Procurador é impedido de acusar Netflix de pedofilia por filme POLÊMICO

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Caso de polícia! O Tribunal de Apelações do 5º Circuito dos Estados Unidos impediu, nesta segunda-feira (18), o procurador do Texas, Lucas Babin, de prosseguir com acusações de pornografia infantil contra a Netflix pela exibição do filme francês Cuties (ou Lindinhas, em português). Segundo o Variety, a decisão foi unânime, por 3-0.

A plataforma levou o caso para a corte argumentando que Babin, que entrou com uma ação contra a Netflix em 2020, estava conduzindo o caso de má-fé e que não tinha esperança de obter uma condenação. Em novembro de 2022, um juiz federal concedeu o pedido de liminar da Netflix, afirmando que “não estava convencido de que ‘Cuties’ contém pornografia infantil”.

As críticas se deram por causa de seu cartaz, que trazia as garotas da trupe em poses sexualizadas, e pela sinopse, que dizia que Amy (Fathia Youssouf) entrava “em contato com sua feminilidade”. O pôster divulgado pelo streaming, no entanto, era totalmente diferente da divulgação original do filme na França. Por isso, a plataforma, depois, se retratou sobre o cartaz, dizendo que “não é ok e não representa o filme premiado em Sundance”.

A diretora do longa Maïmouna Doucouré defendeu sua obra, afirmando que a intenção nunca foi hipersexualizar crianças, mas sim fazer o exato oposto. “As pessoas que começaram esta controvérsia não viram o filme ainda. Espero que estas pessoas possam ver o filme que agora foi lançado. Estou ansiosa para ver suas reações quando eles perceberem que estamos do mesmo lado na luta contra a hipersexualização de crianças”.

Já disponível na plataforma, e com o título Lindinhas em português, o longa francês acompanha a história de uma garota que, buscando se livrar do ambiente conservador de sua casa, se envolve com um grupo de dança.

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