O CEO da Cinemark, Mark Zoradi, previu na quarta-feira que levará quatro meses para as telas de cinema fechadas reabrirem totalmente à medida que a crise do COVID-19 recuar, provavelmente a partir de 1º de julho.
“O retorno à normalidade pode durar vários meses, impulsionado por vagas de cinemas escalonadas devido a limites do governo, horas de operação reduzidas, distanciamento social prolongado e aumento do conforto do consumidor com reuniões públicas”, disse Zoradi em uma chamada pela manhã para atualizar os analistas de Wall Street. Os executivos do Cinemark disseram que a rede levaria junho para trazer de volta os funcionários e começar as exibições de filmes clássicos no final daquele mês para levar os clientes de volta às salas.
E a Cinemark, em julho, espera aumentar lentamente a eventual normalidade com lançamentos como Tenet, de Christopher Nolan, em 17 de julho. “Não temos certeza absoluta, mas estamos planejando de um a três meses para acender o motor novamente“. Zoradi disse.
A Cinemark fechou temporariamente seus cinemas nos EUA e na América Latina em 18 de março.
“Acreditamos que a demanda reprimida por entretenimento fora de casa, juntamente com uma acumulação excessiva de conteúdo cinematográfico, é um bom sinal para exibição”, disse Zoradi, enquanto olhava para os lançamentos de verão como Mulan e Mulher-Maravilha 1984, alimentando o retorno de clientes aos cinemas.
Ele acrescentou que a Cinemark premiaria “segurança” sobre o crescimento, já que a indústria de exposições continuava enfrentando fortes ventos contrários. “O que nos levou a essa força de posição agora é que éramos relativamente conservadores e não buscávamos acordos em múltiplos que estavam além dos níveis que estávamos dispostos a fazer, e essa mesma filosofia vai continuar”, disse Zoradi.
Ainda não há um posicionamento do Governo Brasileiro sobre quando os cinemas poderão voltar a normalidade por aqui.
