Festival do Rio | Edição de 2019 é marcada por diversidade e resistência

Publicidade

O Festival do Rio terminou, mas a edição de 2019 foi marcada por muita luta e diversidade. Para começar, esse ano o Festival aconteceu em Dezembro pela primeira vez na história, isso devido ao corte de verbas que quase impossibilitou que acontecesse, porém, com a ajuda de financiamento coletivo na internet, a meta foi alcançada e o Rio pode receber sua tradicional celebração de cultura e cinema, essencial para fomentar o audiovisual do país.

Foram cerca de 100 filmes estrangeiros exibidos em 11 dias em 15 cinemas da cidade. Com os grandes favoritos do ano e os filmes mais esperados da próxima temporada. Filmes para os cinéfilos e para todos os públicos. E ainda uma enorme janela das produções brasileiras na Première Brasil. Além disso, também foi uma edição marcada pela presença forte de mulheres na direção, produção e demais funções de filmes, em especial, no longa de abertura ‘Adoráveis Mulheres’ e no de encerramento, ‘O Escândalo’. O terror também esteve presente, com o excelente ‘O Farol’, de Robert Eggers, diretor de ‘A Bruxa’ e ‘A Hora da Sua Morte’.

E ainda houveram ótimas palestras e oficinas no RioMarket, área de negócios do Festival, que este ano ocupou o Othon Palace, em Copacabana.

Essa também é nossa segunda cobertura oficial do Festival e mantivemos a intensidade de assistir e trazer para os nossos seguidores as críticas dos filmes que mais se destacaram e que devem chegar ao Brasil em circuito comercial ainda no ano que vem.

Confira nossa lista de filmes assistidos e clique para ler a crítica de cada um deles:

  • Um Lindo Dia na Vizinhança – Direção: Marielle Heller – Leia a nossa crítica!
  • Luta Por Justiça – Direção: Destin Cretton – Leia a nossa crítica!

Confira também a lista dos vencedores das Mostras Competitivas deste ano:

Première Brasil

MELHOR LONGA-METRAGEM DE FICÇÃO –  Fim de Festa, de Hilton Lacerda
MELHOR LONGA-METRAGEM DE DOC –  Ressaca, de Vincent Rimbaux e Patrizia Landi
MELHOR CURTA-METRAGEM – A Mentira, de Klaus Diehl e Rafael Spínola
MELHOR DIREÇÃO DE FICÇÃO –  Maya Da-Rin, por A Febre
MELHOR DIREÇÃO DE DOC – Vincent Rimbaux e Patrizia Landi, por Ressaca
MELHOR ATRIZ – Regina Casé, por Três Verões
MELHOR ATOR –Fabricio Boliveira, por Breve Miragem de Sol
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE – Gabriela Carneiro da Cunha, por Anna
MELHOR ATOR COADJUVANTE – Augusto Madeira, por Acqua Movie
MELHOR FOTOGRAFIA – Miguel Vassy, por Breve Miragem de Sol
MELHOR MONTAGEM –  Renato Vallone, por Breve Miragem de Sol
MELHOR ROTEIRO –  Hilton Lacerda, por Fim de Festa
PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI – para o Som do filme A Febre – Felippe Schultz Mussel e Breno Furtado (Som direto), Felippe Schultz Mussel e Romain Ozanne, (Edição de som) e Emmanuel Croset (Mixagem)

Menção honrosa do Júri

– Favela é Moda, de Emílio Domingos e M8 – Quando a Morte Socorre a Vida, de Jeferson De 

NOVOS RUMOS

MELHOR FILME –  Sete Anos em Maio, de Affonso Uchôa
Menção honrosa (longa)– Marcelo Diorio, ator e co-roteirista de Rosa Azul de Novalis
MELHOR CURTA –  Revoada, de Victor Costa Lopes
Menção honrosa (curta)– Bonde, de Asaph Luccas
PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI –  Chão, Camila Freitas 
 

VOTO POPULAR:
MELHOR LONGA FICÇÃO:M8 – Quando a Morte Socorre a Vida, de Jeferson De
MELHOR LONGA DOCUMENTÁRIO:  Favela é moda, de Emílio Domingos
MELHOR CURTA:  Carne, de Camila Kater

PRÊMIO FELIX

Melhor Longa Ficção:  Retrato de Uma Jovem Em Chamas, de Céline Sciamma
Melhor Longa Doc:  Lemebel, um artista contra a ditadura chilena, de Joanna Reposi Garibaldi
Melhor Longa Brasileiro: Alice Júnior, de Gil Baroni
Prêmio Especial do Júri: Bicha-Bomba, de Renan de Cillo
Menção Honrosa – Camille Cabral, pela atuação em luta dos direitos humanos

MOSTRA GERAÇÃO

Melhor filme Júri Popular –Alice Júnior, de Gil Baroni

Nos vemos em 2020!

Para informações sobre o Festival, acesse o site: www.festivaldorio.com.br

Última Notícia

Mais recentes

Publicidade

Você também pode gostar: