O Sequestro do Voo 601 | Alvaro Aristides Pirateque existe na vida real?

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A narrativa central de ‘O Sequestro do Voo 601’ gira em torno do sequestro titular, colocando os membros da tripulação como protagonistas contra os vilões sequestradores. No entanto, o programa também mantém um enredo secundário sobre as frenéticas operações administrativas que se desenrolam para as negociações de resgate no terreno. Alvaro Aristides Pirateque, gerente da Aerobolivar Airline que busca subir na hierarquia da empresa, comanda esse aspecto do espetáculo enquanto se agarra à oportunidade de deixar sua marca na história da empresa.

Auxiliado em sua busca pelo Supervisor Manchola, Pirateque negocia diretamente com os sequestradores Toro e Borja. Assim, ele enfrenta complicações veementes em suas tentativas de trazer o voo para casa – são e salvo.

Portanto, considerando o papel instrumental que Alvaro Aristides Pirateque desempenha na viagem do voo sem nunca ter sido passageiro dele, seu personagem atrai fácil atenção. Pela mesma razão, os fãs deste programa inspirado em uma história real podem se perguntar sobre a base do gerente da empresa aérea na vida real.

Alvaro Aristides Pirateque: uma combinação de fato e ficção

Considerando a base da vida real por trás de ‘O Sequestro do Voo 601′, Álvaro Aristides Pirateque pode ser interpretado como uma contraparte na tela para uma série de indivíduos com certos elementos ficcionais adicionados ao seu personagem. A série traz inspiração significativa do voo HK-1274 da Aeronáutica de Medellín Columbia, ou SAM, Airlines da vida real e sua terrível jornada de 30 de maio de 1973 a 1º de junho de 1973. Durante esse período, a aeronave estava sob o controle dos sequestradores Eusebio Borja e Francisco Solano López – com cerca de 84 passageiros e vários tripulantes mantidos como reféns.

Em troca de resgate, a dupla de sequestradores apresentou suas exigências de duzentos mil dólares e a libertação dos presos políticos pelo governo colombiano. Em resposta, os funcionários do governo afirmaram a sua política de não negociação com terroristas e, para começar, negaram a detenção de quaisquer presos políticos. Portanto, a responsabilidade negocial recaiu diretamente sobre o SAM, e Ignacio Mustafá tornou-se o rosto das negociações. Mustafá, advogado, era reconhecido pelas suas duras táticas de negociação e tinha a reputação de ser incrivelmente difícil.

Por exemplo, quando os sequestradores exigiram duzentos mil dólares, Mustafá ofereceu-lhes vinte mil. Embora Alvaro Aristides Pirateque trace uma negociação muito diferente com os sequestradores na série, seu personagem evidentemente ocupa a mesma posição na história ficcional que Mustafá cumpriu na vida real. Alternativamente, o título oficial de Pirateque como gerente da companhia aérea também o vincula ao verdadeiro gerente da SAM envolvido na situação do voo HK-1274.

O gerente da vida real supostamente reuniu a equipe substituta de tripulantes que tiveram permissão para trocar de lugar com a tripulação anterior 32 horas após o início do voo. As comissárias de bordo Edilma Pérez e Maria Eugenia Gallo, ao lado dos pilotos Richard Wilches e Guillermo Luís Lequerica — significativas inspirações para outros protagonistas da série — fizeram parte desta equipe. No entanto, apesar de ocupar papéis semelhantes na narrativa que ecoam indivíduos da vida real e seus deveres, o personagem de Pirateque também oferece muita liberdade criativa.

No programa, um grande aspecto do enredo de Pirateque – ou seja, a subtrama da rápida viagem do gerente a Aruba, onde enfrentou os sequestradores, entregando vinte mil dólares em dinheiro – é um relato ficcional. A evidente desconexão entre o personagem e os eventos reais abre novos caminhos para a ficcionalização, tornando Pirateque um personagem inspirado na vida real, com considerável licença artística envolvida.

Alvaro Aristides Pirateque: as consequências do sequestro

Na maior parte, Ignacio Mustafá levou uma vida privada como advogado, sendo o voo HK-1274 um dos únicos casos em que o nome do homem ganhou destaque internacional. Da mesma forma, o próprio gestor da SAM envolvido também se manteve discreto, evitando que muitas informações sobre ele viessem à tona aos olhos do público. No entanto, o programa ‘O Sequestro do Voo 601’ oferece uma espiada nas consequências que se seguiram para o Alvaro Aristides Pirateque na vida real.

Segundo relato do programa, Pirateque foi condenado à prisão pela forma como lidou com a situação do sequestro, contrariando a vontade do governo. Mesmo assim, nem tudo foi sombrio para o homem, pois ele conseguiu se casar com Manchola, sua companheira, enquanto cumpria pena. Posteriormente, o casal mudou-se para Guaduas, permanecendo na Colômbia. Além disso, nenhuma outra atualização está disponível sobre as inspirações da vida real por trás do Pirateque.

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