Crítica | Cidade Perdida ri dos clichês de forma despretensiosa

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Qual o resultado da inusitada mistura entre uma vencedora do Oscar e um bombado da Jump Street? A resposta está em Cidade Perdida, a mais nova comédia dos irmãos Aaron e Adam Nee (Band of Robbers, 2015), estrelada por Sandra Bullock (Miss Simpatia, 2000) e Channing Tatum (Anjos da Lei, 2012). 

Na trama, somos apresentados à Loretta Sage (Bullock), uma famosa e desmotivada autora de best-sellers que está lidando com a morte recente de seu marido. No entanto, após ser abordada por um excêntrico magnata vivido por Daniel Radcliffe (Harry Potter), a vida de Loretta vira de cabeça para baixo. Ao lado de seu modelo de capas, Alan (Tatum), a escritora passa a viver uma aventura digna de seus próprios romances. 

Como já é de conhecimento geral, Sandra Bullock e Channing Tatum costumam se dar muito bem com comédias. Portanto, acaba não sendo surpresa que a junção dos astros renda cenas realmente cômicas. É uma pena, porém, que o dinamismo da dupla seja limitado por um roteiro piegas e que acabe caindo em suas próprias “armadilhas”.

Afinal, Cidade Perdida se inicia como uma sátira interessante a filmes de exploração tradicionais, como a série Indiana Jones, a Lenda do Tesouro Perdido, entre outros. O desenrolar dos eventos são bem empolgantes (com destaque para a sequência protagonizada por Brad Pitt), e o longa sabe rir de si mesmo. Todos esses fatores levaram a crer que os irmãos Nee acertariam em cheio com a nova proposta. Infelizmente, a ideia cai por terra. 

A partir do segundo ato, Cidade Perdida deixa de rir dos clichês do gênero e passa a abraçá-los. No fim, eles se tornam importantes elementos do enredo, tornando-o comum e até desinteressante em certo ponto. Dessa forma, todo o potencial do filme acaba sendo desperdiçado, assim como dos talentos que fizeram parte do projeto. 

Divertido, mas longe de ser inovador ou memorável, pode-se dizer que Cidade Perdida é aquele filme “Sessão da Tarde” que deve ser visto despretensiosamente durante uma reunião com os amigos ou até mesmo no avião. Com ideias mal executadas, o roteiro acaba sendo sustentado por boas atuações e carisma dos seus protagonistas. 

Nota: 6/10

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