Procurando Dory! Do que eu estava falando mesmo?

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Após mais de uma década de espera, finalmente os fãs da consagrada produção da Disney “Procurando Nemo” puderam contemplar a tão aguardada continuação da saga e nada mais justo que essa sequencia seja com uma das personagens favoritas do público: a Dory. Procurando Dory começou com excelentes 1,4 milhão de espectadores, praticamente a mesma quantidade de todos os outros filmes que foram lançados junto a ele reunidos, de acordo com os números provisórios do Filme B.

A história da animação se passa cerca de um ano após Dory ajudar Marlin a reencontrar seu filho Nemo. Acontece que a peixinha tem um insight e lembra-se de sua família. Com a saudade batendo no peito, Dory inicia uma jornada em busca de reencontrar seus parentes. Através de flashbacks, o filme vai compondo a história de como a personagem se separou da família, além de dar pistas para ajudar na aventura.

Mais que uma animação fofinha, Procurando Dory aborda com muita sutileza um tema bem sério: a deficiência intelectual. “Oi, eu sou a Dory e sofro de perda de memória recente”, frase ensinada pelos seus pais, que com muita paciência e dedicação ajudaram para que a filha desenvolvesse a ciência de suas limitações. Porém, a deficiência não impede em nada que Dory seja forte e determinada na busca por seus objetivos.

O filme aborda também outros tipos de transtornos – como o polvo Hank que, após ser mutilado, desenvolve uma espécie de estresse pós-traumático. Há também o beluga Bailey com sérios problemas de autoestima e a tubarão Destiny com seus problemas de visão.

Alguns aspectos de Procurando Nemo são revividos na sequência e criam sentido na trama como, por exemplo, quando o filme aborda a maneira como Dory desenvolveu o famoso “baleiês”, língua própria das baleias, e de onde surgiu a música “Continue a nadar, continue a nadar”.

O filme reforça ainda alguns personagens já conhecidos, como Marlin, Nemo, Tio Raia e a tartaruga Crush. Novos personagens também são apresentados, merecendo destaque para as aparições do polvo Hank, dublado no Brasil por Antônio Tabet (Porta dos Fundos), e de Geraldo, o leão-marinho que tudo que quer é subir na pedra disputada pelos leões-marinhos.

A versão dublada da produção traz algumas surpresas, como Marília Gabriela representando ela mesma, além do uso de expressões e memes como “miga sua loca”.

Conclusão: os 13 anos de espera valem a sequencia. O roteiro do filme é bem direcionado, a história é envolvente e alterna muito bem entre os momentos de gargalhadas e de fofuras. A mensagem final de que amizade transpõe as barreiras e que o amor vence qualquer dificuldade é bem nítida e bela, fazendo com certeza com que os fãs se lembrem da pergunta de Marlin nos momentos de desafios: “O que a Dory faria?”.

 

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