Crítica | ‘Um Lugar Silencioso: Dia Um’ é o melhor da franquia até agora

O terror da falta de barulho criado em Um Lugar Silencioso tomou o gênero nos últimos anos. Fugindo dos estereótipos de filmes de suspense e de invasão alienígena, esse mundo fictício ganhou popularidade a ponto de chegar a sua terceira parte nos cinemas. Em Um Lugar Silencioso: Dia Um, o filme nos leva para uma caminho diferente do vivido pela família Abbott. Aqui não veremos quem descobre a fraqueza dos invasores, mas sim os que tiveram o azar de estar lá quando os alienígenas chegaram e que provavelmente não viverão para ver o dia em que irão embora.

Os acertos e erros de Um Lugar Silencioso: Dia Um

Quando Nova York se vê sitiada por uma invasão alienígena, Samira se vê diante do fim de tudo que ela conhecia. Ela então decide ir atrás de suas memórias de infância. O que ela não esperava era encontrar Eric, um jovem que acaba se tornando um companheiro de viagem, mesmo que a contragosto da própria Samira.

Apesar de uma premissa interessante, o mundo de Um Lugar Silencioso é do tipo que pode facilmente cair na repetição e parecer como algo de uma nota só. Nesse sentido, a mudança de foco nos protagonistas foi um grande acerto de Um Lugar Silencioso: Dia Um. Ao colocar pessoas que não possuem um arco de jornada do herói, o longa coloca o espectador em dúvida durante toda a história se eles vão sobreviver e qual vai ser a dinâmica pela qual nós vamos nos interessar para ver esse arco dramático.

Isso só poderia ser bem executado por um elenco que sustentasse essa escolha narrativa. Nesse sentido, Lupita Nyong’o entrega tudo e um pouco mais no papel da desiludida Samira. Na companhia do gato Frodo e do inseguro Eric, interpretado por Joseph Quinn. O coadjuvante Eric não chega a roubar a cena, mas isso não é um ponto negativo. O personagem de Quinn serve exatamente como um ajudante para a trama de Samira, ao mesmo tempo que ele cresce como ser humano ao lado do mundo devastado pela invasão.

Veredito

Um Lugar Silencioso: Dia Um nos entrega uma história de pessoas que não são importantes para o desenrolar do ataque alienígena e que decidem o que vão fazer das suas vidas diante de um cenário de onde não tem escapatória e talvez por isso, a história seja a mais humana da trilogia até aqui.

Se você gostou dos filmes anteriores, este parece ser o melhor deles até aqui.

Nota: 8/10

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