Crítica | Baghead: A Bruxa dos Mortos – Um terror para se evitar

Nos últimos 10 anos o gênero de terror vem vivendo uma espécie de renascença. Após o sucesso do estilo slasher que predominou da década de 1970 até meados dos anos 90, e dos filmes ao estilo Pânico e Eu Sei o Que Vocês Fizeram no Verão passado nos anos 2000, o estilo parece ter criado uma nova identidade buscando novos tipos de monstros e assombrações com um background sempre mais elaborado que o anterior.

Baghead: A Bruxa dos Mortos, da Imagem Filmes, navega pelos mesmos mares que Invocação do Mal, Annabelle e A Freira, mas, ao tentar copiar o que é feito hoje em dia ao mesmo tempo que procura uma identidade própria, falha miseravelmente em tudo que tenta.

A trama de Baghead: A Bruxa dos Mortos

Quando a jovem Iris recebe a notícia de que seu pai morreu, ela recebe de herança uma propriedade de 400 anos no coração da Inglaterra. O que ela não sabia é que junto de sua herança, uma inquilina maldita viria junto. Agora, ela tenta lidar com o espírito que vive no lugar ao mesmo tempo em que tenta organizar sua vida.

O maior problema de Baghead: A Bruxa dos Mortos não é ser um filme ruim. Produções de terror de qualidade duvidosa muitas vezes nos divertem, mas esse não é o caso. Baghead é um filme desinteressante e isso não tem conserto. Nada do que é apresentado em tela dá vontade de saber mais.

A trama da protagonista é rasa, apressada e sem desenvolvimento. Não há um momento em que o espectador se importe com aquela que deveria ser a condutora da trama. A subtrama do visitante misterioso que busca ver a Bruxa dos Mortos parece até promissora, mas cai por terra com diálogos bobos e a total falta de desenvolvimento mais uma vez.

Até mesmo a tentativa de um drama familiar entre Iris e o falecido pai, que justifica sua ausência na vida da garota pela maldição que a Bruxa traz, é completamente irrelevante e, mais uma vez, mal desenvolvida.

Se tem uma coisa que poderia se salvar é o visual de Baghead, uma entidade que cobre seu rosto apenas para mostrar a face do morto requerido por quem busca seus serviços. Mas nem isso o filme consegue fazer, dando um visual genérico para a Bruxa e tornando idiota a ideia de que ela cobre seu rosto antes de personificar algum falecido. Quando o longa decide explicar as origens da assombração, se utilizando dos mesmos clichês de todo filme do gênero na última década, mais uma vez o filme é completamente genérico.

Veredito

Não existe o que se elogiar em Baghead: A Bruxa dos Mortos. Nem mesmo se alguém entregasse a trama para qualquer IA escrever um roteiro, sairia algo tão mal feito. Evite o quanto você puder.

Nota: 1/10

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