Novo normal? A controversa medida da Netflix para evitar o compartilhamento de senhas parece estar surtindo efeito nos Estados Unidos. De acordo com pesquisa feita pelo instituto Antenna, a gigante do streaming registrou um significativo aumento de assinaturas desde que começou a implementá-la. A informação é da Variety.
Assim como no Brasil, no dia 23 de maio a Netflix comunicou oficialmente aos clientes norte-americanos que passaria a cobrar pelo uso da plataforma fora da residência principal do usuário. Logo em seguida, entre os dias 25 e 28 de maio, foram registradas, em média, 73 mil novas assinaturas por dia, de acordo com os dados da Antenna.
Isso representa um aumento de 102% em relação à média de novas assinaturas nos 60 dias anteriores. O número de novas assinaturas também superou os picos registrados pela Netflix em março e abril de 2020, no início da pandemia de Covid-19 e das medidas de isolamento social.
Ainda segundo a pesquisa, o número de cancelamentos também aumentou entre os dias 25 e 28 de maio, porém foi menor do que o número de novas assinaturas, mantendo o saldo positivo.
Entenda o caso
A Netflix começará a notificar os usuários brasileiros que compartilham seus dados de acesso da plataforma com outras pessoas. O informe faz parte da primeira fase do bloqueio de compartilhamento de senhas, anunciado no final de 2022, e que já está em vigor em outros países.
“Todas as pessoas que moram nesta mesma residência podem usar a Netflix onde quiserem, seja em casa, na rua, ou enquanto viajam. Além disso, podem aproveitar as vantagens dos novos recursos como ‘Transferir um Perfil’ e ‘Gerenciar Acesso e Aparelhos“, explicou a plataforma em um comunicado. A empresa também ressaltou que usuários têm a possibilidade de adicionar um assinante extra pelo valor adicional de R$ 12,90.
A princípio, os donos da conta não serão cobrados caso haja tentativas de acesso externas. Em janeiro, porém, a empresa havia explicado que dará aos membros a opção de pagar a mais para compartilhar o acesso com pessoas com quem não moram. “À medida que lançarmos o compartilhamento pago, os membros em muitos países também terão a opção de pagar mais se quiserem compartilhar a Netflix com pessoas com quem não moram“, notou a empresa no comunicado.
Segundo o que foi anunciado anteriormente, para fazer a checagem de compartilhamento de contas, o streaming usará informações como o endereço IP, ID de aparelhos e atividade da conta para determinar qual a principal localização do usuário. Conectar ao Wi-Fi principal a cada 31 dias nos dispositivos irá marcá-los como “dispositivos confiáveis”, que a Netflix manterá desbloqueados. Caso um dispositivo tenha sido bloqueado incorretamente, será necessário contatar a Netflix para desbloqueá-lo.
Em caso de viagens, os usuários poderão requisitar um código temporário ao fazer o login. Isso dará a eles acesso a sua conta, nesse novo local, por sete dias consecutivos. A quantidade de aparelhos que podem ser conectados a uma mesma conta varia conforme o plano do usuário.
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