Quem pegou o livro? Entenda o final de Rua do Medo: 1666 – Parte 3

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E finalmente estreou na Netflix o tão aguardado desfecho da trilogia de terror Rua do Medo com um capítulo que viaja no tempo para 1666, para contar o que, de fato, aconteceu com a bruxa Sarah Fier e como a maldição começou. Mas será que você entendeu tudo sobre o final? E o mais importante: qual o significado da cena pós-créditos?

Neste artigo vamos explicar tudo em detalhes, vem ver!

Especial Rua do Medo (Trilogia)

[CUIDADO COM SPOILERS]

A adaptação da Netflix da série de livros de R.L. Stine tem sido uma trilogia divertida de homenagem ao terror evidente filtrada por um modelo “Scooby-Doo” de reviravoltas. Agora que acabou – ou será que apenas começou? – A última Parte, depois de uma tentativa fracassada da heroína da série Deena (Kiana Madeira) no final do segundo filme de reunir o corpo com a mão da suposta bruxa Sarah Fier, nos leva de volta ao ano de 1666, aos primeiros dias da maldição Shadyside.

Sarah não é a vilã

Não surpreendendo ninguém, Sarah Fier nunca foi realmente uma bruxa. Em vez disso, ela foi vítima de fanatismo puritano e preconceito após um caso de amor secreto com Hannah Miller (Olivia Scott Welch) que lhe rendeu a ira de Solomon Goode (Ashley Zukerman), um sobrenome com o qual nós já estamos familiarizados, já que ele continua surgindo no futuro. Agora, sabemos por quê. Solomon, um pretendente em potencial de Sarah que não aceita bem a rejeição, tinha feito um acordo com o Diabo – uma alma, esculpida na pedra e oferecida para possessão demoníaca, em troca da eterna fortuna e prosperidade para a família Goode. Todos os assassinos em série – começando com um pastor que cegou e matou 12 crianças e terminando com Ryan Torres em um shopping dos anos 90 – foram ofertas do mais recente descendente da família Goode, pessoas normais e inocentes que se tornaram sedentas por sangue para que o Diabo possa beber a carnificina que eles deixar para trás.

Sarah era um bode expiatório, essencialmente, alguém em quem apontar a escuridão da cidade. Desde então, os Goodes e Sunnyvale têm desfrutado da prosperidade dos sacrifícios. Depois que Deena descobre tudo isso na primeira metade do filme e, posteriormente, retorna aos anos 90, ela é capaz de traçar um plano. O xerife Goode é o último Grande Mau, e sua última oferenda é a namorada de Deena, Sam. É uma escolha apropriada, já que ele precisa matar Deena para garantir que o segredo do que aconteceu com Sarah Fier – e o que a família Goode tem feito – permaneça enterrado. Todos os assassinos em série estão atrás do sangue de Deena, o que Deena, Josh, Ziggy e Martin veem como uma oportunidade de revidar.

A batalha final no shopping

O esquema funciona assim. Todo mundo foge para o shopping Shadyside, que é construído no topo do Camp Nightwing, que foi construído no topo da toca subterrânea sacrificial da família Goode, e então usa uma mistura de tinta e sangue de Deena para criar trilhas atraentes ao redor do shopping e em várias lojas de departamento, onde eles pode prender os serial killers e deixar o próprio Goode vulnerável. Não é tão fácil assim, obviamente, mas isso faz parte da diversão. Eventualmente, Deena consegue seguir Goode para o “coração pulsante” que existe baixo do shopping. Ela o esfaqueia e permiti que o espírito de Sarah Fier possa fazer o restante e completar sua vingança por sua morte no passado, quebrando assim a maldição que, na realidade, era fruto do pacto de Goode e não da tal “bruxa” como todos falavam.

A jornada para chegar aqui, porém, é cheia de apuros para os jovens, e um, em particular, se destaca como interessante, já que Deena é capaz corromper – ainda que por pouco tempo – o domínio  do Satanás sobre Sam por meio do puro poder do amor verdadeiro. Provavelmente não é coincidência que Kiana Madeira e Olivia Scott Welch também interpretaram Sarah Fier e Hannah neste filme; sua história de amor se espalhou através dos tempos. Mesmo no que é obviamente uma história sobre conflito de classes, a força unificadora do amor supera tudo.

Quem pegou o livro?

Mas isso não é exatamente o fim de Rua do Medo. Com Goode morto, Deena e Sam estão bem e felizes, e a maldição cessada, parece um final feliz… pelo menos até vermos um par de mãos pegar o livro de feitiços de Solomon Goode das catacumbas. Mas quem será que fez isso afinal?

Esse fato abre, claro, possibilidade para sequências – o que deve acontecer por conta do sucesso da trilogia – mas também mostra que talvez ainda possa existir alguém que queira manter Sunnyvale prosperando, quem sabe, o irmão de Goode – prefeito de Sunnyvale? O personagem é citado algumas vezes e no fim diz que não possui ligação com as tretas do xerife após sua morte. Será? Ele definitivamente sabia do que Goode estava fazendo e a casa rica e prospera no desfecho pode ser, na realidade, a sua própria casa e não a do xerife. Há um quadro com a linhagem da família Goode que mostra que ainda pode existir membros dessa família dispostos a manter o pacto com o Diabo.

Ou talvez seja a enfermeira Mary – ainda viva em 1994 e que nunca teve sua real vingança pelo que fizeram com sua filha, a fantasma Ruby Lane. Talvez Ziggy também possa ter pegado o livro para deixa-lo a salvo em algum lugar seguro.

Bem, quem o pegou não fica claro e só podemos ter teorias. Apesar de parecer uma mão masculina, essa pequena cena talvez sirva apenas para bater o martelo de que a trilogia vai ganhar mais filmes. Só nos resta esperar por isso!

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