O prefeito Firmino Filho (PSDB) de Teresina, Piauí, assinou a liberação de de estabelecimentos de eventos tais como casas de espetáculos, teatros e cinemas. Porém, assim como aconteceu no Rio de Janeiro, as redes de cinemas se negaram a reabrir devido às exigências impostas pela prefeitura. (via G1)
Os estabelecimentos só poderão funcionar com 40% da capacidade. Só será permitida a entrada de pessoas com máscaras. É recomendada a compra de ingressos pela internet e o pagamento por métodos eletrônicos. Além disso, Não será permitido o consumo de alimentos no interior de cinemas e teatros.
Em comunicado, a rede Cinépolis informou que não reabrirá as salas na capital Piauiense.
A Cinépolis, maior operadora de cinemas da América Latina e segunda maior do mundo em ingressos vendidos, comunica que suas salas em Teresina, Piauí, continuam fechadas devido aos protocolos restritivos que a prefeitura local impôs para a reabertura dos cinemas. A Companhia ressalta ainda que, além da proibição da abertura da bomboniere, a Prefeitura tenta aplicar um distanciamento social que inviabiliza a operação dos cinemas e foge de critérios nacionais já estabelecidos em outras cidades e Estados.
“Infelizmente, não conseguimos reabrir nosso cinema em Teresina sem o funcionamento da bomboniere, porque o negócio torna-se completamente inviável. A Cinépolis considera essas restrições incoerentes frente a outras cidades do país, onde os cinemas estão funcionando, e até exageradas se considerarmos os protocolos seguidos por bares e restaurantes, por exemplo”, afirma Luiz Gonzaga de Luca, presidente da Cinépolis Brasil.
Segundo dados da Abraplex, devido à pandemia, o setor de exibição tem dívidas acumuladas de cerca de R$ 400 milhões, o que representa mais de 20% do total do faturamento com bilheterias. Além disso, o setor mantém 40 mil empregos diretos.
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