Sem Descanso, documentário sobre violência policial, ganha trailer

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Sem Descanso (Restless), do diretor Bernard Attal, divulgou seu trailer oficial. O filme relata uma história real, que expõe a atual violência policial, e mostra através de fatos a urgência deste tema ser debatido pela sociedade brasileira.

A nova versão do trailer apresenta imagens e relatos que mostram o paralelo entre a situação da violência policial no Brasil e o movimento Black Lives Matter nos EUA.

Confira:

O documentário já participou em 14 festivais em todo mundo, inclusive na Competição Principal da Première Brasil do Festival do Rio 2019, e venceu quatro prêmios: Melhor documentário no Black Montreal International Film Festival; Melhor documentário no Fenavid Santa Cruz da Bolívia; Melhor longa no Araial Cinefest; Menção de excelência no Impact Doc Awards; Prêmio Vertentes de Cinema de Melhor Documentário do Festival do Rio 2019. O lançamento está previsto para o segundo semestre.

O documentário mostra como Geovane, um jovem morador da Suburbana de Salvador, Brasil, foi levado, em 2014, por uma viatura da Policia Militar em pleno dia. Depois de uma investigação conduzida pelo próprio pai e pelo jornal local, o corpo foi encontrado esquartejado e sete policias foram indiciados. A polícia brasileira é uma das mais violentas no mundo. As vítimas são principalmente os jovens negros da periferia das cidades.

Os casos são raramente elucidados e as famílias ficam na ignorância do destino dos seus filhos. Mas o pai de Geovane se recusou a descansar até descobrir o paradeiro do seu filho. A narrativa, de caráter investigativo, costura a trama e a procura das raízes históricas e sociológicas da violência policial. O documentário foi produzido pela Santa Luzia Filmes e tem distribuição da Livres Filmes.

Nas palavras do diretor Bernard Attal, “a violência policial no Brasil alcançou tal nível que se pode falar hoje de um verdadeiro genocídio contra a juventude negra das periferias das cidades. A culpa é da sociedade toda, não somente da polícia, mas também dos governantes, do judiciário e da população em geral que tolera tal violência”.

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