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“Ainda Estou Aqui” recebe o Prêmio Lihuén de Melhor Filme Ibero-americano 

Uma semana depois de receber o “Grand Prix FIPRESCI” 2025, concedido pela Federação Internacional de Imprensa Cinematográfica (FIPRESCI), pelo como Melhor Filme do Ano pela crítica internacional, “Ainda Estou Aqui” acaba de receber sua 66ª premiação: o Prêmio Lihuén de Melhor Filme Ibero-americano, concedido pela primeira vez pela Academia de Artes Cinematográficas do Chile.

Walter Salles comentou a honraria, “o prêmio de Melhor Filme Ibero-Americano da Academia de Cinema do Chile é uma alegria para toda a família de “Ainda Estou Aqui”, pela admiração que temos pelo cinema chileno e por como ele tratou dos temas da memória e da resistência. Filmes como “Nostalgia da Luz” do mestre Patrizio Guzmán, “Machuca” de Andrés Wood, “Post Mortem” e “No” de Pablo Larraín foram importantes para nos ajudar a pensar essas questões.

O Chile viveu uma das ditaduras mais sangrentas dos anos 70 e 80, e soube processar mais de 1500 militares que haviam cometido torturas e assassinatos. A justiça chilena também soube determinar que a lei da Anistia não valia para crimes de lesa-humanidade, e isso foi exemplar. Finalmente, centros como o Museu da Memória e dos Direitos Humanos revelam a importância simbólica da luta contra o esquecimento. Por isso tudo, este é um prêmio muito especial para o filme.”

Maria Carlota Bruno, produtora do filme, participou da cerimônia e recebeu o prêmio em nome de toda a equipe no Centro Cultural Gabriela Mistral, em Santiago. Em seu agradecimento, declarou: “Este reconhecimento é ainda mais especial por se tratar da primeira edição de um prêmio que celebra o cinema falado em português e em espanhol, línguas que compartilham uma história de resistência e criatividade,” Descobri que Lihuén significa “luz” em língua mapuche. Que bonito que ‘Ainda Estou Aqui’ receba um prêmio com esse nome, pois o filme busca iluminar a história de Eunice Paiva e sua família, e, através dela, a de tantas famílias que sofreram na ditadura. Que essa luz nos acompanhe sempre para seguir contando e compartilhando nossas histórias“, concluiu.

Um ano após sua estreia no Festival de Veneza, “Ainda Estou Aqui” já foi visto por mais de 8,5 milhões de espectadores pelo mundo, passou por mais de 50 festivais nacionais e  internacionais e acumula impressionantes 66 prêmios, incluindo o Oscar de Melhor Filme Internacional, o Globo de Ouro de Melhor Atriz em Filme de Drama (Fernanda Torres); seis prêmios do júri popular nos festivais de Rotterdam; Vancouver; Mill Valley e Philadelphia Film Festival, nos Estados Unidos;  Pessac, na França e na Mostra Internacional de Cinema de S. Paulo e 13 prêmios Grande Otelo, concedidos pela Academia Brasileira de Cinema. 

Sobre Ainda Estou Aqui

Rio de Janeiro, início dos anos 70. O país enfrenta o endurecimento da ditadura militar. Estamos no centro de uma família, os Paiva: Rubens, Eunice e seus cinco filhos. Vivem na frente da praia, numa casa de portas abertas para os amigos. Um dia, Rubens Paiva é levado por militares à paisana e desaparece. Eunice - cuja busca pela verdade sobre o destino de seu marido se estenderia por décadas - é obrigada a se reinventar e traçar um novo futuro para si e seus filhos. Baseada no livro biográfico de Marcelo Rubens Paiva, a história emocionante dessa família ajudou a redefinir a história do país. 

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“Sexa”, novo filme dirigido e protagonizado por Gloria Pires, ganha data de estreia nos cinemas

Sexa“, que marca a estreia de Gloria Pires na direção de um longa-metragem, acaba de ganhar cartaz oficial e confirmar a data de estreia: 11 de dezembro nos cinemas.

O filme foi selecionado para a Première Brasil Hors Concours do 27º Festival do Rio, que acontece de 2 a 12 de outubro no Rio de Janeiro. A produção, que também é protagonizada por Gloria, fala sobre os desafios e descobertas de uma mulher que completa 60 anos. 

Confira o cartaz abaixo:

Índice

Sobre Sexa

Em “Sexa“, Gloria interpreta Bárbara, uma mulher cheia de energia e que acaba de fazer 60 anos, mas que tem receio de envelhecer. Ela passa seus dias entre o trabalho como revisora de textos e as conversas divertidas com sua melhor amiga e vizinha Cristina (Isabel Fillardis). As duas compartilham confidências e piadas sobre a vida, sobre envelhecimento e relações amorosas. 

Desiludida depois de diversos relacionamentos que não deram certo, Bárbara decide abrir mão da ideia de encontrar um novo amor. Mas essa convicção muda quando ela conhece Davi (Thiago Martins), um viúvo sensível e 25 anos mais novo que ela. O encontro gera uma conexão profunda e inesperada entre os dois que desafia as expectativas de Bárbara. Ela passa a reavaliar seus medos, desejos e a enxergar a possibilidade de se reinventar e de se apaixonar novamente.  

O elenco do longa-metragem também conta com Danilo Mesquita, que vive o filho de Bárbara, além das participações especiais de Eri Johnson, que interpreta o pai de Davi, Rosamaria Murtinho, Dan Ferreira e Déa Lúcia. O filme é uma produção da Giros Filmes e Audaz, com coprodução da Paramount Pictures Brasil. A distribuição é da Elo Studios.  

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19ª CineBH | Fim de semana traz vampiro, assalto à banco e conexões internacionais

A 19ª edição da Mostra CineBH chega ao seu primeiro fim de semana com uma programação intensa e variada. Entre documentários, ficções, animações e obras híbridas, o público poderá escolher entre 101 produções — 48 longas, 1 média e 52 curtas — exibidas em 71 sessões espalhadas por diferentes espaços da capital mineira.

De sexta a domingo, os destaques vão desde títulos inéditos no Brasil até filmes que já circulam em festivais internacionais, refletindo a pluralidade e a força do audiovisual contemporâneo.


Sexta-feira: Rita Lee, conspirações e suspense

Abrindo a programação do dia, o documentário Ritas, dirigido por Oswaldo Santana em codireção com Karen Harley, será exibido às 16h, no Centro Cultural Minas Tênis – Sala de Cinema 2. A obra traça um retrato profundo da vida e da carreira de Rita Lee, a eterna rainha do rock brasileiro, a partir de entrevistas e depoimentos inéditos.

A sexta ainda traz:

  • Verde-Oliva (UNA Cine Belas Artes – Sala 2, 18h30), ficção de Wellington Sari sobre um videomaker enredado em uma conspiração;
  • A Natureza das Coisas Invisíveis (Cine Santa Tereza, 20h), ficção de Rafaela Camelo que acompanha duas meninas em busca de refúgio em Goiás;
  • Nimuendajú (UNA Cine Belas Artes – Sala 1, 20h, e Palácio das Artes – Sala Juvenal Dias, sábado, 16h45), animação de Tania Anaya que resgata a trajetória do cientista social Curt Unckel junto aos povos indígenas;
  • Enterre Seus Mortos (UNA Cine Belas Artes – Sala 2, 20h30), suspense de Marco Dutra;
  • Chicharras (Palácio das Artes – Cine Humberto Mauro, 21h), produção mexicana de Luna Marán sobre uma comunidade em disputa diante da chegada de um projeto rodoviário.

Sábado: escravidão, fé e despedida de Bituca

No sábado, dia 27, o destaque é o documentário Aqui Não Entra Luz (Palácio das Artes – Cine Humberto Mauro, 16h30), de Karol Maia, que revisita a herança da escravidão presente na arquitetura brasileira.

A programação também inclui:

  • A Voz de Deus (UNA Cine Belas Artes – Sala 2, 18h30), de Miguel Antunes Ramos, sobre a rotina de jovens pregadores;
  • Enquanto o Céu Não Me Espera (Centro Cultural Minas Tênis – Sala de Cinema 2, 20h), ficção de Christiane Garcia sobre um agricultor amazônico;
  • Morte e Vida Madalena (UNA Cine Belas Artes – Sala 2, 20h30), de Guto Parente, que mistura maternidade, luto e os bastidores da produção cinematográfica;
  • Milton Bituca Nascimento (Cine Petrobras na Praça, 20h), documentário de Flávia Moraes que acompanha a turnê de despedida do cantor e desvenda a profundidade de sua obra.

Domingo: vampiros, afetos e assaltos à brasileira

No domingo, 28, a diversidade de estilos se mantém:

  • Nosferatu (Centro Cultural Minas Tênis – Sala de Cinema 2, 16h), ficção de Cristiano Burlan que revisita a saga do vampiro;
  • Sou Amor (Cine Santa Tereza, 18h), de André Amparo e Cris Azzi, retratando Robson e sua luta contra o preconceito;
  • Estranho Caminho (Centro Cultural Minas Tênis – Sala de Cinema 2, 18h), de Guto Parente, sobre um cineasta que retorna à cidade natal durante uma pandemia;
  • Assalto à Brasileira (UNA Cine Belas Artes – Sala 2, 18h30), comédia de José Eduardo Belmonte sobre um jornalista refém em um assalto a banco que tenta transformar a crise em oportunidade jornalística;
  • Milton Bituca Nascimento volta à tela, desta vez no Centro Cultural Minas Tênis – Sala de Cinema 2, às 20h.

Formação audiovisual: novos talentos em cena

Além das exibições, a CineBH também é espaço de aprendizado e troca. Nesta sexta-feira, 26, chega ao fim o Programa de Formação Audiovisual, que ao longo da Mostra reuniu 160 participantes em seis atividades — uma oficina online, duas presenciais e três laboratórios de roteiro.

Entre os destaques da programação estão a oficina online Análise de Estilos Cinematográficos, com Juliano Gomes e Bárbara Bello; as oficinas presenciais Animação em 60 Passos, de Zé Brandão, e Como Escrever Roteiros que Conectam, com Aurélio de Aragão e Felipe Barros; além dos laboratórios Drama como Narrativa (com Di Moretti), DNA do Crime (com Aleksei Abib) e A Cidade como Personagem do seu Filme (com Fabiano Maciel).

O programa fortalece a profissionalização e aposta na formação de novas gerações, alinhando o cinema brasileiro às tendências contemporâneas.


Brasil CineMundi: cinema brasileiro no mercado global

Em paralelo à programação da Mostra, acontece o Brasil CineMundi – International Coproduction Meeting, principal espaço de internacionalização do cinema brasileiro. Em sua 16ª edição, o evento reúne 37 projetos de longas-metragens em diferentes fases de produção, conectando mais de 200 profissionais de 16 países em rodadas de negócios, mentorias e laboratórios.

As propostas se dividem em cinco categorias — Desenvolvimento (Horizonte, DocBrasil Meeting, Foco Minas e Paradiso Multiplica) e Finalização (WIP – Primeiro Corte) —, abrangendo ficção, documentário e animação.

Reconhecido por seu pioneirismo, o Brasil CineMundi já viabilizou dezenas de projetos exibidos em festivais no Brasil e no exterior. Com parcerias estratégicas com instituições e festivais internacionais, a iniciativa fortalece a circulação de novas vozes, a diversidade narrativa e a presença do audiovisual brasileiro no mercado global.

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Crítica | Hamilton – Potencialidade teatral em tela grande

Ter a chance de rever Hamilton no cinema, anos depois de sua estreia no Disney+, reacende imediatamente uma questão antiga: afinal, estamos diante de um filme ou apenas de teatro filmado? A discussão nunca encontrou uma resposta definitiva — talvez nem precise. Para Lin-Manuel Miranda, criador e protagonista do musical sobre Alexander Hamilton, pouco importa a caixa em que a obra é colocada. O essencial é o impacto que suas quase três horas provocam no público, esteja ele na plateia de um teatro, diante da tela grande ou no sofá de casa.

Sob a direção de Thomas Kail, o registro audiovisual funciona como uma celebração da ousadia de Miranda: conceber um espetáculo inteiro cantado, sem diálogos falados. Uma proeza que, guardadas as devidas proporções, lembra a tentativa frustrada de Tom Hooper em Os Miseráveis. No palco, essa intensidade é facilmente absorvida. Mas quando várias câmeras entram em cena, o desafio muda — e Kail resolve isso abraçando a linguagem do cinema.

Sua câmera se dedica a explorar minúcias: gestos, coreografias, expressões do elenco. A montagem confere ritmo à narrativa de 160 minutos, potencializando a dramaticidade das músicas. Teatro também é narrativa, mas aqui a gramática cinematográfica intensifica o alcance do espetáculo, tornando-o algo além de um simples registro.

A ousadia de Hamilton não está apenas em sua forma musical. Escalar atores negros e latinos para interpretar figuras históricas brancas ressignifica a fundação dos Estados Unidos, lembrando que o país deve sua existência ao trabalho de imigrantes. A escolha se soma a uma trilha que foge do padrão dos musicais: o rap e a cultura hip-hop dão energia, atualidade e dimensão política à obra.

Enquanto filme — e vamos chamá-lo assim — Hamilton ganha ainda mais potência. A direção de Kail entende o ritmo das composições de Miranda e sabe exatamente quando e onde mirar sua câmera. O elenco responde com interpretações memoráveis, entre elas a breve, mas impagável, participação de Jonathan Groff, que transforma o Rei George III em uma caricatura cruel e hilariante.

No fim, pouco importa se Hamilton é cinema, teatro filmado ou uma mistura dos dois. O que chega ao público é um espetáculo vibrante, que se reinventa a cada meio e prova que sua força está na capacidade de emocionar, questionar e entreter em qualquer formato.

Nota: 8/10

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Existe um “cinema secreto” dentro do Mercado Livre com filmes de graça e nós vamos te mostrar

A gente sabe como é, cinéfilo. Você ama cinema, mas a fatura dos serviços de streaming no final do mês parece um filme de terror. Cada plataforma tem seus exclusivos, e para acompanhar tudo, o orçamento precisa ser de superprodução. Em meio a essa “guerra”, muitos sonham com uma alternativa. E se a gente te contasse que existe uma nova e surpreendente maneira de assistir filmes online, escondida dentro de um dos aplicativos mais usados do Brasil? Pois é, o Mercado Livre abriu seu próprio “cinema secreto”, e o melhor de tudo: a sessão é por conta da casa.

A novidade se chama Mercado Play, uma plataforma de streaming 100% gratuita que foi integrada discretamente ao ecossistema do Mercado Livre. E não, não estamos falando de filmes antigos de domínio público, mas de um catálogo recheado de clássicos modernos, sucessos de bilheteria e filmes aclamados pela crítica.

O Segredo Revelado: Como Funciona Esse “Cinema”?

A genialidade da proposta está na sua simplicidade. O Mercado Play não é um novo aplicativo que vai ocupar mais espaço no seu celular. Ele é uma nova função dentro do app do Mercado Livre que você já usa para comprar aquela edição de colecionador do seu filme favorito. Se você tem uma conta no Mercado Livre, você já tem acesso a este cinema.

O modelo é sustentado por anúncios, de forma parecida com a TV aberta ou o YouTube. Você assiste a alguns comerciais pontuais e, em troca, tem acesso a todo o acervo sem pagar nenhuma mensalidade. É uma troca transparente que resgata um pouco daquela sensação da antiga “Sessão da Tarde”, mas com a vantagem de você ser o programador, escolhendo o que quer ver e a que horas.

A Curadoria: O Que Está em Cartaz Nesse Cinema Secreto?

A grande surpresa do Mercado Play é a qualidade da sua curadoria inicial. O catálogo já conta com títulos de peso que agradam a todos os tipos de cinéfilos. Selecionamos alguns destaques que provam que este “cinema secreto” vale a pena ser explorado.

Para os Amantes de Roteiros Geniais: “Pulp Fiction” e “O Show de Truman”

Se você é fã de filmes que te fazem pensar, o catálogo já chega com duas obras-primas. “Pulp Fiction – Tempo de Violência”, de Quentin Tarantino, a obra que redefiniu o cinema independente nos anos 90 com sua narrativa não-linear, diálogos afiados e personagens inesquecíveis, está disponível. Outra joia é “O Show de Truman – O Show da Vida”, uma comédia dramática visionária que, em 1998, já discutia a cultura dos reality shows e a linha tênue entre o real e o fabricado.

Para uma Sessão de Cinema Espetacular: “Perdido em Marte” e “As Aventuras de Pi”

Quer usar toda a potência da sua TV? A plataforma oferece espetáculos visuais. “Perdido em Marte”, de Ridley Scott, é uma aventura de ficção científica emocionante e visualmente deslumbrante sobre a luta de um astronauta pela sobrevivência no planeta vermelho. Vencedor de 4 Oscars, “As Aventuras de Pi”, de Ang Lee, é pura magia cinematográfica, uma fábula visualmente arrebatadora que precisa ser vista na maior tela possível.

Para os Corações Nostálgicos: “Forrest Gump” e “Uma Linda Mulher”

Às vezes, tudo o que a gente quer é rever um clássico que nos conforta. O Mercado Play aposta forte na nostalgia com títulos como “Forrest Gump”, a jornada inesquecível de um homem simples através de décadas da história americana, em uma atuação icônica de Tom Hanks. Para uma dose de romance, o conto de fadas moderno “Uma Linda Mulher” também está no catálogo, provando que a química entre Julia Roberts e Richard Gere é atemporal.

Para Quem Gosta de Tensão: “Onde os Fracos Não Têm Vez”

Se você prefere um suspense denso e de alta qualidade, a plataforma oferece o vencedor do Oscar de Melhor Filme “Onde os Fracos Não Têm Vez”. Este faroeste moderno dos irmãos Coen é uma obra-prima da tensão, com um dos vilões mais aterrorizantes e memoráveis da história do cinema, Anton Chigurh.

A Experiência na Sala de Casa

E para a experiência ser completa, o Mercado Play não se limita ao celular. O serviço já conta com aplicativos próprios para as principais marcas de Smart TVs, e também é compatível com o Chromecast. Ou seja, você pode realmente transformar sua sala em um cinema, com a tela grande e o som potente, sem pagar nada por isso.

Em um cenário onde o entretenimento de qualidade parece cada vez mais caro e segmentado, a chegada de uma plataforma gratuita e com um catálogo tão robusto é uma notícia fantástica para todos que amam a sétima arte. Agora que o segredo foi revelado, é só preparar a pipoca e explorar.

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19ª CineBH abre programação na praça com documentário sobre Rita Lee

A partir desta quinta-feira, 25 de setembro, a Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, será palco do início da programação do Cine Petrobras na Praça, evento que leva grandes filmes nacionais e internacionais para o espaço público, promovendo acesso democrático à cultura.

A noite de abertura será marcada pela exibição do documentário Ritas, de Oswaldo Santana e Karen Harley, uma obra que mergulha profundamente na vida e no legado da icônica cantora e compositora Rita Lee. O filme é descrito pelos realizadores como uma “arqueologia pessoal”, reunindo entrevistas que atravessam toda a carreira da artista, além de depoimentos inéditos, revelando novas camadas de sua trajetória como poeta, musa e referência incontornável da música brasileira.

A sessão acontece às 20h, com recursos de acessibilidade em Libras e legendas LSE, reafirmando o compromisso do projeto com a inclusão cultural. Após a exibição, o público poderá participar de um debate especial com o diretor Oswaldo Santana, que compartilhará bastidores e reflexões sobre a criação do filme.

Programação diversificada ao longo do dia

Antes da abertura oficial, a programação de quinta já contará com uma série de sessões em diferentes mostras do festival:

  • Às 15h30, o Palácio das Artes recebe Santa Teresa y otras historias, ensaio cinematográfico do dominicano Nelson Carlo de Los Santos Arias.
  • Na Mostra Conexões, às 18h, o Centro Cultural Minas Tênis exibe o documentário argentino Todo Documento de Civilización, dirigido por Tatiana Mazú González.

Ainda no início da noite, a Mostra Vertentes apresenta duas pré-estreias nacionais:

  • Às 18h30, no UNA Cine Belas Artes, será exibido Um Minuto É Uma Eternidade Para Quem Está Sofrendo, de Fábio Rogério e Wesley Pereira de Castro.
  • Às 19h30, o Cine Santa Tereza traz Meu Pai e Eu, documentário intimista de Thiago Moulin que investiga a memória e as relações dentro de sua própria família.

Encerramento com estreias e produções internacionais

O fim da noite será igualmente intenso, com destaque para produções inéditas e internacionais:

  • A Mostra Conexões exibe, às 20h15, o documentário cubano Crónicas del Absurdo, de Miguel Coyula, no Centro Cultural Minas Tênis.
  • Já a Mostra Vertentes apresenta, às 20h30, a pré-estreia nacional de Apenas Coisas Boas, novo longa de Daniel Nolasco, no UNA Cine Belas Artes.
  • Encerrando a programação do dia, a Mostra Território traz às 21h15, no Palácio das Artes, a estreia de Oasis, documentário inédito dirigido por Tamara Uribe e Felipe Morgad.

Um encontro entre cinema, memória e diversidade

Com essa abertura, o Cine Petrobras na Praça reforça seu papel como espaço de encontro entre diferentes linguagens, culturas e olhares, oferecendo ao público uma jornada que vai da intimidade das narrativas pessoais às grandes questões sociais e políticas.

A programação segue nos próximos dias, sempre com exibições gratuitas e abertas ao público, em diferentes espaços culturais de Belo Horizonte.

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Juliette Binoche e CEO da Academy of Motion Picture Arts and Sciences confirmam presença no Festival do Rio 2025

De 2 a 12 de outubro, o Festival do Rio 2025 transforma a cidade no maior palco do cinema mundial. A curadoria reúne mais de 180 filmes internacionais de 74 países, exibidos nas mostras Panorama Mundial, Expectativa, Itinerários Únicos e Midnight Movies. Já confirmadas anteriormente, as seções Clássicos & Cults e Première Latina também integram a programação. O público brasileiro terá acesso a obras de grandes mestres do cinema, estreias femininas na direção, documentários sobre personalidades históricas e títulos premiados nos principais festivais do mundo.

Protagonismo feminino

A edição de 2025 reforça a presença das mulheres na cena cinematográfica: entre os títulos internacionais, 90 filmes são dirigidos ou co-dirigidos por mulheres. Entre os destaques está Juliette Binoche, vencedora do Oscar por O Paciente Inglês, que vem pela primeira vez ao Festival para apresentar In-I in Motion, sua estreia na direção. A portuguesa Teresa Villaverde traz a estreia mundial de Justa, com Betty Faria no elenco. Também estão na programação A Voz de Hind Rajab, de Kaouther Ben Hania, vencedor do Grande Prêmio do Júri em Veneza; A Cerca, de *Claire Denis; Franz Antes de Kafka, de *Agnieszka Holland; e Hedda, de *Nia DaCosta. Filmes como Sem Dó nem Piedade, de Isa Willinger, e A Fúria, de Gemma Blasco, ampliam o debate sobre sexismo, abuso e relações de poder.

Do circuito internacional ao Rio

Direto de Cannes chegam Valor Sentimental, de Joachim Trier, vencedor do Grande Prêmio do Júri; O Olhar Misterioso do Flamingo, de Diego Céspedes, premiado na mostra Un Certain Regard e escolhido pelo Chile para disputar o Oscar 2026; e O Riso e a Faca, de Pedro Pinho, que rendeu a Cléo Diára o prêmio de Melhor Atriz no mesmo festival. O colombiano Um Poeta, de Simón Mesa Soto, também premiado em Cannes, integra a lista de 16 filmes já selecionados por seus países para a corrida pelo Oscar – número que pode aumentar até outubro.

O Panorama Mundial reúne ainda nomes como Paolo Sorrentino (La Grazia), Kristen Stewart (A Cronologia da Água), Michel Franco (Sonhos), Nadav Lapid (Yes), Lynne Ramsay (Morra, Amor), Werner Herzog (Elefantes Fantasmas) e Edward Berger (Balada de um Jogador), além de títulos assinados por Hong Sang-soo, Julia Ducournau, Kelly Reichardt, Rebecca Zlotowski e László Nemes.

Novos talentos em foco

Em 2025, a mostra Expectativa ganha caráter competitivo com a criação do Prêmio do Público Expectativa, voltado a primeiros e segundos longas. Entre os destaques estão Surda, de Eva Libertad, vencedor do público na Berlinale; A Useful Ghost, de Ratchapoom Boonbunchachoke, vencedor da Semana da Crítica em Cannes; Histeria, de Mehmet Akif Büyükatalay; e Köln 75: Um Concerto Histórico, de Ido Fluk, que virá ao Rio apresentar o filme.

Documentários e memórias

A mostra Itinerários Únicos percorre trajetórias marcantes das artes, política e cultura. Estão na seleção: One to One: John & Yoko, de Kevin Macdonald; Elizabeth Bishop: Do Brasil com Amor; Os Diários de Ozu, de Daniel Raim; George Orwell: 2+2=5, de Raoul Peck (Eu Não Sou Seu Negro); e Aos Pedaços: A Música de Meredith Monk. Outros títulos abordam o pensamento de Krishnamurti e a filosofia do Dalai Lama.

A ousadia dos Midnight Movies

Famosa pela irreverência, a mostra Midnight Movies apresenta obras que transitam entre o terror, o erótico e a experimentação. Entre elas, o suspense Lago dos Ossos, estrelado por Marco Pigossi; a sombria releitura de Cinderela em A Meia-Irmã Feia; a animação queer A Sapatona Galáctica; além de produções de horror vindas da Nigéria e da Escandinávia.

Convidados internacionais

O festival receberá uma constelação de nomes do cinema mundial. Além de Juliette Binoche e Teresa Villaverde, já estão confirmados Nadav Lapid, Pedro Pinho, Jonathan Guilherme, Cléo Diára, Diego Céspedes, Paula Dinamarca, Guillermo Francella, Gastón Duprat, Mariano Cohn, Daniel Hendler, Gemma Blasco, Giulio Bertelli, Chiara Caselli, Corrado Fortuna, Diego Ribon, Dorianna Leondeff, entre outros. Representantes da Academy of Motion Picture Arts and Sciences (AMPAS), incluindo o CEO Bill Kramer, também marcam presença, consolidando o Festival como um importante ponto de encontro internacional.

Ingressos

A venda de pacotes de ingressos começa 25 de setembro, às 14h, pelo Ingresso.com. Já os ingressos avulsos estarão disponíveis a partir de 30 de setembro, às 16h. Mais informações podem ser consultadas no site oficial do Festival do Rio.

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CineBH 2025 abre com pré-estreia de O Agente Secreto e homenagem a Carlos Francisco

Começou, em Belo Horizonte, a 19ª edição da Mostra CineBH. A abertura foi marcada pela aguardada pré-estreia de O Agente Secreto, novo longa de Kleber Mendonça Filho, premiado este ano em Cannes e com estreia nos cinemas prevista apenas para novembro. A sessão de abertura, realizada no Cine Theatro Brasil, lotou a casa e teve clima de celebração.

Um dos momentos mais especiais da noite foi a presença do ator Carlos Francisco, que integra o elenco do filme e foi o grande homenageado desta edição da Mostra.

No dia seguinte, Francisco participou de um debate aberto ao público ao lado do cineasta Gabriel Martins e da antropóloga Júnia Torres. Na conversa, relembrou sua trajetória nas artes cênicas e no audiovisual, refletindo sobre os processos criativos, os desafios da atuação no cinema brasileiro e a importância da representatividade nas telas.

Ele destacou o peso de suas vivências como homem negro e de sua entrada tardia na atuação, trazendo experiências marcantes de filmes como Marte Um, Bacurau e Estranho Caminho. Para o ator, o trabalho vai além da performance: o intérprete também é criador, agente político e voz ativa na construção de narrativas mais diversas e potentes.

Em entrevista ao Pipocas Club, Francisco afirmou:

“É emocionante ver as pessoas saindo de casa para assistir a um filme brasileiro, disputar uma vaga na fila. Espero que façam isso com todos os filmes nacionais. Só assim vamos poder competir de verdade com os blockbusters estrangeiros.”

Já em coletiva de imprensa, o ator ressaltou a importância da escolha de O Agente Secreto para representar o Brasil no Oscar 2026:

“Kleber fez um filme apaixonante e intenso. As coproduções internacionais vão ajudar nesse processo de divulgação em larga escala até chegar ao Oscar.”

A cerimônia de abertura se estendeu pela madrugada, mas terminou em clima de festa e com reações bastante positivas do público.

Além da exibição do longa, o primeiro dia da Mostra contou com seminários internacionais e com as primeiras sessões da Mostra Território, entre elas a exibição de Quemadura China, filme uruguaio dirigido por Verónica Perrotta.

Nos seminários, destaque para a participação de Gisela Câmara, executiva de produção do Amazon MGM Studios Brasil, que discutiu os impactos ambientais da indústria audiovisual e apresentou experiências pioneiras em produções sustentáveis. Desde 2022, o estúdio já implementou práticas ambientalmente responsáveis em 11 projetos, incluindo filmes, séries e conteúdos de não ficção. Essa iniciativa resultou nas primeiras certificações EMA (Environmental Media Association) ouro para produções sustentáveis realizadas no Brasil.

A Mostra CineBH acontece entre 23 e 28 de setembro, com uma programação gratuita e distribuída por diversos espaços da capital mineira.

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‘A Noiva!’, novo terror de Maggie Gyllenhaal, ganha trailer oficial

Warner Bros. Pictures acaba de divulgar o primeiro trailer de A Noiva!, novo longa do estúdio dirigido por Maggie Gyllenhaal. A trama apresenta um thriller gótico, intenso e imaginativo, que promete tirar o fôlego do público. A estreia está marcada para  março de 2026. 

No vídeo, o público conhece mais da história da Noiva (Jessie Buckley), jovem assassinada que ganha vida novamente. Ao lado do solitário Frankenstein (Christian Bale) e da Dra. Euphronious (Annette Bening), ela descobre um mundo repleto de violência, possessão e paixão desenfreada. 

Confira abaixo:

Sobre A Noiva!

A atriz, roteirista e diretora indicada ao Oscar, Maggie Gyllenhaal (A Filha Perdida), apresenta seu mais novo trabalho atrás das câmeras, A Noiva!, uma abordagem ousada e iconoclasta de uma das histórias mais fascinantes da literatura mundial, estrelado por Jessie Buckley, indicada ao Oscar, e pelo vencedor do Oscar, Christian Bale. 

Um solitário Frankenstein (Bale) viaja para a Chicago dos anos 1930 para contactar a cientista pioneira, Dra. Euphronious (Annette Bening, cinco vezes indicada ao Oscar), e lhe pedir que crie uma companheira para ele. Os dois revivem uma jovem assassinada, e a Noiva (Jessie Buckley) nasce. O que se segue está além do que qualquer um deles imaginou: Assassinato! Possessão! Um movimento cultural selvagem e radical! E amantes fora da lei em um romance selvagem e inflamável! 

O filme é estrelado por Jessie Buckley, Christian Bale, Peter Sarsgaard, com a indicada ao Oscar Annette Bening, o indicado ao Oscar Jake Gyllenhaal, e a vencedora do Oscar Penélope Cruz. Maggie Gyllenhaal roteirizou, dirigiu e coproduziu A Noiva!, em parceria com os coprodutores Emma Tillinger Koskoff, indicada ao Oscar, Talia Kleinhendler e Osnat Handelsman Keren. Assinam a produção executiva Carla Raij, David Webb e Courtney Kivowitz.  

A equipe de produção criativa de Maggie Gyllenhaal nos bastidores inclui premiados e prestigiados artistas de cinema como o diretor de fotografia Lawrence Sher; a designer de produção Karen Murphy; o editor Dylan Tichenor; o supervisor musical Randall Poster; a figurinista Sandy Powell; e a compositora Hildur Gudnadóttir. 

A Warner Bros. Pictures apresenta uma produção da First Love Films e In The Current Company, um filme de Maggie Gyllenhaal, A Noiva!, que será distribuído internacionalmente pela Warner Bros. Pictures nos cinemas e salas IMAX a partir de março de 2026. 

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Frank Miller é confirmado na Comic Con Portugal 2026

Portugal prepara-se para receber uma das maiores lendas vivas da banda desenhada mundial. Frank Miller, o visionário por trás de obras revolucionárias como “Sin City“, “300” e “Batman: The Dark Knight Returns“, será um dos convidados da próxima edição da Comic Con Portugal, no Europarque, marcando um momento histórico para a cultura pop nacional.

O Mestre que Redefiniu os Comics Modernos

Frank Miller não é apenas um autor de banda desenhada, é o arquiteto de uma revolução artística que transformou para sempre a narrativa gráfica mundial. Com “Batman: The Dark Knight Returns” (1986), Miller reinventou o Cavaleiro das Trevas, criando uma versão mais sombria e psicologicamente complexa que influenciou décadas de storytelling.

A sua obra-prima “Sin City” estabeleceu uma nova linguagem visual no noir gráfico, posteriormente adaptada ao cinema sob a sua própria direção. Já “300” imortalizou a Batalha das Termópilas numa épica visual que conquistou milhões de fãs globalmente e gerou um blockbuster de Hollywood que arrecadou mais de 450 milhões de dólares mundialmente.

Um Portfólio que Moldou Gerações

Ao longo de mais de quatro décadas de carreira, Frank Miller revolucionou personagens icónicos como Daredevil, Batman e Wolverine, criando narrativas que transcenderam o meio dos comics para se tornarem fenómenos culturais globais. As suas técnicas inovadoras de storytelling, uso magistral do preto e branco, e abordagem cinematográfica influenciaram não apenas outros artistas de banda desenhada, mas também realizadores de cinema como Zack Snyder, Robert Rodriguez e Christopher Nolan.

Uma Oportunidade Única para os Fãs Portugueses

A presença de Frank Miller na Comic Con Portugal 2026 representa uma oportunidade única para milhares de fãs portugueses e ibéricos conhecerem pessoalmente o mestre que definiu o tom dos comics modernos. Durante o evento, Miller participará em painéis exclusivos, Artist Alley, sessões de autógrafos e momentos de interação direta com o público, oferecendo insights sobre o seu processo criativo e a evolução da indústria.

Juntamente com Miller, estará presente Daniel Henriques, arte-finalista português que conquistou reconhecimento internacional através do seu trabalho com algumas das maiores editoras mundiais, como a Marvel, a DC Comics, a Image e a Dark Horse.

Ao longo da sua carreira, Daniel Henriques tem colaborado em títulos de grande impacto, desde Spawn, Venom e The Incredible Hulk até clássicos do universo DC como Batman, Justice League ou Aquaman. O seu traço como arte-finalista distingue-se pela capacidade de dar profundidade, textura e ritmo narrativo às páginas, valorizando o trabalho dos desenhadores com quem colabora.

Reconhecido como um dos nomes portugueses em ascensão no mercado internacional, Daniel Henriques representa o talento nacional que se afirma além-fronteiras e que hoje encontra espaço entre os principais criadores da banda desenhada mundial. A sua presença na Comic Con Portugal 2026 reforça não só o caráter global do evento, mas também o orgulho em dar palco a artistas que levam a criatividade portuguesa ao mais alto nível.

Um Anúncio Histórico na Comic Con To Business

Esta confirmação excecional foi revelada durante a primeira edição da Comic Con To Business, evento revolucionário que reuniu no TagusPark os principais distribuidores de cinema em Portugal, entre eles Cinemundo, Universal Studios, Big Pictures, Sony Pictures, Pris, Lionsgate e Warner Bros. O evento estabeleceu-se como “a ponte essencial entre o mercado e o universo da cultura pop“.

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