O Prime Video anunciou em painel durante a New York Comic Con a data de estreia da segunda temporada da série de sucesso Detetive Alex Cross, estrelada e produzida por Aldis Hodge.
Produzidos pelo Amazon MGM Studios e a Paramount Television Studios, os novos episódios chegarão ao streaming em 11 de fevereiro, com os três primeiros na estreia e os demais semanalmente até 18 de março.
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Sobre Detetive Alex Cross
Detetive Alex Cross é uma série de investigação policial criada pelo showrunner e produtor-executivo Ben Watkins, baseado nos personagens da série de livros best-sellers de James Patterson, Alex Cross. Alex Cross é um detetive e psicólogo forense, capaz de investigar a mente dos assassinos e de suas vítimas, a fim de identificar e capturar os criminosos. Na segunda temporada, Cross persegue um justiceiro que está aterrorizando bilionários corruptos.
O novo ano contará com a adição de Matthew Lillard, Jeanine Mason e Wes Chatham ao elenco, completo por Isaiah Mustafa, Alona Tal, Samantha Walkes, Juanita Jennings, Caleb Elijah, Melody Hurd e Johnny Ray Gill. Watkins e Hodge atuam como showrunners e produtores executivos da série ao lado de Sam Ernst, Jim Dunn, J. David Shanks, Aiyana White, Craig Siebels, Owen Shiflett, James Patterson, Bill Robinson e Patrick Santa. Detetive Alex Cross é produzida pelo Amazon MGM Studios e Paramount Television Studios.
O Amazon Prime custa R$ 19,90 e além do serviço de streaming de vídeo, o assinante tem direito a Frete GRÁTIS em milhões de produtos elegíveis, 2 milhões de músicas no Amazon Music, centenas de eBooks e revistas no Prime Reading.Clique aqui para assinare aproveite os 30 dias grátis.
Atenção, adultos e crianças! A agenda das férias escolares já está oficialmente aberta: O Diário de Pilar na Amazônia estreia nos cinemas em 15 de janeiro de 2026. O primeiro teaser oficial acaba de ser divulgado, revelando as primeiras imagens do filme que acompanha a icônica personagem criada pela autora Flávia Lins e Silva — Pilar (Lina Flor) — e seus amigos em uma aventura repleta de mistérios e magia pela floresta encantada.
Além do lançamento do teaser, O Diário de Pilar na Amazônia terá a honra de abrir a segunda edição da Mostrinha, programa da Mostra Internacional de Cinema em São Paulo dedicado a aproximar crianças e adolescentes do universo cinematográfico. Com uma exibição especial na Sala São Paulo no próximo dia 16 de outubro, a produção brasileira se destaca como um filme de qualidade, divertido e envolvente, especialmente indicado para o público infantil.
Confira o teaser abaixo:
Tudo sobre O Diário de Pilar na Amazônia
UMA DAS MAIORES FRANQUIAS DE LITERATURA INFANTIL DO PAÍS PARA ÀS TELONAS
Autora Flávia Lins e Silva (esquerda) ao lado da atriz Lina Flor (direita). Crédito: Laura Campanella
Com mais de 800 mil exemplares vendidos e adaptações para o teatro e uma série de animação exibida na TV, a franquia “Diário de Pilar” conquistou leitores e educadores em todo o Brasil com as aventuras ao redor do mundo, trazendo conhecimento, aprendizados e imaginação para as crianças.
Agora, a franquia ganha seu primeiro filme live-action, produzido pela Conspiração, com coprodução e distribuição da The Walt Disney Company. A adaptação conta com a própria Flávia Lins e Silva assinando o roteiro e atuando como produtora associada, reforçando sua participação criativa e garantindo que a essência da obra original seja preservada nas telonas.
UMA HISTÓRIA SOBRE AMIZADE E CONSCIENTIZAÇÃO DA NATUREZA
Da esquerda para direita: os atores Miguel Soares, Lina Flor, Sophia Ataíde e Thúlio Naab. Crédito: Lais Teixeira
No teaser do filme, o público conhece Pilar, uma jovem curiosa e amiga da natureza que viaja até a floresta amazônica por meio de uma rede mágica, presente de seu avô, acompanhada de seu amigo inseparável Breno (Miguel Soares). No caminho, eles conhecem Maiara (Sophia Ataíde), uma ribeirinha que teve sua comunidade destruída, e Bira (Thúlio Naab), um garoto esperto que percorre os rios em busca de um pirarucu de quatro metros. Com a ajuda de seres folclóricos e acompanhados do gato de Pilar, Samba, os amigos embarcam em uma missão para reencontrar a família de Maiara e proteger a floresta do desmatamento.
ALÉM DO ELENCO INFANTIL…
A protagonista Lina Flor ao lado da atriz Nanda Costa, que interpreta sua mãe no filme
“O Diário de Pilar na Amazônia”também conta com um talentoso elenco adulto que acompanha a jornada de Pilar e seus amigos. Nanda Costa interpreta Isabel, a mãe de Pilar, enquanto Rocco Pitanga vive o padrasto da protagonista e Roberto Bomtempo interpreta o Vô Pedro.
Os vilões do filme — Marcelo Adnet (Dr. Ernesto), Emílio Dantas (Serra), Rafael Saraiva (Zé Minhoca) e Babu Santana (Montanha) — adicionam humor e desafios à aventura, tornando o enredo ainda mais envolvente.
Da esquerda para direita: os atores Babu Santana, Marcelo Adnet, Rafael Saraiva e Emílio Dantas interpretam os vilões do filme. Crédito: Laura Campanella
DIRIGIDO POR UMA DUPLA DE PESO
Baseado na obra original de Flávia Lins e Silva, o filme é dirigido por Eduardo Vaisman (Juntos e Enrolados) e Rodrigo Van Der Put (Vidente por Acidente).
Os diretores Eduardo Vaisman e Rodrigo Van Der Put. Crédito: Laura Campanella
Com patrocínio master do Mercado Livre e apoio da RioFilme, o longa conta com a produção de Juliana Capelini e Renata Brandão, com produção associada de Pilar Produções e Eddie Vogtland, roteiro assinado por Flávia Lins e Silva e João Costa Van Hombeeck, e produção executiva de Tania Pacheco e Claudio Peralta.
“O Diário de Pilar na Amazônia” estreia em 15 de janeiro de 2026 exclusivamente nos cinemas.
A Sony Pictures acaba de divulgar o primeiro trailer de “Justiça Artificial“, thriller de ficção científica estrelada por Chris Pratt (“Guardiões da Galáxia”) e Rebecca Ferguson (“Duna”).
Com previsão de estreia para 22 de janeiro de 2026, o longa é uma das apostas da distribuidora para as férias de verão no Brasil, e acompanha a saga de um detetive que, após ser acusado de um crime, precisa provar sua inocência para a justiça, tendo como júri uma avançada Inteligência Artificial.
Confira o trailer abaixo:
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Sobre Justiça Artificial
Em um futuro próximo, um detetive (Chris Pratt) está sendo julgado, acusado de assassinar sua esposa. Ele tem 90 minutos para provar sua inocência à avançada justiça de Inteligência Artificial (Rebecca Ferguson) que ele mesmo ajudou a implementar, antes que ela determine seu destino.
“Justiça Artificial” é uma produção Amazon MGM, tem direção de Timur Bekmambetov (“Ben-Hur”) e roteiro de Marco van Belle.
Justiça Artificial tem previsão de estreia para 22 de janeiro de 2026 nos cinemas brasileiros.
Após sua estreia simultânea na última segunda-feira (6), no Disney+ e no SBT, a nova temporada de “The Voice Brasil” já conquistou o público: o programa ocupa atualmente o primeiro lugar no Top 3 do Disney+ no Brasil.
Exibido integralmente na plataforma, o reality oferece uma experiência completa e flexível para os fãs — é possível assistir quando e onde quiser, pausar, voltar, rever apresentações favoritas e acompanhar cada performance no próprio ritmo. Além disso, o Disney+ disponibiliza 20 minutos exclusivos de conteúdo extra por semana, com bastidores, histórias e momentos inéditos dos talentos e técnicos.
Com essa nova fase, The Voice Brasil reforça o posicionamento do Disney+ como destino diário de entretenimento, reunindo produções originais brasileiras, grandes eventos ao vivo e o melhor da música, da emoção e da conexão com o público.
Se você ainda não é assinante do Disney+, pode assinar clicando aqui.
A aclamada comédia original da HBO Max, HACKS, acaba de ganhar um novo nome para o seu elenco. Christopher Briney se junta à série vencedora do Emmy® para a sua quinta temporada, atualmente em produção.
O ator é conhecido por interpretar Conrad Fisher em “O Verão que Mudou Minha Vida”. Briney fez a sua estreia nas telonas em 2022, com o lançamento de “Daliland: A Vida de Salvador de Dalí” no Festival Internacional de Cinema de Toronto, e interpretou Aaron Samuels no último filme de “Garotas Malvadas”, em 2024.
Além de Briney, a quinta temporada de HACKS também terá nomes como a sete vezes vencedora do Emmy®, Jean Smart, que protagoniza a série ao lado da também vencedora do Emmy® Hannah Eibinder. Paul W. Downs (vencedor do Emmy®), Megan Stalter, Carl Clemons-Hopkins (indicado ao Emmy®), Mark Indelicato e Rose Abdoo completam o elenco.
HACKS é criada e dirigida pelos vencedores dos Emmys® Paul W. Downs, Lucia Aniello e Jen Statsky. A produção executiva fica por conta de Downs e Aniello, via Paulilu, Statsky via First Thought Productions, além dos vencedores dos Emmys® Michael Schur (Fremulon), David Miner (3 Arts Entertainment) e Morgan Sackett. A série é produzida pelo Universal Television, uma divisão do Universal Studio Group.
As quatro temporadas da série estão disponíveis na HBO Max.
Se você ainda não é assinante da HBO Max, pode assinar clicando aqui.
O Paramount+ anunciou que a série original da SHOWTIME®, DEXTER: RESSURREIÇÃO, está confirmada para uma segunda temporada, com a equipe de roteiristas já trabalhando nos novos episódios.
Sob o comando do showrunner e produtor executivo indicado ao Emmy®, Clyde Phillips, a série é estrelada pelo vencedor do SAG Award e do Globo de Ouro®, Michael C. Hall (DEXTER®, Six Feet Under), no papel principal de Dexter Morgan.
Todos os episódios da primeira temporada estão disponíveis para os assinantes da Paramount+. Se você ainda não é assinante do Paramount +, pode assinar clicando aqui.
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Sobre Dexter: Ressurreição
A primeira temporada de DEXTER®: RESSURREIÇÃO dá continuidade à história de DEXTER®: NEW BLOOD, retomando o reencontro entre Dexter Morgan (Hall) e Harrison Morgan (Jack Alcott), enquanto pai e filho enfrentam suas próprias sombras na cidade que nunca dorme.
A primeira temporada de DEXTER: RESSURREIÇÃO foi produzida pela Paramount Television Studios e Counterpart Studios, com Clyde Phillips (DEXTER®, DEXTER®: ORIGINAL SIN, NURSE JACKIE), indicado ao Emmy®, como produtor executivo e showrunner.
Michael C. Hall (DEXTER®, Six Feet Under) também atuou como produtor executivo, ao lado de Scott Reynolds (DEXTER®, Jessica Jones), Tony Hernandez (Emily in Paris), Lilly Burns (Russian Doll) e Marcos Siega (DEXTER®: NEW BLOOD).
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O Apple TV+ revelou o novo teaser e a arte de “Pluribus”, a aguardada série do roteirista e diretor Vince Gilligan, criador de “Breaking Bad” e cocriador de “Better Call Saul”.
Estrelado por Rhea Seehorn, que conquistou duas indicações ao prêmio Emmy por sua performance em “Better Call Saul”, o drama de nove episódios estreia mundialmente na sexta-feira, 7 de novembro, com dois episódios, seguidos por estreias semanais até 26 de dezembro.
Confira o teaser abaixo:
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Sobre Pluribus
Já com a segunda temporada encomendada, “Pluribus” combina diferentes gêneros em novo em que a pessoa mais miserável do planeta Terra precisa salvar o mundo da felicidade.
Além de Seehorn, o elenco inclui Karolina Wydra (“Sneaky Pete”) e Carlos-Manuel Vesga (“O Sequestro do Vôo 601”), com a participação de Miriam Shor (“Ficção Americana”) and Samba Schutte (“Nossa Bandeira é a Morte”).
“Pluribus” é produzida pela Sony Pictures Television e tem produção executiva do vencedor do prêmio Emmy Gilligan ao lado do vencedor do prêmio WGA (Sindicato dos Roteiristas da América) Gordon Smith (“Breaking Bad”), Alison Tatlock(“Better Call Saul”), Diane Mercer (“Breaking Bad”), Allyce Ozarski (“Super Pumped: The Battle for Uber”) e Jeff Frost(“California on Fire”). Jenn Carroll (“El Camino: Um Filme de Breaking Bad”) e Trina Siopy (“A Casa do Dragão”) são coprodutoras executivas.
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A Paris Filmes adiantou a estreia da animação “Frankie e os Monstros”(Stitch Head), para 23 de outubro nos cinemas. Dirigida por Steve Hudson, a produção é inspirada no livro infantil Stitch Head e conta com a direção de David Nasser, mesma mente por trás dos filmes “Meu Malvado Favorito”, “Hotel Transilvânia, “Rio 2” e da série “Arcane”.
Confira o trailer abaixo:
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Sobre Frankie e os Monstros
Em seu laboratório no castelo, um professor dá vida (ou quase isso) a suas monstruosas criações, apenas para logo esquecê-las. Stitch Head, sua primeira criação, obedece a todas as ordens do mestre, mas nunca recebe reconhecimento ou carinho. Tudo muda quando um Show de Horrores chega à cidade. O dono do espetáculo visita o castelo em busca de Stitch Head, prometendo-lhe tudo o que ele sempre sonhou: fama, fortuna e amor.
A produção é da Gringo Films GmbH, Fabrique d’Images, Senator Film Produktion, Traumhaus Studios, Mia Wallace Productions e Senator Film Köln e a distribuição nacional é da Paris Filmes.
Frankie e os Monstros estreia dia 23 de outubro nos cinemas brasileiros.
O novo trailer do novo filme repleto de ação Predador: Terras Selvagens , do 20th Century Studios, já está disponível.
Com direção de Dan Trachtenberg (Predador: A Caçada, Rua Cloverfield, 10), o filme marca o aguardado retorno da franquia às telonas dos cinemas com uma história que expande e redefine o universo PREDADOR.
Confira o trailer abaixo:
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Sobre Predador: Terras Selvagens
Predador: Terras Selvagens se passa em um futuro distante, em um planeta remoto, onde um jovem predador (Dimitrius Schuster-Koloamatangi), banido por seu clã, encontra uma inesperada aliada em Thia (Elle Fanning, indica ao Emmy® e ao Globo de Ouro®) e embarca em uma perigosa jornada em busca de um adversário à sua altura.
Produzido por John Davis, Dan Trachtenberg, Marc Toberoff, Ben Rosenblatt e Brent O’Connor, Predador: Terras Selvagens estreia somente nos cinemas em 6 de novembro em IMAX, Dolby Cinema, RealD (3D), Cinemark XD, 4DX, ScreenX e em telas premium do mundo inteiro.
A ambição, quando não vem acompanhada de propósito, costuma ser a ruína de boas ideias. É exatamente o caso de tantas continuações fabricadas a partir do sucesso de um original, sem planejamento real para expandir a narrativa, apenas para capitalizar sobre ela. O resultado costuma ser o mesmo: sequências ocas, que pouco acrescentam e não merecem nossa atenção.
O Telefone Preto surgiu em 2021 como uma das produções mais eficientes do horror mainstream recente, combinando de forma elegante elementos de true crime, sobrenatural e uma estética que evocava o found footage, entregando tensão e identidade própria. No entanto, assim como aconteceu após A Entidade (2012), Scott Derrickson parece novamente preso ao mesmo molde narrativo de sempre.
E sim, cinema é indústria, e o sucesso costuma chamar sequências, mas O Telefone Preto 2 é um desperdício de talento e oportunidade. A história repete fórmulas, se arrasta sem força dramática e dilui tudo que fazia o primeiro filme funcionar. O retorno do elenco e a mudança de ambientação até tentam dar fôlego à trama, mas não há elenco ou cenário capaz de salvar um filme que simplesmente não tem história para contar.
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Os acertos e erros de O Telefone Preto 2
O Telefone Preto 2tenta provar que tem algo novo a dizer ao nos transportar para um cenário clássico do horror oitentista: uma cabana isolada em meio a uma nevasca — o palco perfeito para um suspense sangrento, não é mesmo? Seria! A ambientação até funciona: a direção de arte e a fotografia capturam com precisão o frio cortante e a sensação de isolamento, ampliando o peso emocional dos sobreviventes do primeiro filme. Mas é justamente quando o longa começa a mergulhar em seu passado que a narrativa entra em colapso.
Sem o conto de Joe Hill como base, o roteiro, agora em território desconhecido, aposta em uma óbvia história de origem para o vilão vivido pelo sempre ótimo Ethan Hawke. O problema é que essa tentativa soa preguiçosa: a trama é arrastada, previsível e inchada de melodrama familiar, tornando suas quase duas horas uma experiência interminávelmente chata.
Em vez de preservar a aura enigmática que fazia do antagonista uma figura aterrorizante, o filme insiste em explicá-lo — e, ao fazê-lo, esvazia seu poder e o humaniza demais. O terror, antes afiado e inventivo, cede espaço a sustos sem impacto e a um suspense bobo, para não dizer risível. No fim, é uma história de origem que ninguém pediu e que só enfraquece o mito que o primeiro filme havia construído com tanta maestria.
Ao tirar o protagonismo central de Mason Thames, agora, coitado, reduzido a um adolescente apático, maconheiro, traumatizado e preso à sua síndrome de sobrevivente, e entregá-lo à irmã, vivida por Madeleine McGraw, o filme altera a dinâmica central da história, mas sem a profundidade necessária para que nos importemos com esses personagens. A atriz, mais madura, até sustenta bem o novo foco narrativo à la Lorraine Warren, mas o roteiro não lhe dá material suficiente para transformar esse protagonismo em algo verdadeiramente comovente.
Mesmo amadurecidos pela dor e traumas, os personagens ainda são tratados de forma bastante juvenil, o que colide com a atmosfera sombria e adulta que o filme tanto tenta sustentar. Para piorar, o temido Estrangulador perde toda sua singularidade: agora mais parece uma versão diluída de Freddy Krueger com vibe de Jason Voorhees, com direito a “homenagens” tão óbvias que beiram a cópia. O resultado é um vilão domesticado e menos ameaçador, um bicho-papão sem charme e que já vimos tantas outras vezes.
Os diálogos são, de fato, artificiais e carregados de explicações desnecessárias, como se o roteiro não confiasse na inteligência do público para desvendar seus mistérios bobos. As tentativas de susto, por sua vez, são inofensivas, nem mesmo quando o filme adota brevemente uma estética VHS, em clara tentativa de replicar o clima perturbador de A Entidade, consegue provocar real tensão.
Hawke, que no primeiro era a alma, aqui se torna quase figurante da própria lenda: aparece pouco, tem diálogos rasos e nenhuma cena que explore seu talento ou a natureza ameaçadora de seu personagem. Debaixo da máscara, poderia ser qualquer ator, um desperdício evidente de um dos maiores trunfos do original. Porém, algo é bastante louvável: a sequência evita ao máximo recapitular o antecessor e utiliza bem o seu tempo com uma premissa que, apesar de rasa, segue em frente.
Veredito
Se O Telefone Preto 2não chegava com grandes promessas, pelo menos atende à sua própria chamada. A sequência não consegue captar o clima aterrador nem a energia divertida do original, mas ao menos conecta a história a algum lugar — ainda que seja um destino gelado, monótono e totalmente desinteressante. As ideias de terror até aparecem, mas afogadas em um melodrama familiar batido e cafona; se dependêssemos apenas dos sustos, esse filme simplesmente não funcionaria.
Há alguns acenos divertidos para os fãs mais apaixonados e sempre vale a pena ver Ethan Hawke em cena, mas Scott Derrickson, desta vez, parece ter atendido à ligação mais óbvia de todas: a de uma continuação sem história para contar. No fim das contas, nunca foi tão tentador deixar o telefone tocar e não atender.