“Ainda Estou Aqui” segue colecionando prêmios pelo mundo, e, neste fim de semana, foi reconhecido como o Melhor Longa-Metragem Ibero-Americano no Prêmio Macondo, concedido pela Academia Colombiana de Cine. Representando elenco e equipe do filme, a produtora Maria Carlota Bruno marcou presença na cerimônia de premiação, que ocorreu na cidade de Medellín neste domingo, 2.
“Muito obrigada aos membros da Academia Colombiana de Cinema e à sua presidenta, Cristina Umaña. Com grande alegria e honra, recebo o Prêmio Macondo de Melhor Filme Ibero-Americano em nome de Walter Salles e de toda a nossa equipe, e saúdo com admiração todos os filmes indicados esta noite. Me emociona estar na Colômbia dos grandes mestres Fernando Botero e Gabriel García Márquez, cujas obras nos lembram por que contamos histórias – para tornar visíveis os milagres cotidianos e preservar a humanidade da nossa cultura. O cinema ibero-americano cumpre hoje um papel importante e urgente: o de preservar nossas memórias e construir pontes entre países. Que este prêmio seja, sobretudo, uma homenagem à força e à diversidade do nosso cinema,” agradeceu Maria Carlota Bruno em seu discurso.
Na última semana, “Ainda Estou Aqui” também foi reconhecido pela Academia de Cinema da Venezuela ao conquistar o título de Melhor Longa-Metragem Ibero-Americano nos Prêmios Soto. Um ano após sua estreia no Festival de Veneza, o longa de Walter Salles já foi visto por mais de 8,5 milhões de espectadores pelo mundo, passou por mais de 50 festivais nacionais e internacionais e acumula quase 70 prêmios, incluindo o Oscar de Melhor Filme Internacional, o Globo de Ouro de Melhor Atriz em Filme de Drama (Fernanda Torres); seis prêmios do júri popular nos festivais de Rotterdam; Vancouver; Mill Valley e Philadelphia Film Festival, nos Estados Unidos; Pessac, na França e na Mostra Internacional de Cinema de S. Paulo e 13 prêmios Grande Otelo, concedidos pela Academia Brasileira de Cinema.
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Sobre Ainda Estou Aqui
Rio de Janeiro, início dos anos 70. O país enfrenta o endurecimento da ditadura militar. Estamos no centro de uma família, os Paiva: Rubens, Eunice e seus cinco filhos. Vivem na frente da praia, numa casa de portas abertas para os amigos. Um dia, Rubens Paiva é levado por militares à paisana e desaparece. Eunice - cuja busca pela verdade sobre o destino de seu marido se estenderia por décadas - é obrigada a se reinventar e traçar um novo futuro para si e seus filhos. Baseada no livro biográfico de Marcelo Rubens Paiva, a história emocionante dessa família ajudou a redefinir a história do país.
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