Dirigido por Gabriel Mascaro (“Boi Neon” e “Divino Amor”), “O Último Azul” (“The Blue Trail”, em inglês) será o filme de abertura do 53º Festival de Cinema de Gramado, com exibição hors concours no dia 15 de agosto, no Palácio dos Festivais.
Inédito no Brasil e com lançamento nos cinemas brasileiros confirmado para 28 de agosto, “O Último Azul” conquistou o Urso de Prata na 75ª edição do Festival de Berlim, em fevereiro deste ano. O filme rendeu também a Gabriel Mascaro o Prêmio do Júri Ecumênico e o troféu dos Leitores do Berliner Morgenpost, além de muitos aplausos.
Neste domingo (15), “O Último Azul” venceu o prêmio de Melhor Filme Ibero-americano de Ficção no Festival Internacional de Cine en Guadalajara (México), evento que também premiou a atriz Denise Weinberg com o troféu Maguey (Cine Quee) de melhor interpretação.
A noite de abertura do Festival de Gramado – que nesta edição tem curadoria de Caio Blat, Camila Morgado e Marcos Santuário – é uma janela prestigiada de estreia de importantes títulos nacionais com carreira no exterior. Filmes que marcaram a cinematografia brasileira já passaram por lá, como “Aquarius”, “Bacurau” e “Retratos Fantasmas”, de Kleber Mendonça Filho, “Motel Destino”, de Karim Aïnouz, “Que Horas Ela Volta?”, de “Anna Muylaert”, entre outros títulos de prestígio.
O Festival de Cinema de Gramado – mais antigo festival de cinema ininterrupto do Brasil, que faz parte do Patrimônio Histórico e Cultural do Rio Grande do Sul – será realizado entre os dias 13 e 23 de agosto na serra gaúcha, com abertura oficial no dia 15. O Festival é realizado pela Gramadotur – Autarquia Municipal de Turismo e Cultura.
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Sobre O Último Azul
Protagonizado por Denise Weinberg, com Rodrigo Santoro, Adanilo e a atriz cubana Miriam Socarrás no elenco, o longa é situado na Amazônia, em um Brasil quase distópico, onde o governo transfere idosos para uma colônia habitacional em que vão “desfrutar” seus últimos anos de vida. Antes de seu exílio compulsório, Tereza (Denise), uma mulher de 77 anos, embarca em uma jornada para realizar seu último desejo. Uma aventura sobre resistência e amadurecimento ao longo dos rios da Amazônia, o filme foi extremamente aplaudido durante a estreia mundial na Berlinale, no dia 16 de fevereiro deste ano.
“O Último Azul” marca mais um capítulo na parceria entre Gabriel Mascaro e a produtora Rachel Daisy Ellis na produção de longas-metragens, sendo a quinta colaboração da dupla nessa categoria. A Cinevinay (México) também assina a produção do filme, que tem coprodução da Globo Filmes (Brasil), Quijote Films (Chile), Viking Film (Países Baixos), e distribuição da Vitrine Filmes no Brasil. O longa foi produzido por Rachel Daisy Ellis (“Boi Neon”, “Rojo”) e Sandino Saravia Vinay, produtor associado de “Roma”, de Alfonso Cuarón, e coprodutor dos filmes anteriores de Gabriel Mascaro.
Premiado com o Urso de Prata, do Grande Prêmio do Júri, na 75ª edição do Festival de Berlim, além de ter conquistado o Prêmio do Júri Ecumênico e o Prêmio do Júri de Leitores do Berliner Morgenpost — premiação dos júris paralelos à competição principal da Berlinale—, o filme continua participando de diversos festivais de cinema ao redor do mundo. Já passou pelo Festival de Cartagena de Las Índias, na Colômbia; Festival de Buenos Aires (BAFICI), na Argentina; Festival de Cinema de Istambul (IKSV), na Turquia; e IndieLisboa, em Portugal.
O longa também estará no Sydney Film Festival, na Austrália, em junho, e em mais de 10 festivais pelo mundo até o meio do ano (Argentina, Austrália, China, Colômbia, República Tcheca, Islândia, México, Polônia, Portugal, Taiwan, Turquia, Reino Unido e Uruguai.
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