‘Clonaram Tyrone!‘, da Netflix, começa com uma morte. Fontaine morre após ser abatido pelo líder de uma gangue rival. No entanto, ele não morre exatamente. No dia seguinte, ele acorda, no seu melhor estado de saúde, sem feridas no corpo para contar a história. Ele não se lembra de ter morrido ou mesmo de ter sido atacado por seus inimigos. No entanto, quando as pessoas ao seu redor apontam isso, ele não pode deixar de se perguntar o que aconteceu com ele e como ele sobreviveu à morte. Ele realmente fez um acordo com o diabo, como sugerido por Slick Charles? Ou ele está morto e voltou como um fantasma? Qual é o seu status para o resto do filme? Ele está vivo ou morto? Vamos descobrir.
ALERTA DE SPOILERS!
Fontaine morre?
Sim e não. O destino de Fontaine em ‘Clonaram Tyrone’ é complicado porque essa pergunta exige uma resposta para uma pessoa, o que Fontaine não é. Na verdade, ele nunca foi um ser humano normal vivendo no bairro em que pensou ter crescido. Ele sempre foi um clone colocado no Glen, criado como um grupo de controle cuidadosamente curado, onde os experimentos podiam ser conduzidos sem interferência externa.
O Fontaine que encontramos pela primeira vez é um clone que deve ter sido substituído quando o anterior morreu. Quando ele é abatido por um membro de uma gangue rival, ele não morre imediatamente. Na verdade, ele chega ao dia seguinte e é visto vagando pela estrada, atordoado e confuso, pedindo ajuda. É quando uma misteriosa van preta aparece do nada, o enfia no carro e vai embora antes que alguém possa descobrir o que está acontecendo.
Este Fontaine é substituído por outro que embarca na jornada para descobrir a verdade. Pelo resto do filme, esse Fontaine consegue se manter vivo. Ele passa por uma jornada tumultuada que o faz perceber que nada é real ao seu redor. Ele tem uma crise existencial, mas sai dela quando decide revidar, encontrar e deter as pessoas que o fizeram e ainda estão conduzindo os experimentos sem se importar com o que isso pode fazer a ele e a outras pessoas da vizinhança.
Este Fontaine chega ao fim e conhece o verdadeiro Fontaine, aquele que criou tudo, aquele cujas memórias todos os clones têm. O verdadeiro Fontaine é velho e GRISALHO. Ele já existe há muito tempo e cria clones para seu experimento há tanto tempo que se esqueceu de quantos clones fez. Enquanto o clone Fontaine quer que os experimentos parem, o verdadeiro Fontaine tem a ilusão de que pode encontrar uma maneira de mudar literalmente a aparência das pessoas e ajudá-las a se integrar à sociedade em vez de serem aniquiladas.
Quando o clone Fontaine percebe que o verdadeiro não vai parar, ele decide fazer isso sozinho. Na mesma sala, eles têm Chester, outro clone que se parece com eles. Fontaine usa a palavra-código para controlar clones, que Nixon usou nele para mostrar que não tinha controle de sua vida. Fontaine faz Chester matar o verdadeiro Fontaine. Então, tecnicamente, pode-se dizer que Fontaine está morto. Mas isso nos deixa com os clones, que, ao que parece, não se limitam a Glen.
No início, foi sugerido que o Glen não é o único bairro sendo usado como grupo de controle. Lugares como este em todo o país estão sendo usados para esses experimentos. Na cena final, vemos outro bairro desse tipo. Este é em Los Angeles, onde outro clone, que se parece com Fontaine, mas se chama Tyrone, vive exatamente como Fontaine. Ele é um traficante que faz sanduíches para a mãe, que não sai do quarto.
Isso significa que em todos os outros grupos de controle, os clones provavelmente são uma ou outra versão do Fontaine. Enquanto o verdadeiro Fontaine está morto, seus clones ainda estão por aí no mundo. Todos eles têm partes de suas memórias, mas todos vivem uma mentira. Felizmente, o Fontaine do Glen decide viajar pelo país com Yo-yo e Slick para encontrar outros clones e ajudá-los.
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