“A Viagem de Pedro”, de Laís Bodanzky, vence prêmio de melhor filme americano em Amsterdã

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Nesta terça-feira (7), “A Viagem de Pedro“, escrito e dirigido por Laís Bodanzky, venceu o prêmio de Melhor Filme Americano no Septimius Awards, em Amsterdã, premiação que busca descobrir novos talentos e apoiar produções consideradas visionárias. O longa-metragem também foi selecionado para dois festivais internacionais. 

Na última segunda-feira, 6 de junho, foi exibido pela primeira vez nos Estados Unidos, no Brooklyn Film Festival, em Nova Iorque, que qualifica produções para concorrer ao BAFTA, Oscar e para o Canadian Screen Awards. Nos dias 8 e 18 de junho, participa do Latin American Film Festival, em Copenhagen, com uma recepção da embaixada brasileira na primeira sessão. E nesta quinta-feira, 9 de junho, o público poderá conferir uma sessão gratuita do filme na USP, em São Paulo, seguida de debate com a diretora. 

A Viagem de Pedro” estreou mundialmente no Brasil, em sessão hors-concours na 45ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo e foi exibido no 23º Festival do Rio. No Rio de Janeiro, o longa-metragem conquistou o Troféu Redentor de melhor ator coadjuvante (Sergio Laurentino) e de melhor direção de ficção (Laís Bodanzky). Em Portugal, o filme foi lançado em maio nos cinemas, além de ter sido exibido no 19º Indie Lisboa – Festival Internacional de Cinema, no mesmo mês.  

Protagonizado por Cauã Reymond, “A Viagem de Pedro” é o primeiro longa histórico da diretora dos premiados “Bicho de Sete Cabeças” e “Como Nossos Pais”. A produção aborda a vida privada de Dom Pedro I, responsável por escrever, em 1824, a primeira Constituição do Brasil imperial, considerada liberal e progressista para a época. O filme compreende o momento em que o ex-imperador retorna para Portugal, em 1831, fugindo de ser apedrejado pela população brasileira, nove anos depois de proclamar a Independência do país. No ano de celebração dos 200 anos da Independência do Brasil, o longa-metragem descontrói a imagem de herói de Dom Pedro I. 

No elenco, a artista plástica Rita Wainer estreia como atriz no papel de Domitila. Luise Heyer (“Dark”) interpreta Leopoldina, Francis Magee (“Game Of Thrones”, “Jimmy’s Hall”, “Rogue One”) vive o Comandante Talbot e Welket Bunguê (“Joaquim”), o Contra Almirante Lars. No elenco português estão Victória Guerra interpretando Amélia, Luísa Cruz no papel de Carlota Joaquina, João Lagarto vivendo Dom João VI, Isac Graça (“Catas da Guerra”) na pele de Miguel e Isabél Zuaa (“As Boas Maneiras”) interpretando Dira. Também estão no elenco Celso Frateschi (“3%”), Gustavo Machado (“A Suspeita”), Luisa Gattai, Dirce Thomas, Marcial Mancome e Sergio Laurentino (“Tungstênio”). O diretor de arte inglês Adrian Cooper e o diretor de fotografia espanhol Pedro J. Márquez (“Ex-Pajé”, “A Última Floresta”) foram os responsáveis pelo trabalho de reconstrução de época.   

A estreia no Brasil está prevista para setembro de 2022.

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