7 curiosidades de Raya e o Último Dragão, nova animação da Disney

Após sua estreia em março nos cinemas e no Disney+ por meio do Premier Access, todos os assinantes do Disney+ já podem ver sem custo adicional, RAYA E O ÚLTIMO DRAGÃO. A animação apresenta Raya, uma guerreira independente que deve encontrar o lendário e último dragão para deter uma força do mal que ameaça o fantástico mundo de Kumandra.

Leia nossa crítica.

E para comemorar trouxemos algumas curiosidades sobre a animação. Confira abaixo:

RAYA E O ÚLTIMO DRAGÃO É O PRIMEIRO FILME DA DISNEY ANIMATION STUDIOS INSPIRADO NO SUDESTE DA ÁSIA

Desde o início, o filme foi um trabalho de amor para os cineastas envolvidos, vários deles têm suas próprias raízes nas culturas vibrantes dos países da região. “Para mim, que sou asiático-americana com raízes do sudeste asiático, foi a oportunidade de criar uma heroína que meus filhos se sentissem representados. É uma influência positiva em suas vidas, principalmente nestes anos de formação em que a autoestima está se desenvolvendo”, confessa Qui Nguyen, roteirista do filme. 

DESENVOLVIMENTO E PRODUÇÃO DE FORMA REMOTA

 A produção de RAYA E O ÚLTIMO DRAGÃO coincidiu com o isolamento social imposto pela pandemia de COVID-19. Assim, mais de 450 artistas e integrantes da equipe de produção trabalharam de suas casas para dar vida à história do reino de Kumandra, em um esforço de coordenação e logística sem precedentes.

A EQUIPE TÉCNICA DO FILME FOI LIDERADA POR MULHERES

Os aspectos técnicos da produção ficaram a cargo de uma talentosa equipe de mulheres, encarregadas por zelar por todas necessidades tecnológicas do filme e garantir que os artistas tivessem as ferramentas e os recursos técnicos necessários para traduzirem a visão dos diretores. Liderando a equipe: Supervisora Técnica Kelsey Hurley e Supervisores Técnicos Associados Gabriela Hernández e Shweta Viswanathan.

UM CONSELHO DE ESPECIALISTAS GARANTIU QUE AS CULTURAS ASIÁTICAS QUE INSPIRARAM A HISTÓRIA FOSSEM FIELMENTE RETRADAS

Desde o início, a equipe da animação tinha um objetivo principal: retratar com fidelidade e respeito as culturas do Sudeste Asiático que inspiraram a história. Para isso, formaram um conselho de especialistas em disciplinas como antropologia, arquitetura, dança, linguagem e música da região, que deram à produção uma ajuda inestimável ao longo do desenvolvimento do filme. “Trabalhamos muito para fazer com que o mundo que criamos pareça dinâmico, para que as coisas que nos inspiraram na história estejam verdadeiramente incorporadas e para que nada se perca. Queremos homenagear essas culturas que inspiraram a história e o mundo Kumandra”, comenta o codiretor Carlos López Estrada. 

A COMIDA OCUPA UM LUGAR CENTRAL NO FILME

Em suas viagens de pesquisa ao sudeste da Ásia – a produção visitou Laos, Indonésia, Tailândia, Vietnã, Camboja, Malásia e Cingapura – os cineastas perceberam rapidamente que a comida desempenhava um papel fundamental em todos os lugares que visitavam. “A comida é um momento de coleta. E percebemos como era visual e como poderíamos desenvolver isso no filme”, disse o produtor Osnat Shurer. Em uma cena, por exemplo, o pai de Raya a ensina a fazer uma tigela inspirada na sopa tailandesa de tom yum. A cena surgiu da própria experiência do chefe de história Fawn Veerasunthorn, que em uma aula de culinária tailandesa pensou que a combinação harmoniosa de sabores doce, azedo e picante poderia refletir a visão do pai de Raya de que as terras de Kumandra coexistissem da mesma maneira.

AS SEQUÊNCIAS DE COMBATE SÃO INSPIRADAS NAS DIFERENTES ARTES MARCIAIS DO SUDESTE DA ÁSIA 

O filme tem inúmeras cenas de combate. Para coreografá-las, os cineastas mergulharam no universo das artes marciais do sudeste asiático, escolhendo formas específicas para cada personagem. O estilo de luta de Raya, por exemplo, foi inspirado na técnica Pencak Silat da Malásia e Indonésia, e as armas foram criadas a partir das artes kali e amis filipinas. Sua espada característica é inspirada na keris, uma adaga venerada em países como Indonésia, Tailândia, Filipinas e Malásia. O estilo de luta de Namaari (princesa da terra Fang), por sua vez, é inspirado nas artes Muay Thai e Krabi Krabong da Tailândia.

ÁGUA E O DRAGÃO, DOIS ELEMENTOS UNIVERSAIS QUE SE CONECTAM

Ao dar vida às várias terras do reino de Kumandra, os realizadores garantiram que cada uma tivesse o seu aspecto único, mas que, por sua vez, estivessem todas ligadas por dois elementos constantes: a água e o dragão. Assim, o rio conecta as diferentes cidades. Helen Chen, designer de produção, explica“Ao longo do filme, vemos seus habitantes descendo este rio para visitar cada uma das diferentes terras. Portanto, a água é um elemento que os une fisicamente. Sempre que possível, tentamos manter o elemento água nos conjuntos. Fora isso, existe uma veneração universal pelo dragão. Existem vários motivos no filme que são inspirados no dragão, mas em cada reino são interpretados de uma forma particular”. 

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