Procura-se | “O filme traz um novo olhar para o livro”, diz autora em coletiva

Estreia na próxima sexta, dia 25, a comédia romântica Procura-se, produção original da HBO Max no Brasil. Em aquecimento para o lançamento, o Pipocas Club participou de uma coletiva com a autora do livro que serviu de base para o filme e com o elenco, que inclui o casal Camila Queiroz e Klebber Toledo.

Confira à seguir tudo que rolou:

Carina Rissi, autora do livro Procura-se um Marido, que serviu de base para o filme da HBO, disse que a adaptação está perfeita e saiu exatamente como ela imaginou: “Não participei do processo de roteiro, mas estava na primeira leitura e foi uma experiência maravilhosa. Vi o filme nascer na voz dos personagens. Não dá pra ficar parado no tempo, sabe? O filme evolui o que escrevi no livro lá em 2012, mas as cenas mais aguardadas estão todas lá”. 

“O convite veio pela HBO e eu e meu marido, o Klebber, ficamos muito lisonjeados. Nossa vida mudou muito desde que nos conhecemos e tínhamos essa ansiedade de como seria nossa relação no set, mas deu tudo certo. A expectativa dos fãs era enorme e tive medo no começo, tive que dar forma a ela, apesar de ela existir dentro dos fãs. Dá vida à um projeto de tanto sucesso é algo surreal”, contou a estrela de Verdades Secretas, Camila Queiroz.

Sobre o processo de composição, Klebber Toledo contou: “Compartilhamos de sentimentos parecidos. Me sinto honrado de estar fazendo cinema agora, de plantar uma semente de amor nessa época tão difícil pós-pandemia. Sabíamos que teríamos que dar tudo de nós nesse filme pois essa história já existe na cabeça de tanta gente. Eu sabia que daríamos ao público algo novo para eles amarem e viverem. O filme traz um novo olhar, mais atualizado para os tempos atuais. Quando lemos na presença da Carina e gente teve medo de não agradar ela de início. Mas a sua emoção foi contagiante. Ela ajudou demais nessa parte”. 

“O livro é extenso, com personagens bem construídos. Nós apenas o atualizamos para os dias de hoje [uma vez que ele é de 2012], mas mantivemos sua essência. Os fãs podem esperar uma releitura dessa história, uma nova versão ainda mais divertida.”

Contou a autora sobre as mudanças na produção que sai 10 anos após o livro.

“Eu li o roteiro antes de ler o livro. O Max do livro é mais agressivo, incisivo, já o Max do filme é um outro tato. Mais suave. O filme precisa focar em alguns pontos crucias e acho que pegamos seu lado mais amoroso, seu lado mais dolorido. Sou muito parecido com ele em diversos pontos. Assim como o Max, eu já deixei muita coisa por conta do trabalho e minha construção foi muito baseada em outras comédias românticas que gosto. Tentei não o deixar chato e machista”, disse Klebber.

Já Camila, contou: “Assim que fui convidada eu comecei a ler o livro. Mergulhei para entender onde começava essa personagem. A Alicia é uma menina herdeira que precisa recomeçar a vida. É uma história que a gente já conhece, um clichê. Não queria deixá-la assim, então trouxe mais camadas e profundidade para ela. Mais dores e mais sentimentos. É uma mulher forte que não se vitimiza, que não tem pena de sua própria história. Isso é poderoso. Nosso maior desafio foi colocar todas as páginas do livro em 1 hora e meia de filme”.

Sobre os bastidores da produção, rodada em 2021, o diretor Marcelo Antunez disse: “Tem uma cena icônica do livro, uma cena de uma fotocopiadora que foi um sofrimento fazer, mas não vou dar mais detalhes”.

“Tem milhões de histórias engraçadas. Tinha muitos mosquitos no set, foi um caos. Na cena do beijo na chuva a gente se afogou um pouquinho com a água. Mas uma coisa muito curiosa foi quando eu e Klebber tivemos que dar o primeiro beijo. Era beijo técnico? Era beijo de verdade? Não sabíamos o que fazer na hora. O mesmo nas cenas de sexo. Eles estevam se conhecendo, mas nós, atores, somos casados. Isso deixou a gente muito sem graça em alguns momentos. Por sermos um casal, todos estavam esperando química, mas não era bem assim no set”, completou Queiroz.

“Alicia sempre foi uma menina muito protegida. Ela tem uma força que ela nunca tem a chance de descobrir por si só. Ela amadurece exatamente quando fica sozinha. O processo de luto a faz crescer e o filme mergulha nesse viés feminista para fazer um arco muito bonito e real. Ela descobre o empoderamento ao longo da jornada.”

Para encerrar, Camila Queiroz contou quais as principais diferenças entre fazer cinema e TV: “É completamente diferente. Em cinema você recebe a obra fechada, já sabe como ela termina. Nunca tinha feito uma personagem com a construção tão rápida. Em série isso leva tempo demais, é cansativo. Gravamos o filme em apenas 30 dias, foi intenso, mas foi rápido”

Sobre o filme

A comédia romântica apresenta ao público Alicia (Queiroz), uma jovem que viajou o mundo, adora festas, é aventureira e sabe aproveitar a vida. Seu avô, por quem ela é super apegada, é um rico empresário e sua única família viva. Mas, após a sua morte, ela vê sua vida desmoronar: para que possa receber a herança deixada por ele, Alicia terá que estar devidamente casada.

Depois de muitas reviravoltas, Alicia decide seguir com um plano maluco e audacioso: arranjar um marido falso, Max (Toledo), para ter acesso à herança e lutar para ter sua vida novamente.

Com roteiro de Angélica Lopes e direção de Marcelo Antunez, o filme estreia nesta sexta-feira, 25 de novembro.

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