A Ponte: The Bridge | Conheça o novo reality da HBO Max que mistura LOST com Jogos Vorazes

Você é fã de reality shows? E se descobrisse que vem por aí um bastante diferente de tudo até hoje? Uma mistura divertida da sobrevivência de LOST com a garra de obras como Jogos Vorazes. Estamos falando de A Ponte: The Bridge Brasil, nova aposta da HBO Max que reúne um grupo de participantes para disputar um grande prêmio de R$500 mil.

Para isso, em 20 dias isolados na natureza, eles têm um objetivo em comum: construir uma ponte de 250 metros até uma ilha, onde encontrarão o prêmio. Com oito episódios, o programa será lançado com exclusividade na plataforma de streaming em 9 de junho.

Ficou curioso para saber mais? Então pega um café que o Pipocas Club já assistiu os 3 primeiros episódios e participou da coletiva com o apresentador Murilo Rosa, além de Eduardo Gaspar, vice-presidente de Criação da produtora Endemol Brasil, e vamos contar tudinho antes da grande estreia oficial.

Um começo promissor

Com base nos três primeiros capítulos assistidos – que serão liberados juntos no dia 9 – o reality mostra algumas decisões criativas realmente bem diferentes dos programas atuais. Os 14 participantes, entre famosos como a diva cantora Pepita (que rouba a cena e brilha), a atriz Danielle Winits e o vocalista do CPM22 Badauí, e anônimos, a premissa é básica: construir uma ponte de bambu que liga a casa no meio da floresta até uma ilhota no centro de um rio, lugar esse em que habita o tão cobiçado baú com o prêmio.

Para isso, todos precisarão trabalhar em equipe, mas não quer dizer que não haja tretas, discussões acaloradas por gênero e eliminações. Até mesmo namoros são construídos, ou seja, os 20 dias do grupo na selva são carregados de emoção, exaustão e decisões polêmicas. Em determinado episódio, uma participante escolhida para ser a líder da equipe precisa decidir entre eliminar um de seus amigos do game ou tirar R$ 100 mil do prêmio final. O que você faria? Esse e outros dilemas são a base do entretenimento de A Ponte.

Formato inovador e desafios na floresta

Durante a coletiva, muito foi falado sobre o formato inovador do programa, cuja ideia era fazer algo fora da caixinha: construir uma ponte de 250 metros em um rio até chegar ao prêmio, sendo que a natureza também é um dos participantes. “Gravar um programa desse porte no meio da natureza e no meio da pandemia, sem dúvida foi o nosso maior desafio”, disse Eduardo Gaspar. “Era um lugar de difícil acesso e estava muito, muito frio na época. Lembro que tinha até um caminhão do exército para levar as pessoas até o local das gravações. Nós tínhamos seguranças e ambientalistas para evitar que aparecessem animais selvagens no lugar” completou.

Ao todo, foram utilizados cerca de 500 bambus para a construção da ponte que dá título ao reality. A produção foi toda gravada em uma reserva de mata atlântica e teve 31 dias de pré-produção para a construção da casa com madeiras de reflorestamento. Os participantes passaram 20 dias no lugar. “Sempre tivemos foco no respeito total pela natureza do local, tudo foi feito de forma reciclável; a produção plantou 300 árvores depois que saímos e, obviamente, lá não possuía nem mesmo luz elétrica”, disse Eduardo.

Os participantes

Segundo a produção, a ideia sempre foi trazer um elenco com parte celebridades, parte anônimos, mas com bastante representatividade e diversidade, seja de raça, gênero ou mesmo de pensamentos opostos. “Não foi difícil convencer os famosos a embarcar nessa loucura, acredite. Mas foi um desafio fazer os convites sem dizer para o que se tratava. Contamos apenas que seria um projeto legal, inovador, diferente e que poderiam confiar em nós. Esse mistério todo acabou animando-os a se desafiar e encarar The Bridge. Eles contam que foi uma experiência inesquecível” revelou Eduardo.

“Dani (Winits) quis entrar para mostrar um outro lado dela sem ser atriz e, como vemos no terceiro episódio, isso gera uma questão interessante; a Pepita se redescobriu, enfrentou dilemas tensos e trouxe a representatividade que estávamos buscando; já Badauí aproveitou a oportunidade para defender suas opiniões e mostrar mais do seu lado forte”, completou.

Ao ser perguntado sobre se houve um/uma protagonista, ele comentou que sim: “Sempre tem um protagonista, claro, mas temos diferentes personagens fortes e demos destaque para todos eles. Mas, a partir do episódio 4, temos uma pessoa que começa a se destacar ainda mais. Das 14 pessoas, só 10 podem chegar até a final, ou seja, o desfecho é bem surpreendente. Desconfie de tudo e de todos, é sério!”.

O apresentador

O ator Murilo Rosa contou que aceitou na hora o convite para ser o apresentador de A Ponte por se tratar de algo que nunca havia sido feito no Brasil: “Quem me conhece sabe que amo desafios. Esse reality se aprofunda nos personagens como nenhum outro. Essa construção prática de uma ponte também é sobre a construção de laços emocionais entre os participantes. É um programa sobre pessoas, sobre união e não uma competição em si”.

“Diferente de outros programas, eu não chamaria de um reality de sobrevivência, pois é um reality sobre como se constrói a união humana. As pessoas saem com o sentimento de que ninguém caminha sozinho na vida. Até o tom cinematográfico é diferente de outras produções no Brasil”, disse o Murilo.

“Quando eu olhei a ilha lá longe e vi a distância que a ponte deveria ser construída, fiquei desesperado. Achei que não seria possível realizar e vemos esse pânico também nos participantes”, revelou Murilo. “Eles não sabiam para onde iam e nem como seria o programa, só dissemos que seria um lugar com limitações e que a base seria a união. Eles descobrem isso quando chegam na casa de madeira, nem mesmo sabiam que eu era o apresentador, tudo é um choque e uma surpresa”, completa.

Que isso, um filme?

“Nos despimos de diversos elementos do formato reality para construir esse game. É filme com cara de reality. Os personagens são muito fortes e a experiência é mesmo se reconectar consigo mesmo. É a capacidade de observação. 6 câmeras foram utilizadas para dar mais essa cara e qualidade de cinema”, disse Eduardo Gaspar.

“A equipe era formada por 200 pessoas. A casa foi construída em 31 dias e a ideia era fazer algo meio ‘cabana abandonada de filme de terror’, sabe? Aliás, não tivemos nenhum caso de COVID-19 na equipe” disse.

Ousado e ambicioso

Sobre as regras do jogo: “A dinâmica é provocar o público e nosso intuito é mostrar para onde essa ponte vai levar no fim das contas. Ainda não temos uma 2ª temporada de A Ponte confirmada, mas queremos muito e temos até planos para algumas mudanças. Estamos com a expectativa alta para o sucesso do programa e temos certeza de que irá surpreender muita gente. É diferente dos realitys atuais, parece um filme, vocês vão ver!”, encerrou Eduardo.

Ficou curioso? A Ponte: The Bridge Brasil terá lançamento semanal de dois episódios. Ao todo serão 8 episódios na HBO Max e a estreia ficou para o dia 9 de junho.

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