Agora que ‘Dark’, uma das séries mais teorizadas pelos fãs desde ‘LOST’, chegou ao seu tão aguardado desfecho, muitos mistérios foram respondidos e alguns ficaram em aberto.
Pensando nisso e na enorme quantidade de informações que a última temporada nos presenteou, decidimos explicar detalhadamente algumas perguntas que foram respondidas no final e você pode não ter entendido (ou perdido a explicação!).
Vamos lá? Mas antes, que tal ler nossa crítica da 3ª temporada, que consagra Dark como a melhor série da Netflix? Para isso, basta clicar nesse link.
Confira também o final explicado da série
Vale lembrar que esse texto contém SPOILERS sobre toda a série!
Afinal, quantos mundos são na verdade?
Que conhecemos, são 3 mundos diferentes. O mundo do Jonas, que chamamos de Terra 1, o mundo da Martha de franja (onde o Jonas não existe!), que chamamos de Terra 2 e no finalzinho da temporada finalmente conhecemos a tal “Terra 0”, que na realidade é o mundo de origem de todos os outros. Nesse mundo, as barras pretas do episódio (na parte superior e inferior da tela) são maiores, vocês repararam? Isso significa que é um mundo novo, uma outra realidade. Essa dica estava sendo dada desde o meio da temporada, antes do revelação final.
Quando Tannhaus, no mundo de origem, cria o acelerador de partículas para poder voltar no tempo e salvar a vida de seu filho, neta e nora após sofrerem um acidente de carro, ele acaba, acidentalmente, criando os outros dois mundos e dando origem a todo o ciclo temporal (e a toda a série né?). Ou seja, Tannhaus foi a fonte de tudo ter sido criado e, por conta disso, Jonas e Martha precisam viajar entre dimensões para o mundo de origem, evitar o acidente e, com isso, quebrar o ciclo, dando fim aos mundos criados e a si próprios.
Vale lembrar um detalhe importante: além de três mundos e viagens no tempo, a série apresentou também o conceito de realidades paralelas, bifurcações criadas conforme decisões são tomadas e alteradas. Como acontece com o Jonas (da Terra 1), que morre pelas mãos da Martha (da Terra 2), mas que descobrimos que outro Jonas continua existindo na Terra 1, ou seja, múltiplas realidades, como explica o episódio divertido, que usa o conceito do gato na caixa. É complicado mesmo, mas faz sentido. Esse conceito de realidades paralelas ajuda a entender outra importantíssima teoria sobre o velho cego que conhecemos 1888 – clique aqui para ler essa!
Nesse mundo de origem só existe as pessoas que NÃO fazem parte do nó das famílias. Com isso, na cena que serve de epílogo, vemos Peter Doppler, Bernadete (irmã do Wöller), Katharina, Wöller, Hanna (que está grávida do Wöller) e Regina Tiedemann vivos. Apenas eles sobreviveram quando os outros dois mundos foram “apagados”.