Crítica Papillon

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Qualquer remake, bom ou ruim, enfrenta grande resistência do público. A tarefa se torna mais árdua quando se trata da refilmagem de um clássico, caso do atual Papillon, uma nova visão do filme original de 1973 baseado em fatos reais.

A trama segue Papillon, um ladrão francês que é falsamente acusado de assassinato e condenado a uma pena perpetua de sofrimento e servidão na Guiana Francesa. Lá conhece Louis Dega, um rico, mas frágil falsário que faz um acordo: bancará as tentativas de fuga de Papillon, se esse o proteger.

A nova versão não é um filme ruim, mas carece da profundidade e peso da original. Charlie Hunnam está acima da média de suas interpretações anteriores, mas seu Papillon não tem metade do impacto do vivido por Steve McQueen. E não ajuda também a maquiagem que falha em retratar o envelhecimento e sofrimento do personagem.

Por outro lado, o Dega do ótimo Rami Malek transmite exatamente a fraqueza e humanidade do personagem, no mesmo nível que Dustin Hoffman fez no passado. É o ponto alto da produção.

Apenas competente, quando poderia ter sido fantástico, esse Papillon ainda chama atenção com a bela fotografia e consegue passar a mensagem do exagero e crueldade na hora de punir pessoas que, sim, merecem castigos, mas não de forma tão monstruosa.

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