CRÍTICA | JESSICA JONES – 2ª TEMPORADA

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Jessica Jones foi um grata surpresa quando estreou em 2015. Não só servia como mais um atestado de qualidade da parceria entre Netflix e Marvel como também mostrava que dava pra seguir uma linha mais pé no chão em relação aos super-heróis (mesmo que Demolidor já tenha uma pegada assim). Infelizmente, nesses quase três anos de hiato, a parceria nos deu coisas como Luke Cage, Punho de Ferro e Defensores. Nem mesmo o resultado positivo de Justiceiro animou pra esperar grandes coisas dessa segunda temporada da Investigadora alcoólatra.

É bom entender que vamos comparar bastante coisas com outras séries da Marvel/Netflix porque, apesar de serem feitas por pessoas diferentes, as produções geralmente repetem os mesmos erros.

O primeiro ponto negativo (sim, vamos começar por aí) é essa mania das séries da Marvel se reiniciarem em cada temporada. Luke Cage saiu definido de JJ pra reiniciar tudo na própria série. Justiceiro também foi assim na segunda temporada de Demolidor só pra passar por tudo de novo no título próprio. Aqui vemos uma Jessica Jones que ainda não Superou Killgrave e ainda é adicionado um luto mais forte pela família perdida.
Em contrapartida, as tramas secundárias seguem bem estabelecidas, embora você precise fazer aquele esforço pra lembrar de tudo (afinal quase 3 anos), tudo anda nos conformes. O único problema é que todas as tramas paralelas são totalmente passáveis. Longe de serem chatas, mas apenas são tão soltas, que você entende que estão ali apenas pra preencher episódios e, mais pra frente, servir como algum gancho mal explicado da trama.

Apesar de tudo isso ela não é uma série ruim. Se fosse para categorizar apenas nos 5 primeiros episódios, eu colocaria como uma série Medíocre. O que coloca ela acima de 90% das produções para televisão, mas abaixo da própria meta deixada pela primeira temporada.

Krysten Ritter e Eka Darville ainda estão muito bem nos seus papéis, com destaque pra Deville, que dá mais vida ao personagem Malcolm. A direção segue um patamar acima do padrão estabelecido pra TV e eu tenho uma queda por séries de investigação, que faz com que tenha uma tolerância maior.

A disponibilização de apenas 5 episódios também não ajuda muito. Porque é visível que existe uma barriga de roteiro e que vai ficar mais rápido do meio da série em diante, assim como foi na primeira temporada. Mas a análise para exatamente aonde começaria o desenrolar de tudo. Então os episódios restantes de Jessica Jones podem (e eu torço pra que consigam) mudar essa primeira impressão do acesso antecipado.

A segunda temporada de Jessica Jones estreia no dia 8 de Março, exclusivo na Netflix.

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