A nova série documental São Florestas, dirigida pelo jornalista e escritor Miguel De Almeida, estreia no dia 28 de outubro, às 20h, no SescTV, reunindo histórias, personagens e reflexões sobre os desafios sociais e ambientais da Amazônia. Com 17 episódios, a produção propõe um olhar sensível e plural sobre o bioma, valorizando as vozes de quem vive, trabalha e resiste dentro da floresta.
Antes da exibição na TV, a série terá um evento de lançamento no Sesc 24 de Maio, em São Paulo, às 19h, com entrada gratuita. O encontro contará com um bate-papo entre o diretor Miguel De Almeida, o meteorologista Carlos Nobre — cientista reconhecido internacionalmente e ganhador do Prêmio Nobel da Paz de 2007 pelo IPCC — e a comunicadora Adriana Ramos, referência na defesa socioambiental da Amazônia. Após a conversa, será exibido o episódio Cidades e Comunidades Sustentáveis, que apresenta Afuá, cidade construída sobre palafitas, onde bicicletas substituem carros e a maré dita o ritmo da vida.
Índice
Um retrato múltiplo da Amazônia
Longe dos estereótipos, São Florestas aposta em uma narrativa construída a partir de múltiplas perspectivas: povos originários, comunidades ribeirinhas, pesquisadores e lideranças locais compõem um mosaico que revela tanto a força quanto a fragilidade da maior floresta tropical do planeta.
O primeiro episódio, Pobreza x Abundância, estreia no SescTV no mesmo dia do lançamento e apresenta Raimunda Rodrigues, extrativista da Reserva do Rio Iriri (PA), que mostra como o trabalho com o babaçu sustenta famílias e comunidades inteiras. O episódio também traz Beto Veríssimo, do projeto Amazônia 2030, e Patrícia Cota, do Origens Brasil, em uma reflexão sobre o impacto do desmatamento, a desigualdade econômica e a importância de valorizar quem vive da floresta de forma sustentável.
Uma série guiada pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
Inspirada nos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, a série percorre temas como saúde, educação, igualdade de gênero, energia limpa, cidades sustentáveis e ação climática. Cada episódio aborda um ODS, conectando a realidade amazônica às metas globais de combate à pobreza e preservação do planeta.
Para o diretor Miguel De Almeida, a floresta precisa ser compreendida como um organismo vivo e interligado ao planeta:
“Somos um só sistema, um único corpo. A natureza passa sobre os desenhos humanos para ser uma única estrutura: a Terra”, afirma.
Com produção do SescTV e realização da Santa Rita Filmes, São Florestas reforça a importância de olhar para a Amazônia a partir de quem a habita — e de reconhecer a urgência de proteger esse território essencial para o futuro do planeta.
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