O consagrado cineasta sul-coreano Kim Jee-woon desembarca no Brasil em junho para promover o lançamento de seu mais novo longa-metragem, “Na Teia da Aranha”, que estreia nos cinemas nacionais no dia 12 de junho, com distribuição da Pandora Filmes. A visita faz parte de uma ação conjunta com o Centro Cultural Coreano no Brasil, incluindo a 14ª Mostra de Cinema Coreano e uma coletiva de imprensa com o diretor, que será realizada em São Paulo. Informações detalhadas sobre o evento serão divulgadas em breve.
Conhecido por obras como I Saw the Devil e O Último Trem para Busan, Kim volta a impressionar o público com um projeto ousado e metalinguístico. Protagonizado por Song Kang-ho (Parasita, Memórias de um Assassino), “Na Teia da Aranha” se passa na Coreia do Sul dos anos 1970, período de forte repressão sob o regime militar, e mistura drama e comédia com uma abordagem estilizada.
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Sobre Na Teia da Aranha
A trama acompanha um diretor que, mesmo após finalizar seu filme e enfrentar críticas duras, decide rodar um novo final que o persegue em sonhos. Em apenas dois dias, ele tenta transformar sua obra em algo grandioso, enfrentando obstáculos como a censura oficial e a incompreensão do elenco. Com uma estética que alterna cenas coloridas e em preto e branco — representando, respectivamente, os bastidores e o filme dentro do filme —, a produção presta tributo ao cinema clássico coreano e à resistência criativa de seus artistas.
O longa teve sua estreia mundial na Seleção Oficial (fora de competição) do Festival de Cannes, onde foi celebrado pela crítica por sua originalidade narrativa e desempenho do elenco. A produção também integrou a competição do 70º Festival de Cinema de Sydney.
Kim Jee-woon é reconhecido por sua habilidade em transitar entre gêneros diversos, sempre com forte apuro visual e narrativas intensas. Ele começou sua carreira nos palcos, mas conquistou projeção internacional com filmes como A Tale of Two Sisters (2003), The Good, The Bad, The Weird (2008), I Saw the Devil (2010) e The Age of Shadows (2016), este último selecionado como representante da Coreia do Sul para o Oscar.
A chegada do diretor ao Brasil promete movimentar os cinéfilos e fãs da cultura sul-coreana, consolidando ainda mais o intercâmbio artístico entre os dois países.
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