Sting – Aranha Assassina é uma produção de terror que tenta resgatar o charme dos clássicos filmes de criaturas assassinas dos anos 80 e 90. Dirigido por Kiah Roache-Turner, o longa é uma mistura de terror gore, humor ácida e uma pitada de nostalgia, mas nem sempre encontra o equilíbrio entre seus elementos. Apesar de contar com efeitos especiais surpreendentemente competentes para um projeto de baixo orçamento, a trama apresenta falhas de ritmo e desenvolvimento de personagens.
Índice
Os acertos e erros de Sting – Aranha Assassina
Quando uma criança decide adotar uma aranha como animal de estimação, ela não espera que o pequeno aracnídeo vá se tornar o pesadelo de todas as pessoas no prédio em que ela mora.
A narrativa de Sting – Aranha Assassina segue uma fórmula já conhecida: a ameaça surge, os personagens são apresentados com traumas ou questões pessoais a serem superadas, e a ação desenrola-se com mortes brutais e reviravoltas previsíveis. Enquanto isso, o roteiro tenta equilibrar o suspense e o humor, mas falha em criar personagens memoráveis ou diálogos marcantes. Embora a premissa seja interessante, o roteiro desperdiça oportunidades de aprofundar o horror psicológico ou expandir a mitologia em torno da criatura.
No entanto, os momentos de ação e perseguição são eficientes em manter o espectador empolgado, especialmente nas cenas que exploram os movimentos da aranha e sua interação com os ambientes claustrofóbicos.
Kiah Roache-Turner claramente entende o gênero e demonstra habilidade ao criar sequências de tensão bem construídas. O uso de iluminação e ângulos de câmera para capturar a aranha assassina em ação é um dos pontos altos do filme. No entanto, há uma inconsistência no tom geral: enquanto algumas cenas flertam com o terror puro, outras mergulham no absurdo cômico, quebrando o ritmo.
O elenco faz o possível com o material que tem. Charlotte é uma protagonista carismática, mas seu arco de personagem não traz nada de novo. Os coadjuvantes, embora funcionem como alívio cômico, frequentemente caem em estereótipos desgastados. A interação entre os personagens carece de química, dificultando o investimento emocional nas suas jornadas.
O grande destaque do filme está nos efeitos práticos. As cenas mais grotescas são visualmente impactantes, com direito a uma boa dose de sangue e carnificina. Já a trilha sonora é funcional, mas pouco memorável, apostando em sintetizadores genéricos para evocar a nostalgia dos filmes de terror dos anos 80.
Veredito
Sting – Aranha Assassina é uma experiência que pode agradar fãs de filmes de monstros nostálgicos, mas não oferece nada revolucionário para o gênero. Com uma premissa promissora, mas execução desigual, o longa entrega entretenimento descartável e pontualmente divertido. Para quem gosta de um terror leve e recheado de exageros, pode ser uma boa pedida. Porém, para os mais exigentes, é um filme que provavelmente será esquecido logo após os créditos finais.
Nota: 4/10
Clique aqui e compre seu ingresso para o filme
LEIA TAMBÉM:
- Primeiras Impressões | Melou (1ª temporada) – Comédia criminal irresistível
- Crítica | ‘Moana 2’ tropeça catastroficamente onde o original brilhou
- Crítica | Wicked: Parte 1 – Uma experiência cinematográfica poderosa e inesquecível
Aproveite para nos acompanhar nas redes sociais: Facebook, Twitter, Instagram, Youtube e também no Google News.
Quer comentar filmes e séries com a gente? Entre para o nosso canal no Instagram.