O Senhor dos Anéis: A Guerra dos Rohirrim é uma animação que retorna ao rico universo criado por J.R.R. Tolkien, expandindo o mundo da Terra Média com um foco na história de Hera, filha de Helm Mão de Martelo, o lendário rei de Rohan. O filme promete explorar batalhas épicas e o pano de fundo do Abismo de Helm, mas tropeça em alguns aspectos narrativos e técnicos que o impedem de atingir todo o potencial que sua mitologia carrega.
Índice
Os acertos e erros de O Senhor dos Anéis: A Guerra dos Rohirrim
A história se passa séculos antes dos eventos de O Senhor dos Anéis, explorando a vida de Helm Mão de Martelo, um dos maiores reis de Rohan. O filme detalha sua luta para proteger seu povo contra invasores e traidores, culminando em um cerco épico que dá origem à lendária fortaleza do Abismo de Helm.
Embora a premissa seja instigante e o universo de Tolkien seja naturalmente fascinante, a narrativa de O Senhor dos Anéis: A Guerra dos Rohirrim é inconstante. O filme carece de uma curva dramática bem trabalhada, com momentos que oscilam abruptamente entre sequências de ação grandiosas e reflexões introspectivas que se arrastam. Essa falta de equilíbrio prejudica o ritmo, fazendo com que as duas horas de duração pareçam mais longas do que deveriam. Apesar de abordar temas de honra, sacrifício e liderança, o filme não consegue aprofundar suficientemente seus personagens ou construir uma conexão emocional consistente com o público.
A animação se destaca especialmente nas cenas de batalha, onde o estilo visual é impressionante. A grandiosidade das lutas, os detalhes nos movimentos e a sensação de escala evocam o épico que se espera de uma obra da Terra Média. Contudo, o contraste entre os personagens animados em 2D e os cenários em 3D nem sempre é harmonioso. Em algumas cenas, essa combinação causa um estranhamento visual que distrai e quebra a imersão. Ainda assim, os visuais conseguem capturar a essência de Rohan, com paisagens vastas e uma paleta de cores que remete ao universo original.
A dublagem em português é funcional, sem grandes destaques, mas também sem comprometer a experiência. As vozes transmitem bem as intenções dos personagens, mas faltam nuances ou interpretações memoráveis que realmente elevem a obra.
Veredito
O Senhor dos Anéis: A Guerra dos Rohirrim é um filme que, embora visualmente impactante em momentos específicos, peca por sua narrativa irregular e por escolhas técnicas que nem sempre funcionam. Fãs de Tolkien e da Terra Média podem encontrar motivos para apreciar a expansão do universo, especialmente nas cenas épicas de batalha, mas o longa pode decepcionar aqueles que esperam uma história mais coesa e emocionalmente envolvente. Ainda assim, é uma obra que merece ser vista por aqueles que buscam mergulhar um pouco mais na rica mitologia de Tolkien.
Nota: 6/10
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