O que esperar da série documental da Netflix Rafa Marquez: El Capitan

Obviamente, este documentário é sobre o jogador de futebol Rafael Márquez. Um dos melhores jogadores mexicanos que o esporte já viu, conhecido principalmente por sua passagem pelo FC Barcelona. O primeiro jogador de futebol mexicano a triunfar no clube catalão, Márquez ganhou duas Ligas dos Campeões da UEFA e quatro títulos da La Liga durante seu tempo no Camp Nou. Ele também ganhou a Copa das Confederações da FIFA (1999) e a Copa Ouro da CONCACAF (2003 e 2011) com a seleção mexicana.

No entanto, a carreira da lenda mexicana está longe de ser tranquila. O novo filme da Netflix, dirigido por Carlos Armella, narrará toda a sua vida e como ele alcançou a fama. Inclui seus anos de formação em Zamora, Michoacán, como ele lutou para lidar com a morte de seu pai e sua batalha para limpar seu nome em um suposto incidente de tráfico de drogas.

O ex-jogador é mais conhecido por seu grande desempenho em partidas de futebol de clubes, onde era o líder da linha de defesa, fazendo com que seus times sofressem menos gols do que quando ele não estava em campo. Para isso, o documentário reflete os melhores momentos de sua carreira e, neste artigo, vamos resumir alguns dos mais importantes.

Chegada em Mônaco

Rafael Márquez passou três anos no Atlas antes de partir para a Europa. Seu desempenho no clube mexicano não foi o principal motivo de sua saída do país. Na verdade, o zagueiro central chamou a atenção do Mônaco durante a Copa América de 1999.

Os olheiros dos “rojiblancos” viajaram ao Paraguai para observar Pablo Contreras. No entanto, eles ficaram deslumbrados com o mexicano, que se juntou ao clube em 1999 (o Mônaco contratou os dois jogadores). Márquez fez sua estreia em 14 de agosto de 1999, contra o Bastia. Ele conquistou o título da Ligue 1 em sua temporada de estreia, o Troféu dos Campeões (2000) e a Copa da Liga Francesa (2002-2003) em sua passagem de quatro anos pelo clube.

Chegada na Copa das Confederações de 1999 e ótimo desempenho na Ligue 1

Em 1999, o México sediou a Copa das Confederações, tornando-se o primeiro país, além da Arábia Saudita, a sediar a competição. Rafael Márquez, que já havia assinado com o Mônaco, mas não havia estreado, foi titular indiscutível nos onze de Manuel Lapuente. Mostrando suas habilidades defensivas, Márquez parou alguns dos atacantes mais letais da época, como Ronaldinho e Alex, e ajudou o El Tri a garantir o título.

Foi a primeira vez que a equipe nacional levantou um troféu da FIFA e o fez com uma das gerações mais brilhantes, que incluía Luis Hernández, Cuauhtémoc Blanco, Ramón Ramírez, Pável Pardo, Claudio Suárez, para citar alguns.

Na temporada 1999/00, o Mônaco garantiu o título da Ligue 1 graças a um recorde de 20-5-9, que lhe rendeu 65 pontos, sete a mais que o Paris Saint-Germain. Rafael Marquez participou de 23 partidas naquela temporada, 22 delas como titular. Ele jogou um total de 1.937 minutos e marcou dois gols, contra o Le Havre e o Sedan.

O mexicano provou ser um jogador forte, capaz de participar do ataque sem deixar de lado suas funções defensivas. O desempenho de Márquez lhe rendeu o prêmio de Melhor Defensor da temporada, de acordo com vários meios de comunicação esportivos franceses.

Contratação do Barcelona

Depois de quatro temporadas em Mônaco, Márquez assinou um contrato com o Barcelona. O mexicano disputou 26 partidas em sua temporada de estreia com os Blaugrana (23 na La Liga e três na Copa da UEFA) e rapidamente se tornou o líder da defesa. Márquez ganhou tudo o que havia para ganhar na Espanha e, ao longo do caminho, conquistou outros títulos europeus de alto nível. No total, ele passou sete temporadas no Barcelona, marcando 13 gols e participando de 240 partidas, tornando-se um dos zagueiros mais confiáveis do mundo.

Rafael Márquez não era estranho aos gols quando chegou ao Barcelona. Com o Atlas, ele marcou seis gols, enquanto com o Mônaco, marcou cinco. O mexicano tinha faro de gol quando se juntava ao ataque em escanteios e jogadas de bola parada.

Na décima primeira rodada, o Barcelona enfrentou o Betis. A equipe de Frank Rijkaard perdia por 1 a 0 aos 45 minutos do segundo tempo, mas no segundo tempo, um inspirado Márquez entrou na área e cabeceou a bola para o fundo da rede com uma forte cabeçada. Foi o seu único gol da temporada, mas não o último enquanto jogou pelo clube espanhol.

Ótimos títulos e metas

Em 2006, Rafael Márquez tornou-se o primeiro jogador mexicano a levantar o troféu da Liga dos Campeões, algo que Hugo Sánchez nunca conseguiu. Márquez ficou de fora por um mês devido a uma lesão no joelho sofrida em uma partida do Campeonato Espanhol, mas voltou a tempo de jogar na semifinal contra o Milan.

Ele fez parceria com Carles Puyol durante todo o torneio, provando ser uma das duplas defensivas mais difíceis. O Barcelona sofreu apenas cinco gols em 13 jogos. Márquez atuou oito vezes no torneio, todas elas como titular. Ele venceu a competição novamente três anos depois, mas não pôde jogar a final porque passou por uma cirurgia no joelho.

Depois de vencer a Liga dos Campeões pela segunda vez em 2009, Rafael Márquez viajou com seus companheiros de equipe para os Emirados Árabes Unidos para a Copa do Mundo de Clubes da FIFA. O mexicano participou da edição de 2006 e até marcou um gol contra o América, mas os Culés não conseguiram superar o Internacional do Brasil na final.

Três anos depois, o zagueiro central participou novamente do torneio. Embora não tenha marcado gols, ele enfrentou outro clube da Liga MX, dessa vez o Atlante. No final, Márquez levantou o troféu depois que o Barcelona derrotou o Estudiantes por 1 x 2 na final. Todos estão ansiosos para assistir à série da Netflix e aprender mais sobre a carreira de Márquez e todos os detalhes.

Última Notícia

Mais recentes

Publicidade

Você vai querer ler isto: