DEU RUIM! O universo televisivo de 2023 se revelou um terreno acidentado, repleto de promessas que, infelizmente, não foram cumpridas. Após um ano marcado por desafios globais pós-pandemia, a expectativa estava alta para que as novas séries oferecessem um refúgio aos espectadores ávidos por entretenimento.
No entanto, a realidade foi outra, com uma série de produções que não apenas desapontaram, mas deixaram uma marca terrível de insatisfação. Em um esforço para refletir sobre as escolhas de programação deste ano, a redação do Pipocas Club decidiu compilar uma lista das 10 PIORES SÉRIES DE 2023.
É importante ressaltar que esta seleção não inclui temporadas de séries já estabelecidas, mas concentra-se estritamente nas novas estreias que chegaram às telinhas este ano.
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Refúgio
Refúgio parecia prometer um mergulho eletrizante no universo do terror teen, baseado na obra envolvente de Harlan Coben. No entanto, o que deveria ter sido uma experiência assustadora acabou sendo um verdadeiro desapontamento para os espectadores. A trama, centrada na jornada de Mickey Bolitar (interpretado por Jaden Michael) em busca de salvar sua amiga Ashley (Samantha Bugliaro), prometia desvendar um submundo de segredos chocantes sobre seu próprio pai.
Infelizmente, a execução falhou em criar a atmosfera envolvente e a tensão necessárias para um bom terror. A falta de ânimo e engenhosidade na narrativa levou Refúgio a um destino precoce, encerrando o ano já cancelada devido à sua incapacidade de cativar e manter a atenção. Mickey Bolitar queria a verdade, mas a série falhou em entregar um enredo que instigasse e surpreendesse.
Fubar
O ano de 2023 marcou o tão aguardado retorno de Arnold Schwarzenegger às telas, desta vez estrelando em FUBAR. No entanto, para aqueles que esperavam reviver os dias gloriosos do ícone como herói de ação, a série se revelou uma experiência decepcionante, sugerindo que talvez fosse melhor que Schwarzenegger tivesse ficado aposentado.
FUBAR é como uma pálida imitação dos triunfos passados do ator, bombardeando os espectadores com uma mistura de violência de desenho animado e frases de efeito. Mesmo para aqueles dispostos a aceitar um pouco de diversão à moda antiga, a série falhou em capturar a essência que tornou Schwarzenegger um ícone do gênero.
Lockwood & Co.
A expectativa estava alta quando Lockwood & Co. chegou à Netflix, prometendo ser a nova sensação, tal qual Stranger Things. No entanto, a série se revelou uma gigante decepção, incapaz de alcançar suas promessas.
Ambientada em um mundo infestado de fantasmas, a trama seguia três adolescentes corajosos que se unem para realizar investigações paranormais, arriscando tudo na tentativa de desvendar uma conspiração diabólica. Infelizmente, o enredo, apesar de promissor, carecia da profundidade e originalidade. A falta de conexão emocional com os personagens e a execução previsível das tramas deixaram os espectadores ansiando por uma narrativa mais envolvente.
Velma
Velma, aguardado spin-off adulto de Scooby-Doo na HBO Max, se mostrou uma decepção. O que prometia ser uma animação para adultos repleta de humor inteligente e subversão acabou sendo uma experiência infinitamente autorreferencial e cínica. Ao eliminar as qualidades cativantes de Velma e seus colegas, a série falhou em revitalizar a amada franquia, optando por um sarcasmo constante que deixou os espectadores desapontados. O resultado final foi uma sombra do encanto original de Scooby-Doo. Nada teve realmente graça.
Twisted Metal
A aguardada adaptação televisiva do aclamado jogo, Twisted Metal, estrelada por Anthony Mackie, provou ser uma experiência entediante e desconectada. Com um desenvolvimento lento, efeitos especiais questionáveis e uma notável ausência da violência característica dos jogos, a série não consegue capturar a essência do universo frenético e caótico que a franquia prometia.
A trama, centrada em um forasteiro tagarela sem memória, oferece uma narrativa genérica e rasa, falhando em envolver os espectadores na paisagem pós-apocalíptica devastada. Em vez de melhorar a reputação da franquia, a série apenas ressalta suas limitações, resultando em uma adaptação desanimadora que deixa muito a desejar.
Entre Estranhos
Mesmo com a presença do astro Tom Holland, Entre Estranhos não consegue escapar do título de uma das piores séries da Apple TV+ e, sem dúvida, uma das experiências mais monótonas do ano de 2023. Apesar de uma premissa intrigante que adapta a história real de Billy Milligan e suas múltiplas personalidades, a produção não consegue evitar ser arrastada e maçante.
A dificuldade em chegar ao fim da temporada sem sentir tédio é evidente, obscurecendo qualquer potencial que a trama poderia ter tido. Assim, mesmo com uma narrativa interessante por trás, Entre Estranhos se revela como uma oportunidade perdida, onde nem mesmo o carisma de Holland consegue resgatar a série do abismo do enfado.
Citadel
Parece que, no caso de Citadel, a máxima de que dinheiro não garante qualidade se faz mais do que verdadeira. A série do Prime Video, embora visivelmente cara e grandiosa, é um fracasso narrativo total. O que deveria ser uma produção de destaque revelou-se uma derrota, evidenciando claramente os sinais das diferenças criativas que circulavam nos bastidores.
A série, aparentemente baseada em números e orçamentos elevados, deixa os espectadores se perguntando onde foi parar o investimento, especialmente diante da completa falta de química entre os protagonistas Priyanka Chopra Jonas e Richard Madden. Infelizmente, não apenas subestimou a importância de uma narrativa coesa, mas também falhou em entregar uma experiência que justificasse a imponente quantia investida. Uma vergonha.
Wolf Pack
Wolf Pack, a série do Paramount+ estrelada por Rodrigo Santoro, parece encontrar seus momentos mais cativantes quando se submete as mesmas manias que tornaram Teen Wolf memorável. Baseada no livro homônimo, a produção sobrenatural narra uma série de eventos bizarros na vida de quatro adolescentes. No entanto, a falta de energia e o fracasso em incorporar elementos de horror resultam em uma experiência que não consegue superar a já fraca referência em que se inspira.
A série oferece pouca diversão, com atuações sofríveis e um enredo clichê que se alinha aos tropos adolescentes convencionais. Além disso, os efeitos especiais deixam a desejar, às vezes lembrando produções de orçamento inferior, como as novelas da Record. Wolf Pack parece perder a chance de se destacar ao não elevar seu material de origem, deixando os espectadores com uma impressão de déjà vu desinteressante e desanimadora.
Invasão Secreta
Marvel Studios no seu pior. A despeito das inúmeras ideias ruins que explora, o que torna a série da Marvel, Invasão Secreta, ainda mais frustrante é o fato de que, ao assistir ao filme As Marvels, percebemos que a série simplesmente foi ignorada, tornando suas seis horas de episódios uma experiência de cinco horas desperdiçadas da nossa vida.
Com efeitos especiais notavelmente abaixo da média e um enredo fraco, a produção se revela um investimento jogado no ralo. Esta série não só carece de impacto na narrativa maior do MCU como também não oferece nada de substancial para enriquecer a experiência dos espectadores. Melhor passar longe desta decepcionante produção que, lamentavelmente, não adiciona nada significativo à rica tapeçaria do universo cinematográfico da Marvel.
The Idol
Ruim é pouco, The Idol é pior do que você imagina. Após assistir até o último minuto excruciante do drama do showbiz da HBO, fica claro, com autoridade, que o show atingiu realmente níveis alarmantes de mediocridade. Sam Levinson, aparentemente convencido de que sua incursão na indústria musical seria revolucionária, entregou, na verdade, uma narrativa repleta de clichês.
Mesmo os poucos elementos que conseguiram se destacar foram ofuscados por cenas de sexo inexplicavelmente pouco atraentes e diálogos involuntariamente engraçados. O ponto mais baixo, no entanto, foi o desempenho desesperadamente ruim de The Weeknd como o sinistro promotor de clubes Tedros, uma virada tão carente de carisma que poderia ser considerada o pior desempenho na TV da última década.
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