Na série de suspense psicológico do Star+, Assassinato no Fim do Mundo (‘A Murder at the End of the World’), a protagonista Darby Hart idolatra Lee Andersen, uma hacker e programadora que abriu o caminho para uma nova geração de mulheres entrar no mundo do hacking. Quando Darby investiga assassinatos não resolvidos, ela usa vários truques/maneiras concebidos por Lee, o que mostra o quanto este último influenciou o primeiro. Quando a detetive recebe um convite para participar do retiro de Andy Ronson, a presença de Lee no evento também influencia sua decisão de aceitar o convite. A história de vida de Lee é altamente intrigante o suficiente para fazer descobrir se ela é baseada em um hacker real que caiu no esquecimento!
Lee Andersen existe na vida real?
Lee Andersen não é baseada em uma hacker de verdade. O personagem fictício foi concebido pelos criadores Brit Marling e Zal Batmanglij para a série. “Para o bem ou para o mal, tendemos a não modelar as pessoas a partir de pessoas reais, e tendemos a não pensar em atores quando estamos escrevendo, porque percebi que se eu fizer isso, estou substituindo o carisma do ator ou o real o carisma da pessoa pelo que estou escrevendo na página. E acabo não conseguindo criar um personagem tão robusto”, disse Marling a Elle sobre a decisão de não criar personagens, incluindo Lee, baseados em pessoas reais.
No entanto, a pesquisa de Marling e Batmanglij no mundo da tecnologia os ajudou a conceber Lee de forma autêntica. Eles também receberam ajuda de seu amigo Moxie Marlinspike, o criptógrafo que criou o Signal. “Tentamos fazer pesquisas sobre mundos, mas tentamos deixar que o personagem ganhe vida na própria página. E tivemos nosso amigo, Moxie Marlinspike, que criou o aplicativo Signal. É como um sistema de mensagens criptografadas de ponta a ponta. Aprendemos muito com ele sobre o mundo hacker do qual Bill e Darby também fazem parte, que tem uma comunidade online real”, acrescentou Marling.
Lee é caracterizada como a ponte entre Darby e o assassinato que acontece no retiro de Ronson. A presença da ex-hacker no retiro motiva Darby a participar do mesmo. Quando o assassinato acontece, elas se unem para desvendar a verdade por trás do crime também. A parceria inesperada entre Darby e Lee é inspirada na camaradagem que existe entre entusiastas de tecnologia como a dupla. Depois de pesquisar comunidades e fóruns relacionados à tecnologia, Marling e Batmanglij ficaram convencidos de que descobridores da verdade como Darcy ou Lee não precisam necessariamente completar suas missões sozinhos.
“Isso é o que mais nos atraiu na investigação amadora: a ideia de que os detetives amadores não agem sozinhos. Parte de como eles funcionam é que fazem isso juntos”, disse Marling à Vanity Fair. “Essa é a versão da tecnologia que é promissora e poderosa, a ideia de que pode estimular a ação coletiva ou unir as pessoas de uma forma que nunca conseguiram unir antes”, acrescentou o cocriador. Embora Lee seja fictício, os traços do personagem podem ser encontrados em vários hackers da vida real e detetives amadores que se propuseram a resolver mistérios intrigantes.
Leia também:
Aproveite para nos acompanhar nas redes sociais: Facebook, Twitter, Instagram, Youtube e também no Google News.
Quer receber notícias direto no seu celular? Entre para o nosso canal no WhatsApp ou no Telegram.