Após sua exibição nos cinemas, A PEQUENA SEREIA – a versão live-action da clássica animação musical de 1989 sobre Ariel, uma sereia com espírito de aventura que sonha em descobrir o mundo além do mar – já está disponível com exclusividade no Disney+.
Dirigido por Rob Marshall e estrelado por Halle Bailey (Ariel), Jonah Hauer-King (Príncipe Eric), Daveed Diggs (Sebastião), Awkwafina (Sabidão) e Jacob Tremblay (Linguado), com Javier Bardem (Rei Tritão) e Melissa McCarthy (Úrsula), o filme revisita a clássica história inspirada no conto de 1837 de Hans Christian Andersen, apresentando uma produção em escala épica que combina impressionantes cenários reais e fotorrealistas, números musicais extraordinários e mundos incríveis na terra e no fundo do mar.
Com a aguardada estreia de A PEQUENA SEREIA exclusivamente no Disney+, compartilhamos a seguir oito curiosidades dos bastidores da produção.
Diretor e o roteirista descobriram a atemporalidade da clássica história
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Escrita em 1837, levada aos cinemas em forma de animação em 1989 e revisitada em live-action em 2023, a história de Ariel não apenas resiste ao teste do tempo, como também permanece especialmente relevante no mundo atual. Quando começaram a desenvolver o novo filme, o diretor Rob Marshall, o roteirista David Magee e o produtor John DeLuca encontraram uma rica fonte de inspiração no conto original de Hans Christian Andersen. “É uma história muito moderna sobre uma garota que se sente deslocada e vê a vida de uma forma diferente das pessoas ao seu redor. Com muita paixão e coragem, ela embarca em uma jornada épica de autodescoberta, derrubando muros e aprendendo a não ter medo do ‘outro’, que, no caso dela, é o mundo humano”, diz Marshall, observando que os temas explorados em A PEQUENA SEREIA são um antídoto para as divisões do mundo e funcionam como um lembrete vital de que todos somos um.
“O filme aborda algo que é muito importante no nosso mundo de hoje, que é a maneira como percebemos outros povos e outras culturas, e que existem preconceitos e ideias pré-concebidas. A PEQUENA SEREIA trata esses temas de uma forma muito bonita, através do amor, da compreensão e da fusão de culturas”, conclui o produtor executivo Jeffrey Silver.
As letras das novas canções são de Lin-Manuel Miranda
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Criada pelo compositor Alan Menken e o falecido letrista Howard Ashman, a trilha sonora de A PEQUENA SEREIA ganhou o Oscar® de Melhor Trilha Sonora Original em XXXX, enquanto a música “Under the Sea” (com a versão em português “Aqui no Mar”) recebeu a estatueta de Melhor Canção Original. Na nova versão, a trilha sonora é formada pelas canções icônicas como “Part of Your World” (“Parte Do Seu Mundo”), “Under the Sea” (“Aqui no Mar”), “Poor Unfortunate Souls” (“Corações Infelizes”) e “Kiss the Girl” (“Beije a Moça”), que são interpretadas pelo talentoso elenco, com o acréscimo de novas canções.
Desta vez, Menken une forças com Lin-Manuel Miranda, produtor e letrista três vezes vencedor do Tony®, grande admirador da animação original e responsável pela letra dos novos temas musicais. “É claro que a ideia de continuar sem o grande Howard Ashman era desmotivadora, mas tivemos a sorte de meu querido e brilhante amigo Lin se juntar à equipe como letrista, tendo grande respeito e amor por Howard e pela trilha sonora original”, comenta Marshall.
Trabalhar em um título tão extraordinário e inesquecível foi um pouco assustador para Miranda. “Fui muito intimidador. Tentei me convencer a não fazer parte do projeto muitas vezes, principalmente porque adoro o filme original, mas tenho muito orgulho do que fizemos”, confessa.
Rob Marshall sentiu que estava fazendo três filmes em um
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A escala da produção de A PEQUENA SEREIA é extraordinária, principalmente por sua combinação única. Marshall descreve: “Existem dois mundos diferentes em nossa história: o mundo de cima, que é o mundo real, e o mundo subaquático, o mundo mágico onde as sereias existem, os caranguejos cantam e os pássaros mergulhadores como Sabidão falam. O mundo subaquático é totalmente digital e no mundo terrestre tudo é real e construído da mesma forma que os filmes de época são feitos. E como também estávamos fazendo um musical, em muitos aspectos parecia que estávamos fazendo três filmes diferentes ao mesmo tempo”.
Os movimentos de animação de Sebastião, Sabidão e Linguado são inspirados em Daveed Diggs, Awkwafina e Jacob Tremblay
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Daveed Diggs, Awkwafina e Jacob Tremblay dão vida ao trio inseparável de Ariel. Os atores não apenas emprestaram suas vozes em inglês para Sebastião, Sabidão e Linguado, respectivamente, mas também estiveram presentes no set, onde seus movimentos foram capturados pela equipe de animação que daria vida aos personagens em versões fotorrealistas na pós-produção. Seis câmeras registraram as performances dos atores e em seguida, os mesmos artistas que capturaram as performances para O REI LEÃO (2019), trabalharam com as imagens na pós-produção.
Os ambientes subaquáticos foram criados a partir de diversas referências naturais
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O designer de produção John Myhre liderou a talentosa equipe responsável por criar os mundos do filme. No caso do mundo subaquático, que inclui o palácio do Rei Tritão, a gruta da Ariel e o covil da Úrsula, Myhre soube desde o início que a inspiração seria a natureza. “Não queríamos que parecesse algo feito pelo homem ou um reino futurista, mas que parecesse muito real. Queríamos mantê-lo o mais natural possível”, explica.
Alguns exemplos? O palácio do Rei Tritão é formado por belos pilares gigantescos, anêmonas, recifes e outras formações. A gruta da Ariel tem formas que parecem ondas, espirais, areia e corais. No covil da Úrsula, um esqueleto de uma gigante baleia pré-histórica cria a entrada e o interior é repleto de rochas obsidianas irregulares que refletem o calor, a fumaça e o fogo, criando formas e imagens distorcidas e sinistras.
pequenaAs cenas subaquáticas foram filmadas usando uma técnica chamada dry-for-wet
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Para enfrentar o grande desafio de criar cenas no fundo do mar, Marshall e sua equipe recorreram à técnica de filmagem dry-for-wet (seco para molhado), que consiste no uso de uma tela azul sobre a qual os atores e atrizes ficam sustentados através do uso de suportes de alta tecnologia, incluindo cabos, balancins e diapasões, com um contrapeso na parte de trás que simula o movimento da água. Por meio dessa técnica, os atores parecem estar flutuando. “Para combinar e, muitas vezes, neutralizar o movimento do elenco, as câmeras foram manobradas por guindastes telescópicos de 15 metros com cabeças remotas panorâmicas”, conta o diretor de fotografia Dion Beebe, acrescentando que um complexo sistema de iluminação também foi criado para simular a sensação de estar debaixo d’água.
Era importante que o novo visual de Ariel fosse etnicamente correto
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Trazer o visual icônico de Ariel para o live-action foi um desafio central para a equipe por trás do filme. O trio responsável por esta missão era formado pela premiada figurinista Colleen Atwood, o estilista e chefe de maquiagem Peter Swords King e a cabeleireira de Ariel, Camille Friend.
Embora o design da icônica cauda de sereia não senha se distanciado do visual apresentado na animação, o cabelo de Ariel foi criado com uma abordagem inovadora. Baseando-se na origem afro-americana de Halle Bailey, a equipe procurou dar à personagem um estilo de cabelo único e exclusivo, com uma cor ruiva natural que funcionasse dentro e fora da água, em tons de vermelho profundo, vermelho claro e acobreado, com alguns cachos soltos. “Camille Friend foi muito prestativa. Sabíamos que queríamos algo que parecesse etéreo e moderno ao mesmo tempo, e Camille foi inestimável na compreensão do cabelo e suas texturas, e em como incorporar o cabelo da própria Halle no visual final”, diz DeLuca.
Melissa Mccarthy ensaiou durante meses para interpretar “Poor Unfortunate Souls”
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Interpretar uma canção como “Poor Unfortunate Souls” (“Corações Infelizes”) foi uma grande responsabilidade para Melissa McCarthy. A atriz diz: “Poder cantar foi a realização de um sonho para mim, e eu estava animada e apavorada ao mesmo tempo. Pude cantar ‘Pour Unfortunate Souls’, que é uma das canções mais incríveis de todos os tempos. Pratiquei muito e ensaiamos durante meses e meses, porque queríamos fazer jus a essa canção”.
Com sua performance musical e sua extraordinária personificação de Úrsula, McCarthy conquistou Marshall, o elenco e todas as equipes por trás das câmeras. O diretor observa: “Ela é uma atriz extraordinária que traz uma profundidade incrível para o personagem, assim como vulnerabilidade, intensidade e humor. É uma interpretação impressionante e algo que Melissa nunca fez antes. O público vai amar”.
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