Soltou o verbo! Depois de decretar que o cinema estava morto, Nicolas Winding Refn, diretor de Drive, decidiu voltar atrás e dizer que a sétima arte não está morta, mas em perigo por causa dos streamings. Durante uma masterclass no Festival de Cinema de Veneza, o cineasta afirmou que plataformas como a Netflix têm fundos demais e estão “podres de dinheiro e cocaína” (via Variety).
Refn foi além, dizendo que os streamings estão “meio que saturando” o mercado e “desvalorizando o conteúdo” que é feito por artistas. “Isso é incrivelmente triste porque arte é essencial a única coisa além de água, sexo e felicidade que nos faz existir.”
Ainda na masterclass, o cineasta também atacou o uso de inteligência artificial para fazer filmes, dizendo que “IA não é um artista, IA é um produto.”
Vale lembrar que o trabalho mais recente do cineasta foi Copenhagen Cowboy, uma série da própria Netflix.