Dirigido por Carlos Alonso Ojea (‘El Matador’), ‘O Clube de Leitores Assassinos‘ é um filme espanhol de suspense e terror transmitido pela Netflix. A trama acompanha um grupo de estudantes envolvidos em uma brincadeira de fantasia que leva a um acidente fatal. Inicialmente, eles conseguem esconder seus papéis no incidente, mas eventualmente um escritor anônimo ameaça revelar seu passado criminoso em um romance de terror publicado nas redes sociais. Com a publicação de cada capítulo, um deles é morto de forma horrível. Como eles pensam que não havia mais ninguém por perto quando o incidente original aconteceu, eles previsivelmente começam a suspeitar um do outro.
‘O Clube de Leitores Assassinos‘ exala a vibração dos filmes de terror de Hollywood dos anos 1990. O principal antagonista se veste de palhaço assassino que parece saber muito sobre suas vítimas. Se você está se perguntando se ‘O Clube de Leitores Assassinos’ é inspirado em eventos reais ou em um livro, nós ajudamos você com as respostas
O Clube de Leitores Assassinos é uma história verdadeira?
Não, O Clube de Leitores Assassinos não é baseado em uma história verdadeira. É uma adaptação do romance de ficção espanhol de 2018 ‘El club de los lectores criminales‘ do autor e roteirista Carlos García Miranda, que também transformou seu romance em roteiro de longa-metragem. Em entrevista ao Bloguionistas, Miranda revelou que começou a trabalhar no livro como uma homenagem a Stephen King.
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“É um projeto meu que me custou muitas dores de cabeça para terminar”, explicou o autor. “Comecei a pensar em escrever um romance de terror que funcionasse como uma grande homenagem à literatura de Stephen King quando ele estava terminando o anterior, ‘Related’. Além do mais, naquela época eu já fiz um resumo e escrevi os primeiros capítulos, mas depois consegui uma encomenda e tive que deixar este na gaveta.”
Miranda continuou: “Alguns anos depois, tirei-o de novo e aqui estamos, mas depois de ter sofrido… Poucas coisas ficam tão complicadas quanto uma história que você deixou no meio. Você tem isso aí, igual uma pedra nos rins que você não sabe mais se vai conseguir expelir. Claro que quando você consegue, você fica novo e nem lembra o quanto isso te incomodava. É engraçado como as histórias se tornam o centro da sua vida, mas assim que você escreve ‘fim’ elas são como uma memória em preto e branco.”
No romance, o clube homônimo lê as obras de King. As histórias e livros do lendário autor americano também desempenham um papel fundamental na narrativa. “Sempre quis que o romance fosse uma espécie de ‘Pânico’ com livros de Stephen King”, disse Miranda. “No filme de Craven [Wes Craven], a homenagem é aos filmes de terror dos anos 70 e 80 que os protagonistas conhecem e seguem suas regras para sobreviver. Em ‘O Clube de Leitores Assassinos’ os protagonistas conhecem a literatura de King, sabem que se tornaram suas vítimas e tentam resolver o quebra-cabeça (e, aliás, que o assassino não os mata) de uma forma metaliterária caminho. Funciona como uma ‘Escape Room’ de Stephen King.”
Como roteirista, alguns dos projetos em que Miranda esteve envolvido são ‘The Protected’, ‘Physics or Chemistry: The Reunion’, ‘Los Protegidos: ADN’. O roteiro de ‘O Clube de Leitores Assassinos’ marca sua primeira incursão na escrita de roteiros cinematográficos. Questionado sobre por que inicialmente escreveu a história como um romance, mas não como um roteiro, Miranda disse ao mesmo canal: “É um romance sobre outros romances. Especificamente, sobre a literatura de Stephen King que um assassino usa como referência para destruir um grupo de adolescentes em homenagem aos crimes de ‘It’, ‘Carrie’, ‘O Iluminado’, ‘Misery’… Um romance me pareceu o melhor recipiente para apoiar a carga literária da história.”
Miranda também citou ‘Sexta-Feira 13 e o filme de terror espanhol ‘Tese’ como fontes de inspiração. E acrescentou: “Incorporei as redes sociais a ponto de o assassino assediar suas vítimas por meio de um grupo de WhatsApp. Também escrevendo um romance online sobre o que ele está fazendo com eles, que qualquer pessoa que não seja vítima pode acreditar que é ficção. Na verdade, ambos podem acontecer na vida real porque a tecnologia pode ser assustadora. Vamos lá, para algo ‘Black Mirror’ funciona como um show.” Resumindo, ‘O Clube de Leitores Assassinos’ não é baseado em eventos da vida real; foi desenvolvido nos moldes dos filmes de terror dos anos 1990, com o autor-roteirista homenageando as obras de Stephen King.
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