‘Sweet Tooth‘ da Netflix gira em torno de Gus (Christian Convery), um híbrido humano-veado que embarca em uma perigosa jornada para encontrar a mulher que acredita ser sua mãe após a morte de seu Pubba. Gus nasceu em um mundo que o vê com medo e desconfiança. A série começa com o advento de uma pandemia que mata 98% da população humana. A pandemia causou a desintegração total da sociedade humana. Curiosamente, a pandemia coincidiu com o surgimento de híbridos como o Gus. Um componente fascinante da narrativa são as flores vivamente roxas, frequentemente vistas em torno de pessoas afligidas com os doentes. Aqui está tudo o que você precisa saber sobre isso.
ALERTA DE SPOILERS!
O que são as flores roxas?
Como muitos de vocês devem saber, ‘Sweet Tooth’ é baseado na série de quadrinhos de mesmo nome de Jeff Lemire. Lá, as flores roxas não aparecem. No entanto, é possível que as flores sejam uma referência a ‘Trillium‘, outra série de quadrinhos de Lemire, embora as flores neste quadrinho sejam brancas.
As flores são um dos aspectos mais enigmáticos dos Doentes, e é bem possível que ainda não saibamos muito sobre elas. Como mencionado acima, elAs crescem em torno de pessoas afligidas com o Flagelo. Portanto, é provável que sua aparição repentina tenha algo a ver com o H5G9, o vírus que causa o mal-estar em humanos. Na segunda temporada, temos pelo menos a origem moderna do vírus e dos híbridos. Tudo começou no Fort Smith Labs em Goss Grove, Colorado. A mulher que dirigia a instalação antes do Armagedom, Gillian Washington, estava interessada em encontrar uma maneira dos humanos envelhecerem sem nenhuma doença. Seu bisavô, Dr. James Thacker, do Reino Unido, sofria de um distúrbio degenerativo muscular que afetava todos os membros da família, incluindo Gillian. Thacker organizou uma expedição ao Ártico em 1911 depois de ouvir sobre um vilarejo onde qualquer forma da doença era inexistente e as pessoas viviam mais de cem. Nem ele nem nenhum membro de sua tripulação retornaram.
Gillian tornou a missão de sua vida ter sucesso onde seu bisavô falhou. Cerca de um ano antes da pandemia, ela enviou uma expedição moderna ao Ártico, e o que a equipe recuperou de lá foi injetado em vários óvulos não fertilizados. Apenas dois deles desenvolveram culturas viáveis. Enquanto um se tornou o Sistema de Unidade Genética 1 ou Gus, uma desesperada Gillian injetou em si mesma um pouco do que estava dentro do segundo ovo e se tornou a Paciente Zero dos Doentes.
Como as flores roxas geralmente estão associadas à pandemia, elas causam muito pânico entre os humanos, levando-os a cobrir imediatamente o rosto sempre que estão perto das referidas flores. Na 2ª temporada, Aimee Eden tira vantagem disso jogando flores roxas feitas de plástico de um avião, forçando o General Abbot e os Últimos Homens a sair às pressas do zoológico e dando a Aimee e Jepp a oportunidade de resgatar seus filhos híbridos.
Também descobrimos na 2ª temporada que os pólens das flores têm efeitos alucinógenos nos híbridos. Durante um experimento, o Dr. Aditya Singh coloca Gus dentro de uma sala cheia de flores roxas, provocando um estado hipnotizado. A ideia por trás disso é que Gus será capaz de se lembrar de suas memórias esquecidas. E ele faz. Ele lembra que foi criado em Fort Smith.
No início da série, vemos Gertrude Miller ou Birdie, a “mãe” de Gus, encontrando um navio dentro de uma caverna cheia de neve e gelo. Mais tarde fica claro que o navio pertencia a Thacker. Ela também encontra um cadáver, segurando um diário. É seguro presumir que este é o próprio Thacker. Ele está coberto de flores roxas, indicando que foi vítima do Flagelo mais de cem anos antes da pandemia. Gertrude mais tarde encontra pegadas de cascos, e Gus tem visões e sonhos de pegadas e de alguém usando uma caveira de veado. Isso parece implicar que pelo menos um híbrido veio antes de Gus. Seja qual for o rumo da narrativa na terceira temporada, podemos ter certeza de uma coisa: a origem das flores roxas está, sem dúvida, ligada à do vírus e do híbrido.
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