O programa Linha Direta estreou nesta quinta-feira (4), sob o comando de Pedro Bial, com o caso Eloá, um crime emblemático ocorrido em 2008 no ABC Paulista. Na próxima semana um caso ocorrido no Agreste da Paraíba será tema do jornalístico global. O crime que ficou conhecido como “A Barbárie de Queimadas” vai ser abordado.
A Barbárie de Queimadas aconteceu em 2012 quando cinco mulheres foram estupradas e duas delas mortas. O caso aconteceu na cidade de Queimadas, vizinha a Campina Grande, no Agreste paraibano. As mulheres teriam sido mortas pois teriam lembrado da feição dos agressores.
Dos sete adultos condenados, apenas um continua preso, Luciano dos Santos Pereira. Eduardo dos Santos Pereira, apontado como mentor do crime, foi condenado a 108 anos de prisão e continua foragido. Ele fugiu em novembro de 2020 da Penitenciária de Segurança Máxima Doutor Romeu Gonçalves de Abrantes, o PB1. Um dos policias penais do presídio foi autuado por facilitação e em seguida liberado.
Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), o detento fugiu pela porta lateral que possibilita o acesso ao almoxarifado do local. Eduardo foi julgado culpado, em 2014. por dois homicídios, formação de quadrilha, cárcere privado, corrupção de menores, porte ilegal de arma e cinco estupros.
A Justiça determinou a condenação de 106 anos e 4 meses de reclusão pelos crimes, como também, 1 ano e 10 meses por lesão corporal de um dos adolescentes envolvidos no crime.
Para o advogado da família das vítimas faltam respostas sobre a fuga de Eduardo. Ele questiona ainda o fato dos outros cinco homens condenados por envolvimento no crime receberem projeção de penas.
O delegado geral da Polícia Civil da Paraíba disse que o inquérito é sigiloso e a polícia segue trabalhando para tentar recuperar o foragido.
Além de Eduardo, outros seis homens foram condenados e três adolescentes sentenciados.
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