‘O Agente Noturno’, da Netflix, segue a história de Peter Sutherland, um jovem agente do FBI que se vê no meio de uma conspiração que ameaça o futuro de seu país. No início da série, ele é um agente de baixo escalão em ação, esperando para provar seu valor e conseguir uma promoção. Quando ele atende uma ligação de importância nacional, ele é jogado em um redemoinho de conspiração, que envolve uma toupeira dentro da Casa Branca. Uma coisa que diferencia Peter e sua história é que ela chega mais perto de casa, parecendo mais real em comparação com outros espiões supercarregados que geralmente vemos no gênero. Se isso faz você se perguntar se ele é baseado em um espião real ou em um agente do FBI, aqui está o que você precisa saber.
Peter Sutherland é um verdadeiro agente do FBI?
Não, Peter Sutherland não é um verdadeiro agente do FBI. Ele é um personagem original criado por Matthew Quirk para seu romance, ‘O Agente Noturno’, que serve como fonte de material para o show. O autor foi inspirado por um amigo que era agente do FBI e trabalhava no turno da noite na agência. O segredo em torno de seu trabalho causou intriga no grupo, e a única coisa que Quirk conseguiu discernir foi que seu amigo era “parte de uma vigília noturna, encarregado de ficar por dentro de qualquer crise e, se necessário, acordar o diretor.”
Anos depois, quando Quirk começou a trabalhar em ‘O Agente Noturno’, ele encontrou seu amigo novamente para aprender mais sobre seu trabalho e percebeu que era muito mais “interessante e secreto” do que ele acreditava anteriormente. A ideia de “um jovem sentado ao lado de um telefone a noite toda todas as noites” esperando uma ligação para entrar em ação interessou a Quirk. Extrapolando a partir daqui, ele se perguntou o que aconteceria se o telefone tocasse e o jovem agente fosse lançado em um mundo de turbulência.
Ao trazer o personagem de Peter Sutherland para a tela, o criador da série, Shawn Ryan, revelou que o protagonista não é apresentado como “uma espécie de super-herói imbatível da máquina de matar”. Falando sobre como o personagem foi escrito no romance, Ryan explicou: “Ele é um agente do FBI, então tem algum treinamento, mas não é Jason Bourne. Ele não é um assassino treinado. Ele é um azarão no meio de tudo isso. Ele é alguém que, quando está em uma luta, aqueles hematomas ficam por aí. Ele não se recuperou milagrosamente imediatamente depois.”
Enquanto se preparava para o livro, o autor pesquisou a vida de agentes novatos e como seriam as coisas na Sala de Situação da Casa Branca caso surgisse uma crise. Ele conversou com pessoas do FBI e da CIA para entender “como seria um cenário de contra-espionagem como o do livro”. Quirk também se familiarizou com o curso de fuga e evasão urbana. Muita ação na história decorre de Peter tentando manter a si mesmo e a Rose seguros, o que exige que eles corram pela cidade e desviem das pessoas encarregadas de matá-los. O curso ajudou Quirk a descobrir o estado de espírito de Peter e como ele pensaria.
Considerando tudo isso, fica claro que o autor se esforçou muito para tornar Peter um personagem o mais realista possível. Ele pode ser bem treinado, mas tem suas limitações. Sua vulnerabilidade e pontos cegos o tornam identificável e abrem as portas para reviravoltas na história que o público não espera.
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