O Paciente Perdido é baseado em uma história real? Conheça a inspiração para o filme da Netflix

Originalmente intitulado ‘Le Patient’, ‘O Paciente Perdido‘ da Netflix é um filme de mistério francês sobre Thomas, um garoto de 19 anos que acorda depois de ficar em coma por três anos, sem se lembrar de como foi parar no hospital. A psicóloga Anna Kieffer o informa que sua família foi assassinada, sua irmã está desaparecida e ele é o único sobrevivente. Assim, para descobrir o que aconteceu, ela e Thomas seguem por um caminho onde revelações sombrias os aguardam.

O filme é um thriller intrigante dirigido por Christophe Charrier e explora conceitos psicológicos profundos. A narrativa envolve o público até o fim, e a revelação o deixa pasmo. Além disso, o arco do personagem de Thomas envolve várias facetas semelhantes aos casos de amnésia da vida real e nos faz pensar se a história é baseada em eventos reais. Bem, vamos descobrir, certo?

O paciente perdido é uma história verdadeira?

Não, ‘O Paciente Perdido’ não é baseado em uma história real. Em vez disso, é baseado no quadrinho homônimo de Timothé Le Boucher, que foi adaptado para um roteiro de Élodie Namer e Christophe Charrier. No entanto, um dos temas centrais do filme é como Thomas recupera sua memória. Dois grandes conceitos psicológicos desempenham um papel significativo no arco do personagem, espelhando cenários da vida real.

O primeiro é o retrato da dissonância cognitiva, um fenômeno que indica como uma pessoa percebe informações contraditórias e como sua mente é afetada por elas. No caso de Thomas, a dissonância ocorre quando Anna tenta fazê-lo perceber que ele é o responsável pelos assassinatos de sua família. Ao longo do filme, ele se lembra da irmã dela, Laura, como a má semente da família. Mas, quando Thomas descobre que sua irmã estava morta antes de ele nascer, ocorre uma dissonância e ele descobre o que realmente aconteceu três anos atrás.

O segundo conceito do filme é a fabricação de falsas memórias que prevalecem em quase todos os seres humanos. É um caso em que as pessoas se lembram de certos eventos que não ocorreram na vida real ou se lembram deles de maneira diferente da maneira como o fizeram. O filme aproveita esse conceito e mostra que Thomas não se lembra de seu passado corretamente. Na verdade, é muito diferente do que aconteceu.

Na vida real, a mente cria memórias falsas por vários motivos. No entanto, no filme, o cérebro de Thomas os cria devido à dissonância cognitiva. Segundo ele, é uma boa pessoa que não pode errar, mas também tem que enfrentar os crimes que cometeu. A contradição pesa tanto em sua mente que sua mente cria falsas memórias que podem se encaixar em sua narrativa. Esses dois conceitos formam a parte central do filme emocionante. Eles fornecem um vislumbre de como a mente humana funciona e como o trauma pode alterar drasticamente a psique de uma pessoa.

Em geral, o fenômeno das falsas memórias é bastante popular no cinema. Vários filmes e programas, incluindo ‘Homecoming’ e ‘Inception’, utilizam esse conceito em suas histórias. Assim, para reiterar, ‘O Paciente Perdido’ é baseado na história em quadrinhos ‘Le Patient’, que usa a psicologia da vida real para alimentar sua narrativa.

Leia também: O Paciente Perdido | Quem matou a família? Entenda o final do filme da Netflix


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