O Monastério da Netflix é um filme de terror polonês dirigido por Bartosz M. Kowalski. O título original do filme, ‘Ostatnia Wieczerza’, se traduz ao pé da letra em ‘A Última Ceia’. Situado em 1987, a história gira em torno de um policial disfarçado chamado Marek, que entra em um monastério disfarçado de monge para investigar o desaparecimento de mulheres na área. Quando conversa com o Prior e seu vice e olha ao redor do monastério, descobre algo chocante acontecendo no local.
O filme pega um tema antigo sobre Deus e Satanás e o justapõe com crimes reais contra as mulheres. Embora este último não seja muito explorado, torna-se uma forma de o diretor inverter a narrativa clichê do bem contra o mal. A premissa do filme tem nuances sutis de uma verdadeira história de crime, o que nos faz pensar sobre suas origens. Vamos descobrir se o filme está enraizado na realidade.
O Monastério é uma história verdadeira?
‘O Monastério’ não é baseado em uma história real. O filme é baseado em um roteiro original escrito por Bartosz M. Kowalski e Mirella Zaradkiewicz. Embora o conto seja fictício, ele é trabalhado com vários tropos clássicos do gênero de terror. Por exemplo, em uma cena, vemos o Prior realizar um exorcismo em uma garota enquanto os outros monges ficam atrás com uma vela. Isso é bastante reminiscente de vários filmes que retratam um exorcismo. Além disso, existem vários outros elementos, como a representação do monastério, um grande arco de Marek e muito mais.
No entanto, o filme também carrega tons de um filme de mistério, que atua como uma antítese ao conceito de cultos religiosos, sistemas de crenças, profecias e superstições. Quando Marek entra na sala onde ocorreu o exorcismo, ele descobre que todo o ritual é uma farsa. O Prior apenas emprega diferentes técnicas e teatralidades, que tornam a cerimônia completa real e crível. Assim, o público fica imaginando se a história possui elementos sobrenaturais ou não até a cena do clímax.
Outro aspecto intrigante do filme é o retrato de ideologias e ocultismo. Eles carregam um tom sutil de cinismo e irreverência em relação aos sistemas de crenças. É fascinante a maneira como o Prior ordena a obediência absoluta de seus companheiros monges e propaga uma moral diferente do texto religioso. No entanto, quando as coisas não saem como planejado para o Prior e seu adjunto, todos os princípios e crenças são jogados no ar, e os vemos como humanos que são intrinsecamente falhos.
Quando todas essas facetas da história se desdobram diante do público, elas criam uma experiência de visualização envolvente. Apesar da familiaridade com os motivos do filme, o contexto que os envolve é o que eleva os personagens e a história. Portanto, embora ‘O Monastério’ não seja baseado em uma história real, o mundo que ele constrói e a forma como seus personagens interagem são bastante autênticos e convincentes.
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