Diário de um Gigolô é baseada em uma história real? Entenda

A série em espanhol da Netflix ‘Diário de um Gigolô‘ gira em torno de Emanuel Morillo, um gigolô muito procurado que diverte várias mulheres de alto nível. Sua vida dá uma reviravolta quando ele se envolve com Julia Bolonte, filha de um de seus clientes. Seu relacionamento com Julia abre caminho para várias consequências surpreendentes, incluindo a morte de sua mãe Ana Miró Sanz.

Criada por Sebastián Ortega, a série avança na investigação do assassinato de Ana, que desvenda vários segredos ocultos sobre pessoas próximas a ela. A série de mistério consegue oferecer um retrato íntimo da vida de um gigolô junto com um fascinante mistério de assassinato. Inspirados no mesmo, mergulhamos nas origens do programa para descobrir se ele tem conexões da vida real. Aqui está o que encontramos!

Diário de um Gigolô é uma história real?

Não, ‘Diário de um Gigolô’ não é baseada em uma história real. A narrativa da série é originalmente concebida pelo criador Sebastián Ortega exclusivamente para a série, especialmente o enredo do assassinato de Ana. A vida do protagonista Emanuel Morillo como gigolô também é fictícia, mas Ortega aparentemente concebeu o mesmo com raízes na realidade. Os conflitos que Emanuel enfrenta, especialmente no que diz respeito às suas emoções, abrem uma janela para as dificuldades dos acompanhantes masculinos que trabalham em todo o mundo. Em vez de retratar o mundo glamoroso dos gigolôs, a série explora os desafios que eles enfrentam emocionalmente através do personagem de Emanuel.

Em uma entrevista concedida em janeiro de 2022, Jesús Castro, que interpreta Emanuel, se abriu sobre como a vida de seu personagem é relacionada a homens que são acompanhantes masculinos profissionais. Segundo Castro, foi difícil para ele descobrir as nuances do mundo do comércio sexual para se preparar para seu personagem. O ator também reconheceu o “sofrimento” dos acompanhantes masculinos que dedicam suas vidas à profissão. Apesar de Emanuel ser um personagem fictício, ele sofre com suas emoções, principalmente quando é suposto abandonar seus sentimentos por Julia como profissional, como acompanhantes masculinos da vida real. Tal relacionabilidade aumenta a autenticidade de Emanuel e da narrativa do programa.

A vida de Emanuel também nos lembra a vida de Julian Kay, um dos personagens gigolôs mais icônicos e protagonista do renomado filme de Paul Schrader ‘Gigolô Americano’. Tanto Emanuel quanto Julian são generosos doadores de afeto, mas sempre falham em receber o mesmo. Quando o fazem, através de Julia e Michelle Stratton, respectivamente, enfrentam vários desafios um após o outro. Emanuel é convidado por Minou Arias a esquecer Julia enquanto Charles Stratton fica entre Julian e Michelle. As semelhanças não param por aí. Tanto ‘Diário de um Gigolô’ quanto ‘Um Gigolô Americano’ giram em torno do assassinato do cliente do protagonista.

‘Diário de um Gigolô’ também consegue abrir um portal para o mundo do comércio sexual tão detalhado quanto ‘Um Gigolô Americano’. A exploração da falta de prazer nos casamentos convencionais, as experimentações nas relações sexuais, a separação da intimidade física e emocional, etc. são alguns dos elementos do espetáculo que se ligam à vida real. Além disso, o enredo da serolixina, uma droga que a empresa de Ana e Julia produz, em ‘Diário de um Gigolô’ também retrata a gravidade surpreendente do vício em drogas. Os protestos contra a droga e os Laboratórios Bolonte nos lembram dos inúmeros protestos que aconteceram e vêm acontecendo contra as empresas farmacêuticas e a “ganância farmacêutica” na vida real também.


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