De acordo com um levantamento do Fórum Nacional Contra a Pirataria e Ilegalidade (FNCP), apenas em 2020, o mercado ilegal custou R$287 bilhões ao Brasil. Novo relatório da Akamai, empresa global de cibersegurança e entrega de experiências digitais, mostra a persistência da pirataria on-line no Brasil, 5º no ranking global de acessos em sites de pirataria.
“Piratas à vista” é o mais recente relatório State of the Internet/Segurança da Akamai em colaboração com a MUSO. A pesquisa forneceu dados sobre a atividade de pirataria de streaming e download nos 5 maiores setores impactados, cinema, televisão, música, editorial e softwares, e o relatório ilustra como a pirataria online continua sendo financeiramente prejudicial a essas indústrias.
A demanda por pirataria, medida por visitas a websites que oferecem acesso a filmes e programas de televisão, diretamente por meio de um navegador ou aplicação móvel, bem como downloads por meio de torrent, atingiu no Brasil 4.5 bilhões de streams e downloads não licenciados entre janeiro e setembro de 2021. De acordo com a pesquisa, globalmente, 61,5% dos consumidores que visitaram websites de pirataria os acessaram diretamente, enquanto 28,6% pesquisaram ativamente por eles.
A contínua batalha contra a pirataria
Em um momento em que as empresas estão se concentrando em proteger sua receita, a escala da pirataria online apresenta um dos problemas mais difíceis e complexos para as empresas solucionarem. A pirataria representa um problema de segurança nas organizações e também torna mais difícil a proteção contra violações de propriedade intelectual (IP) crítica.
“A luta contra a pirataria é constante e não existe uma receita de bolo para lidar com ela. Os criminosos vão adaptando seus métodos para acessar os conteúdos protegidos à medida que os desenvolvedores buscam novos recursos contra a pirataria”, disse Helder Ferrão, gerente de marketing de Indústrias da Akamai na América Latina. “O impacto da pirataria vai muito além de filmes e outros conteúdos roubados. Por conta da perda monetária, os que mais sofrem com a pirataria são aqueles que trabalham para criar os vídeos, filmes, livros e softwares que todos nós consumimos e desfrutamos”.
Setores mais afetados
Com um aumento geral de 16% nos últimos nove meses, a pirataria ainda é um problema em crescimento e talvez de maneira mais preocupante, em muitas áreas. “Como destacado por nossa parceria com a Akamai neste relatório, trabalhar de maneira colaborativa para compreender profundamente as últimas tendências do ecossistema de pirataria em constante mudança é fundamental para a formação de estratégias antipirataria eficazes, em vez de combater a pirataria em silos”, comenta James Mason, CTO da MUSO.
Em uma análise global os principais setores pirateados foram de televisão (64 bilhões de visitas totais), editoração (30 bilhões de visitas totais), cinema (14,5 bilhões de visitas totais), música (10,8 bilhões de visitas totais) e software, que inclui videogames e softwares modernos para PC (8,9 bilhões de visitas totais).
Tendências de pirataria
Além dos setores, o relatório da Akamai também analisou os filmes e séries mais pirateados no ano passado:
Top 10 séries mais pirateadas (Janeiro–Setembro 2021)
1. “Loki,” Temporada 1
2. “WandaVision,” Temporada 1
3. “Rick and Morty,” Temporada 5
4. “Falcão e o Soldado Invernal,” Temporada 1
5. “The Walking Dead,” Temporada 10
6. “Game of Thrones,” Temporada 8
7. “The Flash,” Temporada 7
8. “Vikings,” Temporada 6
9. “True Beauty,” Temporada 1
10. “Superman & Lois,” Temporada 1
Top 10 filmes mais pirateados (Janeiro–Setembro 2021)
1. “Godzilla vs. Kong”
2. “Liga da Justiça de Zack Snyder”
3. “Viúva Negra”
4. “Velozes e Furiosos 9”
5. “Mortal Kombat” (2021)
6. “O Esquadrão Suicida” (2021)
7. “Cruella”
8. “Mulher-Maravilha 1984”
9. “Raya e o Último Dragão”
10. “Jungle Cruise”
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