Cidade Invisível | Veja quais entidades podem aparecer na 2ª temporada

Cidade Invisível é uma série brasileira de fantasia e suspense da Netflix. Baseada no folclore brasileiro, a série conta com personagens memoráveis, como a Cuca, Saci-pererê, Iara e Boto cor-de-rosa. Mas, claro, o final em aberto da 1ª temporada, nos sugere que vem mais por aí. 

Criada por Carlos Saldanha, a série tem Marco Pigossi e Alessandra Negrini como protagonistas. Com sete episódios de 30 a 40 minutos, ‘Cidade Invisível’ se tornou a série brasileira mais assistida no exterior. Então, se você ainda não assistiu, está esperando o que? 

*ALERTA DE SPOILERS*

No final da 1ª temporada, Eric passa por um trauma de quase morte, e assim como é dito na série: “Agora ele é um deles”. Ou seja, após descobrir toda sua origem, o personagem de fato se tornou uma entidade. Mas, afinal, qual entidade? 

O nosso folclore está recheado de lendas assustadoras e encantadoras, não é possível sabermos se o Éric por ser filho do Boto cor-de-rosa poderá a vir se tornar um novo Boto, já que Manaus está morto. E assim, abrindo a possibilidade de uma entidade passar de um corpo para o outro. Ou até, se tornando uma nova entidade, como a Caipora

Existem muitas teorias, mas, o fato é que Eric se tornará uma entidade na 2ª temporada de ‘Cidade Invisível’. Mas, não para por aí, a série também pode trazer novos personagens para a história.

Desse modo, separamos aqui algumas lendas famosas e não tão famosas que seriam interessantes de aparecer na próxima temporada da série. Veja abaixo: 

Caipora: 

Lenda bastante conhecida, principalmente por ser um personagem presente em Castelo Rá-Tim-Bum. Podendo ser homem ou mulher, mas protetora da floresta e dos animais. Além de assustar caçadores com uivos e pistas falsas, fazendo-os se perderem nas florestas. 

Mula sem Cabeça:

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Lenda hispânico-portuguesa, que conta a história de uma mulher que dormiu com um padre, e carrega a maldição de se transformar na Mula de quinta para sexta. A lenda ressalta que a criatura percorre sete povoados em noite de transformação, e quem cruzar seu caminho tem olhos, unhas e dedos chupados. 

Papa-Figo ou Homem do Saco:

Conhecido por uns como Homem do Saco e por outros como Papa-Figo, o homem, velho, barbudo e corcunda vaga pelas ruas com um saco nas costas para sequestrar crianças desobedientes. E para piorar, em seguida comer seus fígados. 

Lobisomem:

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Assim como a Cuca, o Lobisomem tem origem europeia e é bem conhecido no mundo todo. Em noite de lua cheia, o homem se transforma em um animal feroz, que ataca as pessoas. 

Bicho Papão:

Outra lenda bem conhecida, principalmente por aterrorizar as crianças, já que refere-se a um monstro que fica embaixo da cama, atrás da porta ou dentro do armário que assusta crianças malcriadas. 

Vale lembrar que o Bicho Papão é irmão do Tutu Marambá (personagem presente em Cidade Invisível) e do Boi da Cara Preta.

Boi da Cara Preta: 

“Boi, boi, boi, boi da cara preta, pega esse menino que tem medo de careta”. 

Será que algum brasileiro nunca ouviu essa terrível canção de ninar? Assim como o Bicho Papão e a Cuca, a lenda brasileira é diretamente para assustar crianças desobedientes. 

A princípio, a origem da canção vem do Maranhão, mas por motivos desconhecidos, contudo, era comum que os animais da roça se tornassem ameaças para crianças, e a canção desse modo sugere que o boi pegue a criança que tem medo. 

Boitatá: 

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A lenda indígena refere-se a uma cobra de fogo com olhos enormes e flamejantes, que mora no fundo dos rios. Alguns relatos indicam que a criatura é malvada e incendia por onde passa, outros que protege a floresta e assombra os viajantes noturnos.

Os vestígios da lenda trazem uma única criatura sobrevivente de uma inundação na floresta, que se refugiou em uma gruta escura e para sobreviver comia os olhos de outros seres. Além disso, a lenda do Boitatá acredita que quem encontra com a criatura pode ficar cego, morrer e até enlouquecer. 

Mapinguari: 

A lenda é bastante conhecida entre os indígenas e aterroriza os moradores da Floresta Amazônica. A lenda acredita que a criatura seja parecida com um macaco, com garras pontudas e pele de jacaré, podendo ter um ou dois olhos, além de exalar mau cheiro. Acredita-se também que o Mapinguari pode enfeitiçar a vítima, deixando-a tonta e só pode ser morto com uma pancada na cabeça. 

Negrinho do Pastoreio: 

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Lenda afro-cristã de um menino escravo que é espancado pelo dono e largado nu, sangrando, em um formigueiro, por ter perdido um cavalo baio. Contudo, no dia seguinte, o menino estava na presença de Nossa Senhora e sem marcas de chicotadas ou ferimentos, e com o baio e outros cavalos. 

A lenda percorreu, e muitos carreteiros e tropeiros acreditaram ter visto o negrinho com a tropa. Desde então, os cristãos passaram a rezar com velas acesas sempre que perdiam algo, pedindo para o Negrinho do Pastoreio. O pedido era atendido e entregado a imagem da santa, mas só para quem acendesse uma vela. 

Jaci, Deusa da Lua: 

Na mitologia tupi, Jaci é protetora das plantas, dos amantes e da reprodução. De acordo com a tradição, quando o Deus do Sol, Guaraci, cansou e fechou seus olhos, o mundo caiu em trevas, desse modo, Tupã criou a lua, para iluminar a escuridão. Além disso, o Deus do Sol se apaixonou pela Lua. 

Vitória-Régia: 

Na mitologia, Vitória-Régia era uma índia que se apaixonou pela Lua. Esperava todas as noites para ver o seu reflexo no rio, e um dia, a Índia Naiá inclinou-se para beijar o reflexo e morreu afogada. Mas, transformou-se na planta conhecida como ‘estrela das águas’, a vitória-régia. 

a 1ª temporada de ‘Cidade Invisível‘ está disponível na Netflix e a segunda ainda não foi confirmada pela plataforma. Deixa aqui nos comentários quais lendas vocês gostariam de ver na série.

Leia mais: Cidade Invisível | Entenda a relação da Cuca com as borboletas

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