Em ‘O Caderno de Tomy’, a nova estreia da Netflix, quando María ‘Marie’ Vázquez descobre que tem uma doença terminal, ela decide enfrentar o triste fim à sua maneira: com emoção e um humor sarcástico que a caracteriza. Ele passa boa parte do tempo escrevendo um caderno para Tomy, seu único filho de 3 anos, com a ideia de que a imagem de sua mãe o acompanhará por toda a vida.
Leia a nossa crítica completa do filme!
Quem foi Marie na vida real?
Marie nasceu em 8 de abril de 1972 na cidade de Buenos Aires. Ela estudou no Colégio Nacional de Buenos Aires e formou-se arquiteta. Em 2011, após 20 anos de relacionamento e 13 de convivência, casou-se com Sebastián Corona, e no dia 11 de novembro nasceu seu único filho: Nippur.
Em 19 de setembro de 2014, foi operada de um câncer de ovário muito avançado. Ao retornar do hospital, ela decidiu não esconder sua doença e compartilhar suas circunstâncias online. Como resultado da repercussão que seus tweets geraram, ela foi convocada para escrever no portal cultural La Agenda del Gobierno de la Ciudad de Buenos Aires.
Sucesso no Twitter
Com tanto sucesso, Marie resolveu contar sua experiência nas redes sociais, com seu estilo único, e sua história de vida e superação. Até aqui temos a sinopse do filme. Mas atrás dessa personagem, estava uma real Marie, que escreveu um caderno para seu filho Nippur e que morreu de câncer em 2015.
Em uma sucessão de tweets em sua conta do Twitter, contou como ela descobriu que seu câncer era terminal e usou a rede como diário para retratar todas as nuances da doença, do começo até o fim.
Da literatura direto para a Netflix
Apesar de sua partida em 2015, sua história está mais viva do que nunca em um caderno que ele deixou para seu filho e que serviu de base para a produção da Netflix sobre sua vida e morte, estrelada por Valeria Bertollucci e Esteban Lamothe.
A história acompanha o livro argentino best-seller “O Caderno de Nippur”, escrito por ela mesma e editado pelas suas amigas escritoras Melina Pogorelsky e Mariana Eva Pérez. Após ser um sucesso de vendas no país e no mundo, a Netflix resolveu adaptar para um longa, denominado ‘O Caderno de Tomy’.
Infelizmente, Marie faleceu aos 43 anos, no dia 21 de abril de 2015, cerca de sete meses após a cirurgia que havia realizado. A mãe dedicada e amorosa faleceu no quarto 104 do Sanatório de la Providencia, na Argentina, mas seu legado segue vivo, assim como seu amor pelo seu filho, que hoje tem 8 anos.
‘O Caderno de Tomy’ já está disponível na Netflix.