Comédia nacional “De Perto Ela Não É Normal” é adiada

Seguindo a onda de adiamentos de filmes devido o coronavírus, que já alterou as datas de Um Lugar Silencioso: Parte II e Velozes e Furiosos 9, a estreia da comédia nacional De Perto Ela não é Normal foi adiada por período indeterminado.

Em comunicado enviado a imprensa a H20 Films e Escarlate declararam:

Devido a pandemia do Covid 19, o coronavírus, com a prudência e atenção para com os nossos espectadores e realizadores, tomamos a difícil decisão de adiar a estreia do filme “De Perto Ela Não É Normal”, que seria realizada no dia 2 de abril em cinemas de todo o Brasil. Acreditamos na nossa responsabilidade como agentes do entretenimento e pedimos que aguardem informações com a nova data de lançamento, assim que o momento estiver alinhado com a leveza e a diversão que essa obra guarda para o seu público.

A comédia é uma adaptação do monólogo da atriz Suzana Pires , que rodou os palcos de todo o país, levando mais de 500 mil pessoas ao teatro. Com produção da Escarlate Conteúdo Audiovisual e direção de Cininha de Paula (“Crô em família” e “Duas de mim”), o filme tem coprodução da Globo Filmes, distribuição da H20 Films e produção associada de Carlos Diegues. Protagonizada por Suzana Pires, que interpreta três personagens na trama, o longa conta também com um elenco de peso: Angélica, Ivete Sangalo, Marcelo Serrado, Samantha Schmutz, Henri Castelli, Gaby Amarantos, entre outros grandes atores. O roteiro é da própria Suzana (que foi coautora, ao lado de Walter Negrão, de novelas como “Sol Nascente” e “Flor do Caribe”), que escreve pela primeira vez para o cinema, em parceria com Martha Mendonça e Renato Santos.

De forma leve, divertida e irreverente, Suzana Pires interpreta Suzie, Neide e Tia Suely, três faces femininas de uma mesma família. Suzie é o alter ego que a própria Suzana interpreta. Uma mulher madura, de 40 e poucos anos, casada e com duas filhas crescidas, que segue exatamente a vida tradicional que a sua mãe acreditava ser a correta. Esposa de seu amigo de infância, Pedrinho (Marcelo Serrado), um homem preguiçoso e sem muita opinião própria, Suzie ainda tem que lidar com Dora (Cristina Pereira), uma sogra rabugenta (leia-se insuportável – quem nunca?) que faz da vida dela um verdadeiro inferno. Sentindo-se infeliz e pressionada por tudo e por todos, ela não consegue mais se enxergar como a menina sensível e criativa que foi na infância. Quando reencontra sua Tia Suely, uma mulher livre e decidida, ela resolve dar uma guinada na vida e ir em busca de si mesma.

O filme foi criado a partir do monólogo homônimo de Suzana, escrito em 2005. “Quando escrevi a peça eu estava com a necessidade de falar sobre como é difícil para uma mulher escolher uma trajetória própria, sem ser o caminho que já te apontam como certo. Eu estava em uma idade de escolhas difíceis como não me casar, e mais um monte de coisas que eram diferentes do que a maior parte das mulheres fazia, então eu queria escrever sobre isso. A gente é muito exigida de ser bem-sucedida, magra, inteligente, a mulher perfeita, e eu quis fazer uma crítica a isso, mostrar que o “chegar lá” não é o que os outros apontam, mas o que você quer definir para si mesma”, comenta Suzana Pires.

Na trama, Samantha Schmütz interpreta ‘Naninha’, a amiga de academia que tenta fazer Suzie emagrecer e ficar sarada de forma, digamos, não convencionais. Ivete Sangalo, isso mesmo, Veveta, é ‘Dayse Aparecida’, uma hilária professora de filosofia da faculdade de Direito. Angélica volta às telonas após 11 anos para interpretar Rebeca, amiga de infância de Suzie, casada com JP, interpretado por Izak Dahora. Já a cantora Gaby Amarantos faz sua estreia nas telonas, no papel de ‘Maria Pia’, uma advogada empoderada e bem-sucedida, que oferece o primeiro trabalho na área para a protagonista. Henri Castelli, também estreante nos cinemas, interpreta um Deus grego, ou quase isso, e faz par romântico com a protagonista, que também se envolve com os personagens de Ricardo Pereira e Otaviano Costa. Cristina Pereira interpreta ‘Dora’, a sogra rabugenta de Suzie e Jane Di Castro é ‘Geralda Maltêz’, chefe de departamento no INSS. O longa-metragem conta ainda com Maria Clara Gueiros, Heloisa Perissé, Marcos Caruso e uma participação para lá de especial do Orlando Drummond, o eterno Seu Peru, da “Escolinha do Professor Raimundo”.

O filme é a primeira produção brasileira a contar com a cláusula de inclusão (“inclusion rider”), que ficou mundialmente conhecida após o discurso de agradecimento da atriz Frances McDormand no Oscar de 2018. A cláusula exige um nível de diversidade tanto na construção dos personagens, quanto na escalação de elenco e equipe técnica.

Última Notícia

Mais recentes

Publicidade

Você vai querer ler isto: