Mostra Brasileirinhos de Cinema para Crianças chega ao Rio

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A partir do dia 30 de janeiro, o Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro vai promover uma mostra para crianças e adolescentes poderem conhecer um pouco mais a produção cinematográfica brasileira e, de quebra, curtir o fim das férias de maneira diferente. A MOSTRA BRASILEIRINHOS DE CINEMA PARA CRIANÇAS vai transformar o CCBB num grande espaço de informação e diversão.

Com curadoria de Luísa Berlitz, Marco Tomazzoni, Jacqueline Durans e Fernanda Wagner, da Bergamota Produção e Comunicação, a MOSTRA BRASILEIRINHOS DE CINEMA PARA CRIANÇAS resgata clássicos da cinematografia brasileira e apresenta novidades do cinema infantil nacional, exibindo programas de curtas, médias e longas-metragens, especialmente criados para contemplar diferentes idades, dos 3 aos 16 anos. Na programação, sessões para crianças em idade pré-escolar (3 a 7 anos); Brincante 1 (indicada a partir dos 3 anos) e Brincante 2 (recomendada a partir dos 5); Programa Cinefilinhos (a partir dos 8 anos ou mais); Sessão Sobre Rodas (a partir dos 10 anos) e Sessão Curtinha: Trilha Sonora ao Vivo, contando com uma apresentação da Cia. Malas Portam, que vai musicar seu videoclipe “Na Beira da Lagoa” e sonorizar o filme mudo de animação “Os Azares de Lulu” (dos mesmos criadores do primeiro longa-metragem brasileiro de animação).

Haverá ainda sessões com acessibilidade, contendo legendas descritivas, audiodescrição e tradução em libras. Além das exibições, haverá oficinas, brincadeiras e atividades educativas, como sessões seguidas de recreação.

– As crianças podem se ver espelhadas, conhecer mais histórias e lendas brasileiras e um pouco da cinematografia brasileira. Um público tão acostumado a produções estrangeiras terá a oportunidade de ver um panorama de filmes de diferentes épocas, incluindo clássicos e novos clássicos, inéditos e raros, que ilustram uma infância brincante e trazem bastante do imaginário brasileiro, povoado por lendas indígenas, seres e mitos fantásticos, bruxas, circo, a fauna e a flora da nossa floresta – revela uma das curadoras, Luísa Berlitz.

A MOSTRA

A programação da MOSTRA BRASILEIRINHOS DE CINEMA PARA CRIANÇAS oferece 13 longas-metragens e quatro programas de curtas ou médias brasileiros, num total de 33 filmes. Na tela, estarão verdadeiras raridades, como “Sinfonia Amazônica”, o primeiro longa de animação brasileiro, realizado em 1953, por Anélio Latino Filho. No filme, são narradas sete lendas amazônicas, entre elas a que fala do nascimento do Rio Amazonas. Outro clássico, longe das telas há vários anos, “Uma Aventura na Floresta Encantada”, ficção de Mario Latino, de 1976, desfila diferentes histórias do folclore brasileiro. E de Humberto Mauro será possível assistir a “A Velha a Fiar”, curta de 1964, em que apresenta uma conhecida canção infantil popular; e “Meus Oito Anos”, de 1956, sobre tempos que não existem mais. Os títulos assinados por Humberto Mauro foram gentilmente cedidos pelo CTAv – Centro Técnico Audiovisual do Ministério da Cultura.

A mostra também faz homenagem a dois filmes que marcaram suas épocas. “Maneco, o Super Tio” completa 45 anos em 2019. Dirigido, roteirizado e protagonizado por Flávio Migliaccio, é o terceiro filme de um personagem que fazia muito sucesso na televisão brasileira na década de 1970. O mesmo se pode dizer do longa-metragem “Castelo Rá-Tim-Bum – O Filme”, de Cao Hamburguer, que comemora 20 anos. O filme leva para a telona os personagens e o universo mágico de Nino e sua turma, consagrados pelo programa exibido pela TV Cultura. Uma sessão de “Castelo Rá-Tim-Bum – O Filme” e uma do belo “Tainá – Uma Aventura na Amazônia” terão acessibilidade (legendas descritivas, audiodescrição e libras).

Mas há espaço também para as novidades, como é o caso do longa-metragem “Sobre Rodas”, dirigido por Mauro D’Addio em 2017. A ficção já foi exibida em mais de 20 países, participando de festivais e conquistando importantes prêmios, como o de Melhor Filme pelo Público do Festival de Cinema Infantil de Toronto, no Canadá. E ainda a animação “Lino”, de 2017, assinada por Rafael Ribas, o mesmo diretor do premiado “O Grilo Feliz e os Insetos Gigantes”, de 2009, eleito melhor filme infantil e melhor animação pela Academia Brasileira de Cinema.

Ver filmes brasileiros desde cedo significa conhecer a cultura do nosso país. Cada vez mais, o ensino se torna global, precisamos fortalecer as nossas raízes. Cinema é identidade – revela Jacqueline Durans, produtora local do Rio de Janeiro e da equipe de curadoria da mostra.

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