Crítica | Homem-Aranha no Aranhaverso

Array
Publicidade

[et_pb_section bb_built=”1″][et_pb_row][et_pb_column type=”4_4″][et_pb_text]

Durante muito tempo a internet discutiu qual era o melhor Homem-Aranha dos cinemas. Alguns mais fervorosos não abandonavam Tobey Maguire, outros um pouco mais ensandecidos falavam que Andrew Garfield era muito superior. Tom Holland entrou na equação faz pouco tempo só pra confundir ainda mais todo esse debate. Mas, assim como as fitas VHS e a pochete, todas essas opiniões se tornaram obsoletas, porque Homem-Aranha no Aranhaverso é o melhor filme já feito sobre o amigão da vizinhança.

Miles Morales é apenas um adolescente normal em seu mundo, uma Nova York que conta com o grande Homem-Aranha a protegendo há 10 anos. Tudo isso seria uma história banal se Miles não tivesse sido mordido por uma aranha que lhe conferiu poderes e ainda presenciasse o acidente que acaba matando seu herói favorito. Como se tudo já não estivesse confuso o suficiente, o evento trágico acaba trazendo versões alternativas do herói teioso para a vida do adolescente e agora ele precisa ajudar os Aranhas a voltarem para suas casas enquanto ele mesmo tenta aprender a ser digno do legado aracnídeo.

Em poucos minutos o filme já cria uma relação do espectador com o Miles. Nos pequenos problemas de sua vida, ele é como todos nós e é isso que faz dele um herói. Na relação pouco comunicativa com o pai e a admiração pelo tio, o adolescente cria uma identidade separada de Peter Parker, mas ao mesmo tempo, mantém a inocência e determinação necessária para ser o Homem-Aranha.

Ao mesmo tempo em que o Peter da realidade do filme está morto, outro Parker mais velho surge. Com 22 anos de atuação heroica, esse Homem-Aranha já cometeu mais erros do que gostaria e repensa seriamente sua importância no mundo. Longe do Peter idealizado por Miles, ele acaba ensinando o menino, mas aprendendo muito sobre si mesmo.

A dublagem do filme é um ponto interessante. As vozes em inglês são marcantes e permitem que todos os personagens, seja heróis ou vilões, sejam extremamente destacados para o espectador. Uma das melhores atuações fica por conta de ninguém menos que Nicolas Cage, no papel de Aranha Noir.

O uso da trilha casa perfeitamente com o longa animado. Aproveitando o background de Miles e sua herança Afro-Latina, o filme é cheio de rap e hip-hop que não só conduzem a narrativa, como estabelecem ainda mais o estilo de vida do protagonista.

Outro ponto extremamente positivo é o Rei do Crime estabelecido como vilão do Aranha novamente. A voz de Liev Schreiber dá a imponência que o personagem precisa e que é imposta pelo visual avantajado com que a animação retrata Wilson Fisk.

Uma história sobre heroísmo, aprendizado, perdas e de entender que uma pessoa com atitude positiva pode fazer a diferença. Aranhaverso é a melhor coisa que você verá esse ano.

[/et_pb_text][/et_pb_column][/et_pb_row][/et_pb_section]

Última Notícia

Mais recentes

Publicidade

Você também pode gostar: