42a Mostra de SP apresenta Sessão da cópia restaurada de Pixote – A Lei do Mais Fraco

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Listado pelo The New York Times entre os dez mais importantes longas-metragens da década de 80, e considerado o melhor filme estrangeiro do ano pelas associações de críticos de Los Angeles e de Nova York, Pixote – A lei do mais fraco (1981), de Hector Babenco, acaba de ser integralmente digitalizado e será apresentado em sessão especial no CineSesc, dia 27 de outubro, às 22:00h, como parte especial da programação da 42.a Mostra. Em Pixote, quatro meninos vivem a realidade do menor carente em um reformatório de São Paulo e revoltados com as injustiças dos administradores da instituição, fogem e passam a conviver com uma prostituta, envolvendo-se com traficantes de drogas e trapaceiros.

Por meio da indicação dos cineastas Walter Salles e Roberto Gervitz para a The Film Foundation, a HB Filmes, produtora criada por Babenco em 1974 e atualmente dirigida por suas filhas Myra Arnaud Babenco e Janka Babenco, viabilizou o processo de restauro do filme. A organização sem fins lucrativos, fundada pelo diretor norte-americano Martin Scorsese, dedicada-se desde 1990 à exibição e à conservação dos clássicos do cinema. Trabalhando em parceria com arquivos e cinematecas, The Film Foudation, que tem entre seus associados os mais prestigiados cineastas do planeta, já restaurou cerca de 700 obras.

Sob a supervisão artística do cineasta Roberto Gervitz, o trabalho de imagem foi feito na Cinemateca de Bolonha, uma das mais importantes instituições europeias dedicadas à preservação e ao restauro de filmes, enquanto a empresa paulista JLS Facilitações Sonoras se encarregou do som. A coordenação de imagem contou ainda com a colaboração de Patrícia de Fillipi. Produzido originalmente em 35 mm, em tecnologia fotoquímica, o filme foi convertido para o sistema DCP (Digital Cinema Package). Esse sistema, hoje utilizado em salas de projeção, é uma mídia física de última geração que garante alta qualidade de reprodução de imagem e som.

O restauro de Pixote integra o projeto “Memória Hector Babenco”, da HB Filmes, para recuperar toda a obra do cineasta, falecido em 2016. Aprovado pelo MINC, o projeto audiovisual prevê a recuperação de mais sete longas-metragens do diretor, realizados entre 1975 e 2007: O Rei da Noite (1975); Lúcio Flávio – O Passageiro da Agonia (1977); O Beijo da Mulher-Aranha (1984); Brincando nos Campos do Senhor (1990); Coração Iluminado (1998); Carandiru (2003) e O Passado (2007).

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