Crítica | Djon África

Array
Publicidade

[et_pb_section bb_built=”1″][et_pb_row][et_pb_column type=”4_4″][et_pb_text]

Djon África conta a história de Miguel, filho de cabo-verdianos que nasceu e cresceu em Portugal. Depois de ser abandonado pelo pai e pela mãe, Miguel vive até seus 25 anos com a sua avó em Portugal, quando decide sair em busca do seu pai, o qual nunca conheceu, em Cabo Verde. E a partir daí começa a busca pelas suas raízes, tendo apenas algumas pistas que a avó lhe dá na véspera de sua partida. Dois nomes, duas cidades e um mundo inteiro de diferenças entre Miguel e sua história.

O filme nos leva em um passeio pelas lindas paisagens de Tarrafal e nos apresenta um pouco da vida de seu povo. Nos afeiçoamos com os personagens que são apresentados durante o seu caminho mesmo não havendo tantos diálogos, em particular pela senhora que lhe acolhe durante um período de sua aventura. A ausência de diálogos nos mostra entre as paisagens os questionamentos do protagonista, é como se a viagem não fosse apenas externa, mas também de autoconhecimento.

Se você está buscando um filme clichêzão que dê respostas para todas as questões apresentadas na narrativa, Djon África não é para você. Apesar de não ter uma história pesada ou difícil de entender, o filme reserva muito do que aconteceu ou que está a acontecer à imaginação do espectador.

É um filme poético onde grande parte da história é contada através do silêncio das fotografias das paisagens seja em planos detalhes ou planos abertos, o filme não deixa a desejar em nenhum momento desse quesito. E o ritmo da edição nos deixa imersos na realidade daquelas pessoas.

Os sotaques português e africano podem ser um pouco difíceis de entender, então recomendo assistir com legenda. E se você gosta de filmes com uma temática mais reflexiva e é amante do cinema independente, certamente vai gostar do filme.

[/et_pb_text][/et_pb_column][/et_pb_row][/et_pb_section]

Última Notícia

Mais recentes

Publicidade

Você também pode gostar: