Crítica | Elite – 1° Temporada

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Desde que La Casa de Papel foi distribuída internacionalmente pela Netflix no final do ano passado, os olhos do mundo se viraram para a Espanha aguardando o próximo sucesso que viria de lá. A Netflix, que não é nada boba, fez questão então de produzir Elite, série que não é nada parecida com La Casa de Papel (por mais que tenha alguns rostos que se repetem), mas tem tudo para ser um novo sucesso.

A série aborda diversos dramas, relacionamentos, conflitos entre classes sociais, romances e um assassinato a ser desvendado. Grande parte da trama se passa na Escola Las Encinas, onde estuda os filhos da grande elite espanhola e por um problema em uma escola pública, três alunos menos favorecidos vão estudar lá como bolsista.

A trama se desenrola em duas linhas do tempo: na primeira acompanhamos o dia a dia dos estudantes, suas vidas escolares, e seus dramas familiares; na segunda acompanhamos a investigação de um assassinato que aconteceu na festa de encerramento do ano letivo, com cada personagem sendo interrogado e mostrando sua versão dos fatos.

Uma boa escolha da produção foi compactar tudo em oito episódios, dando uma dinâmica fluída a série, de maneira que o ritmo consiga ser intenso e desperte o interesse pela maratona. A montagem e edição da série também colaboram com a criação da expectativa e construção da narrativa, ao tempo que descobrimos o jogo de interesses entre os personagens e os “porões escuros” de cada um.

Elite consegue mostrar a pluralidade da Espanha com os vários núcleos, seja com a família palestina que tenta uma nova vida no país ou com a família de Marqueses. Temas dos mais diversos são abordados: Corrupção, homossexualidade, tráfico de drogas, xenofobia, HIV, aborto, e por incrível que pareça, todos bem executados.

O elenco tem uma química incrível, com o grande destaque para Itzan Escamilla (Las Chicas del Cable) no papel de Samuel, com sua inocência e garra para abraçar a oportunidade de estudar no Las Encinas e buscar uma vida mais digna para sua família, fugindo da escolha do irmão Nano (Jaime Lorente, o Denver de La Casa de Papel) que é um ex-presidiário ainda com contas a pagar.

Com uma trama adolescente e vontade de ser a “Rebelde” da Netflix, os oito episódios não poupa o espectador de cenas calientes, com direito até a triângulos amorosos. Elite consegue ser um drama novelesco e ao mesmo tempo investigativo, de tirar o fôlego. Talvez a mistura perfeita entre Rebelde, Gossip Girl e How To Get Away With Murder.

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