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Em uma França do século XIX, uma família nobre fica honrada quando um capitão do exército do imperador pede a mão de sua filha caçula em casamento. Infelizmente, uma guerra na Áustria requisita a presença do comandante militar, que parte para a batalha. Ao partir, ele promete que escreverá para sua noiva todos os dias, o que logo prova-se uma mentira. Tomada por uma pneumonia, a jovem Pauline depende de algo que lhe dê vontade de viver. Eis que sua irmã mais velha, Elisabeth, forja cartas como se fosse o noivo para que a irmã se recupere logo. Poderia ser facilmente uma comédia da Globo com Leandro Hassum e Tatá Werneck, mas no fim das contas é só O Retorno do herói.
A trama parece ter uma virada interessante quando Elisabeth decide matar o capitão Charles Neuville e deixar sua irmã livre pra viver a vida. 3 anos depois de sua partida, o militar volta como um desertor e sem um vintém no bolso. A irmã mais velha decide então pedir que ele parta e não fale mais com sua caçula, mas é óbvio que Neuville toma a decisão contrária.
O desertor então finge que sobreviveu na guerra e decide fingir que as cartas de Elisabeth são verdadeiras e encanta os membros da nobreza de sua cidade com a ficção criada.
Com uma trama digna de um domingo maior, era de se esperar que as atuações pudessem destacar mais o longa metragem. Infelizmente, Jean Dujardin, conhecido do grande público por O Artista e Lobo de Wall Street, entrega uma atuação regular e pouco memorável de um personagem levemente carismático. Mélainie Laurent por sua vez tem espasmos de atuação como a irmã mais velha da família Beaugrand, mas o roteiro não ajuda com que ela desenvolva esses momentos.
O filme não é nem um pouco surpreendente e entrega aquilo que você pode imaginar depois de ver apenas um trailer. Sem destaque, O Retorno do Herói passa como uma comédia repetitiva e que dificilmente ficará na sua memória.
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